Contrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Decker, Gabriela
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/38136
Resumo: Orientadora : Marcio R. Pie
id UFPR_3812c9d9b02d40adb605a298595d6607
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/38136
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Decker, GabrielaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e ConservaçãoPie, Marcio Roberto2015-07-22T18:56:08Z2015-07-22T18:56:08Z2015http://hdl.handle.net/1884/38136Orientadora : Marcio R. PieDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa: Curitiba, 20/03/2015Inclui referênciasÁrea de concentraçãoResumo: Os gradientes de diversidade de espécies possivelmente estão entre os fenômenos mais comuns e menos conhecidos da ecologia. Os padrões espaciais de diversidade são resultado da interação de processos ecológicos e evolutivos. Em particular, a hipótese de conservação tropical de nicho é uma abordagem que explica com a conservação de nicho pode explicar os gradientes de riqueza de espécies face das mudanças climáticas ao longo do tempo evolutivo. A hipótese é baseada nas premissas de que climas mais quentes foram mais difundidos no passado e de que muitos grupos de espécies se originam em condições tropicais e tiveram dificuldade em entrar em novas condições de clima temperado, devido à conservação de suas características ecológicas. Comumente, esta hipótese é testada por testes que correlacionam características ambientais e filogenéticas, tais como a idade dos clados. Por exemplo, comunidades temperadas e regiões desérticas menos diversas tendem a conter mais espécies de clados derivados, enquanto as áreas tropicais quentes e úmidas suportam espécies de clados mais basais. Isto reflete a incapacidade de muitos clados que inicialmente evoluíram sob condições mais úmidas e quentes, em se adaptar às mudanças climáticas em escalas continentais, tendo assim, sobrevivido em áreas onde a alta precipitação e vegetação abundante persistiram. Neste estudo, nós testamos esses cenários utilizando dados da idade das espécies (inferida pelo respectivo tempo divergência do ancestral comum mais recente) para avaliar as diferenças entre correlatos ecológicos de riqueza de espécies novas e espécies antigas. O estudo incluiu cinco clados de mamíferos terrestres - Marsupiais, Primata, Chiroptera, Artiodactyla, e Carninora. Espécies que divergiram antes ou depois de 10 Mya de seu ancestral comum mais recente foram categorizadas como novas ou antigas, respectivamente. Este idade divide períodos com histórias climáticas notavelmente distintas. Neste estudo, nós verificamos que as diferenças nos correlatos ecológicas das espécies de novas e antigas de mamíferos são altamente dependentes da escala taxonômica, sugerindo que o grau de conservação de nicho é variável entre os clados. Desta forma, as idiossincrasias dos clados são relevantes, ressaltando que é preciso ter precaução em fazer previsões gerais a partir de conclusões alcançadas para grupos mais específicos. O nosso estudo desafia a visão tradicional de que a conservação de nicho é um fator fundamental na estruturação dos padrões de riqueza de espécies. Palavras-chave: riqueza de espécies, correlatos ecológicos, idade das espécies, conservação de nicho.Abstract: Geographical patterns of diversity and the uneven distribution of species over space are possibly the most ubiquitous and the least understood phenomena in ecology. Recently, the tropical niche conservatism hypothesis has been invoked to explain latitudinal diversity patterns the tropical niche conservatism. This integrative approach outlines how niche conservatism explains contemporary species richness gradients in the face of climate change over evolutionary time. This hypothesis is based on the premises that warmer climates were more widespread in the past, many extant groups originated in tropical conditions and species experienced difficulty to break into new temperate-zone conditions due to conservatism in their ecological requirements. A common test of tropical niche conservatism hypothesis is to examine correlations between environmental and phylogenetic characteristics such as average taxon age. For instance, less diverse temperate communities and desert regions tend to contain more species from derived clades, while warm and wet tropical areas support species from more basal clades, reflecting the inability of many clades that initially evolved under wetter and warmer conditions to adapt to continental-scale climate change, having survived in areas where high precipitation and abundant vegetation persisted. In this study, we tested those scenarios using neontological data to assess differences in ecological predictors of species richness in old versus new species. We include five large terrestrial mammal clades in the analyses - Marsupialia, Primates, Chiroptera, Artiodactyla, and Carnivora - with each species being categorized as either old or new relative to its time for the most recent common ancestor (TMRCA) being above or below 10 Mya, an age that divides periods of markedly different climatic histories. In this study, we found that the differences in ecological correlates of old and new mammal species are highly dependent on the taxonomic scale suggesting that the degree of niche conservatism is variable among distinguished mammal clades. Therefore, idiosyncrasies of clades are important and care must be taken in making more general conclusions from results reached for a specific group. Our study challenges the traditional view that niche conservatism is the main driver underlying the ubiquitous climate-richness pattern. Keywords: species richness, ecological correlates, species ages, niche conservatism.48f. : grafs., tabs., algumas color.application/pdfDisponível em formato digitalEcologiaContrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILR - D - GABRIELA DECKER.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1357https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/38136/1/R%20-%20D%20-%20GABRIELA%20DECKER.pdf.jpgaaa47b04b198323289a7ce0974245d18MD51open accessTEXTR - D - GABRIELA DECKER.pdf.txtExtracted Texttext/plain77107https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/38136/2/R%20-%20D%20-%20GABRIELA%20DECKER.pdf.txt17c943c87cc2cca5ca543cb57080bdf4MD52open accessORIGINALR - D - GABRIELA DECKER.pdfapplication/pdf2072107https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/38136/3/R%20-%20D%20-%20GABRIELA%20DECKER.pdf196f7bb932e9bf7b66efbaa826322ebcMD53open access1884/381362015-11-24 09:10:40.924open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/38136Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082015-11-24T11:10:40Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Contrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferos
title Contrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferos
spellingShingle Contrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferos
Decker, Gabriela
Ecologia
title_short Contrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferos
title_full Contrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferos
title_fullStr Contrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferos
title_full_unstemmed Contrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferos
title_sort Contrastando determinantes ecológicos da riqueza de espécies novas e antigas de mamíferos
author Decker, Gabriela
author_facet Decker, Gabriela
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
dc.contributor.author.fl_str_mv Decker, Gabriela
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pie, Marcio Roberto
contributor_str_mv Pie, Marcio Roberto
dc.subject.por.fl_str_mv Ecologia
topic Ecologia
description Orientadora : Marcio R. Pie
publishDate 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-07-22T18:56:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-07-22T18:56:08Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1884/38136
url http://hdl.handle.net/1884/38136
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.pt_BR.fl_str_mv Disponível em formato digital
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 48f. : grafs., tabs., algumas color.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/38136/1/R%20-%20D%20-%20GABRIELA%20DECKER.pdf.jpg
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/38136/2/R%20-%20D%20-%20GABRIELA%20DECKER.pdf.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/38136/3/R%20-%20D%20-%20GABRIELA%20DECKER.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv aaa47b04b198323289a7ce0974245d18
17c943c87cc2cca5ca543cb57080bdf4
196f7bb932e9bf7b66efbaa826322ebc
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801860397576224768