Diagnostico da arborização de ruas da cidade do Recife
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/26006 |
Resumo: | Resumo: Os objetivos deste trabalho foram avaliar a arborização de ruas da cidade do Recife, analisar as técnicas utilizadas no estabelecimento daquela arborização e determinar entre as espécies utilizadas, as mais adequadas. No mapa oficial da cidade foram determinadas as ruas que eram arborizadas conforme o Levantamento Florístico da Cidade do Recife. Foram considerados 7 tamanhos diferentes de unidades de amostra, escolhendo-se a de 350 m x 560 m. A população potencial foi composta das 220 unidades de amostra que apresentavam pelo menos 30% de arborização. Dentro das unidades de amostra sorteadas, só as quadras que tinham pelo menos 1 árvore para cada 30 metros foram inventariadas. O inventário foi realizado com 8 unidades de amostras para um limite de erro de 10% e probabilidade de 95%. As características analisadas foram: espécies plantadas; distâncias do meio fio, das construções e entre as árvores; altura e projeção da fiação aérea; porte das árvores; altura da bifurcação; condição da árvore; danos físicos ao tronco e devido a poda; presença de pragas e doenças; cobertura e área de crescimento; necessidade de manutenção e regularidade de plantio. Os dados foram organizados e processados utilizando uma calculadora científica com programação estatística. Das 31 espécies encontradas nas ruas do Recife, apenas as 12 espécies mais plantadas contribuiram 94% da população amostral. Das 1259 árvores amostradas só 53 árvores (4,2%) foram de plantio irregular. As frequências de plantio de Cassia siamea (36,9%) e Licania tomentosa (16,6%) estão acima do recomendado. As distâncias do meio fio e das construções à árvore foram consideradas regulares, devendo a distância do meio fio á árvore, ser ampliada em locais de trânsito intenso. A altura da fiação aérea apresentou-se uniforme, verificando-se entretanto não ocorrer uma compatibilização desta com o porte das árvores. O espaçamento entre as árvores foi amplo de pequeno porte e pequeno para espécies de grande porte. Apenas 3 amostras apresentaram uma área média de crescimento maior ou igual a 1 m² e poucas vezes a área de crescimento era compatível com o porte e outras exigências da espécie. A condição da copa e tronco das árvores foi considerada boa, enquanto que 55,9% das árvores apresentaram raízes. A maioria das espécies apresentaram portes característica da idade adulta, provenientes de plantios antigos. Praticamente todas espécies apresentaram altura da bifurcação dentro dos padrões recomendados. Nenhuma espécie apresentou restrições quanto a floração e frutificação. Apenas 66,6% da população estava isenta de pragas. Cochonilhas e cupins causaram maiores prejuízos em Terminalia catappa e Delonix regia. A maioria absoluta das árvores (96,6%) estava isenta de doenças. Verificou-se apenas doenças de origem fúngica em algumas espécies e de origem abiótica só em Clitoria racemosa. A manutenção das árvores foi de modo geral deficiente devido a não observância das necessidades individuais e a execução dos tratos culturais por pessoas não habilitadas, carecendo de orientação ou supervisão. Cerca de 1/3 da população apresentou danos físicos ao tronco causados principalmente pela pouca conscientização da população. As três espécies mais adequadas para a arborização de ruas do Recife foram Tabebuia avellanedae, Filicium decipiens e Thespeiía populnea, necessitando porém de maiores e continuadas observações dos seus estágios de desenvolvimento Terminalia catappa e Ficus microcarpa são espécies que tiveram algumas restrições quanto ao seu uso, enquanto Prosopis juliflora e Pithecellobium dulce não foram recomendadas para plantios futuros. Os critérios metodológicos utilizados revelaram-se eficientes, práticos e precisos para atingir os objetivos propostos. |
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Batista, Daniela BiondiUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia FlorestalAraujo, Antonio Jose de, 1948-2013-06-25T14:56:07Z2013-06-25T14:56:07Z2013-06-25http://hdl.handle.net/1884/26006Resumo: Os objetivos deste trabalho foram avaliar a arborização de ruas da cidade do Recife, analisar as técnicas utilizadas no estabelecimento daquela arborização e determinar entre as espécies utilizadas, as mais adequadas. No mapa oficial da cidade foram determinadas as ruas que eram arborizadas conforme o Levantamento Florístico da Cidade do Recife. Foram considerados 7 tamanhos diferentes de unidades de amostra, escolhendo-se a de 350 m x 560 m. A população potencial foi composta das 220 unidades de amostra que apresentavam pelo menos 30% de arborização. Dentro das unidades de amostra sorteadas, só as quadras que tinham pelo menos 1 árvore para cada 30 metros foram inventariadas. O inventário foi realizado com 8 unidades de amostras para um limite de erro de 10% e probabilidade de 95%. As características analisadas foram: espécies plantadas; distâncias do meio fio, das construções e entre as árvores; altura e projeção da fiação aérea; porte das árvores; altura da bifurcação; condição da árvore; danos físicos ao tronco e devido a poda; presença de pragas e doenças; cobertura e área de crescimento; necessidade de manutenção e regularidade de plantio. Os dados foram organizados e processados utilizando uma calculadora científica com programação estatística. Das 31 espécies encontradas nas ruas do Recife, apenas as 12 espécies mais plantadas contribuiram 94% da população amostral. Das 1259 árvores amostradas só 53 árvores (4,2%) foram de plantio irregular. As frequências de plantio de Cassia siamea (36,9%) e Licania tomentosa (16,6%) estão acima do recomendado. 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Apenas 66,6% da população estava isenta de pragas. Cochonilhas e cupins causaram maiores prejuízos em Terminalia catappa e Delonix regia. A maioria absoluta das árvores (96,6%) estava isenta de doenças. Verificou-se apenas doenças de origem fúngica em algumas espécies e de origem abiótica só em Clitoria racemosa. A manutenção das árvores foi de modo geral deficiente devido a não observância das necessidades individuais e a execução dos tratos culturais por pessoas não habilitadas, carecendo de orientação ou supervisão. Cerca de 1/3 da população apresentou danos físicos ao tronco causados principalmente pela pouca conscientização da população. 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