Análise estrutural do Intervalo Permiano-Jurássico da Bacia do Parnaíba - Região de Araguaína (TO)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spisila, André Luis
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/34949
Resumo: Orientador : Prof. Dr. Eduardo Salamuni
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spelling Spisila, André LuisSalamuni, EduardoCury, Leonardo FadelRostirolla, Sidnei PiresUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em Geologia2018-07-30T20:38:48Z2018-07-30T20:38:48Z2011https://hdl.handle.net/1884/34949Orientador : Prof. Dr. Eduardo SalamuniCo-orientadores : Prof. Dr. Leonardo Fadel Cury, Prof. Dr. Sidnei Pires RostirollaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 27/04/2011Bibliografia: fls. 109-115Área de concentração: Geologia exploratoriaResumo: Este trabalho refere-se à análise estrutural da Bacia do Parnaíba, em sua porção oeste, entre os municípios de Araguaína (TO) e Carolina (MA), em uma área de aproximadamente 10.000 km2. São utilizados dados bibliográficos, interpretações de imagens de sensores remotos e descrição de afloramentos. A Bacia do Parnaíba compreende uma área de 600.000 km2 e sua origem e evolução estão relacionadas à formação da Plataforma Sul-Americana, através de riftes precursores associados ao Lineamento Transbrasiliano. A bacia apresenta cinco sequências deposionais, com a sequência Siluriana representada pelo Grupo Serra Grande que compreende as formações Ipu, Tianguá e Jaicós, a sequência Mesodevoniana- Eocarbonífera, denominada como Grupo Canindé, apresenta as formações Itaim, Pimenteiras, Cabeças, Longá e Poti. O Grupo Balsas contém as formações Piauí, Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba, constituindo a sequência Neocarbonífera-Eotriássica, a sequência jurássica é representada pela Formação Pastos Bons, compreendida entre dois eventos magmáticos, correspondentes as rochas das formações Mosquito e Sardinha, que estão associados à abertura do Atlântico Norte e Sul, respectivamente. A sequência que encerra a deposição da bacia é a Cretácea, com as formações Codó, Grajaú, Corda e Itapecuru. A análise de imagens de sensores remotos, realizada em imagens SRTM, CBERs e fotografias aéreas nas escalas 1:800.000 a 1:60.000, com o auxílio de dados geofísicos, permitiu a construção de um arcabouço estrutural da região. Em campo, foi realizado o levantamento de seções estratigráficas em litotipos das formações Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba, além da descrição de rochas ígneas da Formação Mosquito. A partir dos dados de falhas, sistema de juntas, zonas de cisalhamento, bandas de deformação, estrias e degraus, foram desenvolvidas as análises descritivas e cinemáticas, aplicados na análise de paleotensão, que resultaram na diferenciação de 4 fases de deformação distintas. A fase D1 é caracterizada pela deformação penecontemporânea a Formação Pedra de Fogo com transcorrências destrais de direção NW associados à falhas normais, inversas e dobramentos, gerados com a tensão 1 com direção N-S. A fase D2 é caracterizada através de bandas de deformação de direção NE, com cinemática destral e sinistral e componente extensional, geradas durante o Triássico. A intrusão das rochas da Formação Mosquito possivelmente está relacionada à fase de deformação D3 que apresenta caráter distensional de direção E-W e acarreta na geração de falhas normais de direção N-S com componente destral, associadas a transcorrências sinistrais de direção NE. A última e a mais recente fase de deformação reconhecida na área de estudo, compreende falhas normais e transcorrentes destrais de direção E-W e falhas transcorrentes destrais de direção NE, geradas através do 1 na posição E-W, e possivelmente está relacionada com a propagação de tensões da subducção Andina. Com base na distribuição espacial de lineamentos, é possível realizar testes da quantificação da anisotropia da dimensão fractal, bem como correlacionar com os campos de tensores propostos para a fase D4.Abstract: This study aims to present the structural analysis of western portion of Parnaiba Basin, between the cities of Araguaina (TO) and Carolina (MA), comprising an area of about 10.000 km². The methods that were used to reach the expected results were bibliographic data, interpretation of remote sensing imagery, geophysical data and description of outcrops. Parnaiba Basin comprises an area of 600,000 km2 and has its origin and evolution related to the formation of the South American Platform through precursors rifts associated with the Transbrasiliano Lineament. The basin shows five deposition sequences represented by the Silurian sequence with the Serra Grande Group (Ipu, Tianguá and Jaicós formations), Mesodevonian-Eocarboniferous sequence known as Canindé Group (Itaim, Pimenteiras, Cabeças, Longa and Poti formations), Neocarbonifera-Eotriássica sequence represented by Balsas Group (Piauí, Pedra de Fogo, Motuca e Sambaiba formations), and Jurassic sequence that contains the Pastos Bons formation between two magmatic events (Mosquito and Sardinha formations). The stratigraphic sequence that ends the deposition of the basin is the Cretaceous, with the Codó, Grajau, Corda and Itapecuru formations. The analysis of remote sensing imagery, held in SRTM images, CBERS images and aerial photographs in the 1:800.000 to 1:60.000 scales, with the aid of geophysical data, has allowed the construction of a basement in the region. The field works, allowed a stratigraphic study, followed by the formulation of sedimentary sections of Pedra de Fogo, Motuca and Sambaíba formation, beyond the description of igneous rocks of the Mosquito Formation. The faults, joints system, deformation bands, gooves and steps data, enables the development of descriptive and kinematic structural analysis, applied to the paleostress analysis, which resulted in the differentiation of four distinct deformation phases. The D1 phase is characterized by penecontemporaneous deformation on Pedra de Fogo Formation which is characterized by dextral transcurrent fault with NW direction associated with normal, reverses faults and folds, generated by the tensor ?1 with NS direction. The D2 phase is characterized by deformation bands with NE direction, with sinistral and dextral kinematics and extensional component, generated during the Triassic. The intrusion of rocks on the Mosquito Formation is probably related to the D3 deformation phase that shows extensional character of EW direction and results in the generation of normal faults with dextral component of NS direction, sinistral transcurrent fault associated with NE direction. The last deformation phase in the study area contains normal faults and dextral transcurrent faults of EW direction as well as dextral transcurrent faults with NE direction, with ?1 position in EW, and it is probably related to Andean subduction. Based on the spatial distribution of lineaments, it's possible to perform test about the quantification of the fractal dimension anisotropy, and correlate with the stress fields proposed for D4 phase.115f. : il. [algumas color.], grafs., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalTesesGeologia estruturalGeologia estratigraficaBacias (Geologia)GeologiaAnálise estrutural do Intervalo Permiano-Jurássico da Bacia do Parnaíba - Região de Araguaína (TO)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ANDRE LUIS SPISILA.pdfapplication/pdf4407356https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34949/1/R%20-%20D%20-%20ANDRE%20LUIS%20SPISILA.pdf913fce65013582455fedbcb314c37117MD51open accessTEXTR - D - ANDRE LUIS SPISILA.pdf.txtExtracted Texttext/plain208229https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34949/2/R%20-%20D%20-%20ANDRE%20LUIS%20SPISILA.pdf.txtefb776afe84384ddc091aa9208ff77afMD52open accessTHUMBNAILR - D - ANDRE LUIS SPISILA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1121https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34949/3/R%20-%20D%20-%20ANDRE%20LUIS%20SPISILA.pdf.jpg7827d9b6eb754b643a1fc299abd9777dMD53open access1884/349492018-07-30 17:38:48.756open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/34949Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082018-07-30T20:38:48Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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