A imunoistoquímica como fator prognóstico em tumores de Wilms

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Percicote, Ana Paula
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/25356
Resumo: Resumo: O nefroblastoma, ou tumor de Wilms, é a neoplasia renal mais freqüente na infância e corresponde a 98% dos tumores renais nesta faixa etária. Embora o prognóstico seja favorável para a maioria dos pacientes muitos evoluem para recidiva ou óbito. A caracterização de grupos de risco através de biomarcadores tem por objetivo adequar o tratamento ao grupo de risco e reduzir recidivas e óbitos. Entre os marcadores estão o WT1, p53, BCL-2, BAX e VEGFR1, relacionados a via apoptótica, reparo do DNA e neovascularização. A quiescina/sulfidril oxidase (QSOX1) parece participar da formação da matriz xtracelular e da via apoptótica. O objetivo deste estudo é avaliar a expressão imunoistoquímica da QSOX1 em amostras de nefroblastoma humano correlacioná-la a fatores prognósticos clínicopatológicos e demais marcadores imunoistoquímicos (WT1, p53, BCL-2, BAX e VEGFR1). Foram utilizadas 29 amostras de nefroblastomas, retiradas dos Serviços de Anatomia Patológica do Hospital Infantil Pequeno Príncipe e Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, com diagnósticos entre 1994 a 2007. Através da técnica de imunoistoquímica com as amostra em tissue microarray realizou-se análise comparativa entre a expressão imunoistoquímica destes marcadores e fatores prognósticos línico-patológicos. Quanto ao estadiamento a amostra é composta por 8 pacientes estadio I, 4 estadio II, 10 estadio III e 7 estadio IV. Anaplasia foi observada em 2 casos (6,9%). Em relação à evolução clínica, 5 pac entes foram a óbito (14,2%), 2 doentes apresentaram recidiva (6,9%), enquanto a maioria, 22 crianças (75,86%), apresentou-se livre de doença. Quanto ao risco, 4 eram de alto risco e 25 de risco intermediário. Com relação à expressão imunoistoquímica da QSOX1, não foram encontradas correlações significativas. Houve associação da expressão imunoistoquímica média de BCL-2 com a evolução clínica, sendo sua maior positividade encontrada no grupo livre de doença. Observamos, em relação ao BAX, tendência a associação a maior ositividade no grupo de estadio I. A expressão imunoistoquímica média e isolada de VEGFR1 nos componentes blastematoso e epitelial se associaram ao grupo de risco. Deste modo, a QSOX1 não se mostrou um bom marcador para discriminar grupos prognósticos. O BCL-2 foi capaz de separar grupos com evoluções clínicas diferentes, sendo mais expresso no grupo livre de doença. O BAX apresentou uma tendência para discriminar grupos com estadios diferentes, sendo mais expressa no estadio inicial e o VEGFR1 se mostrou útil em se associar ao grupo de risco.
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