Diagnóstico dos acidentes com arvores na cidade de Curitiba - PR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/24866 |
Resumo: | Com o objetivo de diagnosticar os acidentes que envolveram a arborização da cidade de Curitiba foram reunidas informações sobre as ocorrências registradas pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica (COPEL) e solicitações de remoção e poda feitas à Gerência de Arborização da Prefeitura Municipal de Curitiba, além das ocorrências vistoriadas "in loco" com base em formulário próprio. O período total de coleta das informações foi de setembro de 1995 a agosto de 1999. Segundo os dados agrupados dos relatórios de janeiro a dezembro de 1996, o tempo de desligamento da rede provocado pelas árvores foi de 1.268,2 horas ou 18,2 % do total. No período de setembro de 1995 a agosto de 1999 a freqüência média das ocorrências, somente na alta tensão, foi de 443 ou 58,0 % do total registrado. O período com maior freqüência média de interrupções na alta tensão (13,8 kV) e baixa tensão (127 e 220 V) foi dezembro a fevereiro. Na população analisada "in loco" foram registradas 139 ocorrências, com a participação de 36 espécies. Tipuana tipu com 20,1 % das ocorrência foi a espécie com maior freqüência, seguida por indivíduos da espécie Meila azedarach com 14,4 %. As ocorrências foram agrupadas em função da altura total dos indivíduos para a definição da relação com o port Cinqüenta e oito por cento dos acidentes foram provocados por árvores de grande altura. Entre as espécies pequenas a Lagerstroemia indica foi responsável por 27,3 % das ocorrências, entre as médias Meila azedarach com 28,6 e entre as grandes Típuana tipu com 27,5 %. Das 35 espécies registradas 15 provocaram danos na rede de energia elétrica; das 32 interrupções ocorridas, 30 ou 93,8 % foram provocadas por galhos que caíram ou encostaram na rede, sendo que 28 árvores ou 87,5 % estavam localizadas exatamente sob a rede. A altura média das árvores localizadas sob a rede foi de 11, 2 m; a poda aplicada em 28 casos foi para liberar a fiação e apenas 3 receberam podas de condução. Acidentes envolvendo apenas galhos foram registrados em 118 casos e o vento foi o principal responsável por esses acidentes (72,0 %). O rompimento do galho, em 55,5% dos casos ocorreu na bifurcação, em 43,6% na parte superior do galho e apenas 1,7% no tronco. A espécie Tipuana tipu apresentou 100% dos casos com rompimento na bifurcação, seguida pela espécie Mella azedarach com 77,8%. Foi também observado que em todas as ocorrências de rompimento na bifurcação de Típuana típu havia uma mancha escura na parte interna do galho. Conflitos entre as árvores, as redes de distribuição de energia elétrica e as estruturas urbanas foram identificados. A escolha das espécies baseada no conhecimento das suas características silviculturais, o treinamento técnico dos executores e o comprometimento das gerências são necessários para a redução dos acidentes e o sucesso da arborização urbana. |
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