Estudo dos mecanismo de ações envolvidos no aumento de tensão basal induzido pelo Eugenol em tecido atrial de ratos
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/35397 |
Resumo: | Orientador : Dr. Rosalvo Tadeu H. Fogaça |
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Olivoto, Robson RuizUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e MolecularFogaça, Rosalvo Tadeu Hochmuller, 1956-2018-04-20T18:51:55Z2018-04-20T18:51:55Z2014http://hdl.handle.net/1884/35397Orientador : Dr. Rosalvo Tadeu H. FogaçaTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 26/22/2014Inclui referênciasÁrea de concentração : FisiologiaResumo: O eugenol, é um óleo essencial, extraído do cravo da índia e tem ampla utilização na odontologia e na indústria alimentícia. Dados da literatura demonstram que, em papilares intactos, o Eugenol em altas concentrações (5 mM), induz o aumento da tensão de repouso. O mesmo pode ser observado em preparações de células musculares esqueléticas permeabilizadas, sendo, tais contrações, parcialmente inibidas por 2-APB, um bloqueador de IP3R. Neste trabalho avaliamos se a capacidade do Eugenol em aumentar a tensão de repouso de trabéculas de músculo atrial é independente de Ca2+. Foram utilizados ratos Wistar (250-300g) e anestesiados por inalação de éter etílico. Após toracotomia, os corações foram removidos e perfundidos com solução de Ringer para a dissecação adequada. Após serem dissecadas, as trabéculas, foram imersos em cubas de 2,5 ml (Ringer 28?1°C), gaseificados (oxigênio), pH 7,4. Na técnica de trabéculas intactas, os átrios foram estimulados por pulsos retangulares (0,5 Hz). Na técnica de fibras permeabilizadas (skinned fibers), as trabéculas foram dissecadas em Solução R (tabela 1), em seguida permeabilizadas por saponina e/ou Triton X-100. Em trabéculas intactas, uma curva concentração-resposta ao Eugenol foi realizada em solução de Ringer Normal. Os experimentos com trabéculas atriais intactas foram repetidos utilizando-se bloqueadores de canais liberadores de Ca2+ do RS na ausência e na presença de Eugenol, em solução Ringer Normal e Ringer zero-Ca2+. Na presença de Procaína e Rianodina, bloqueadores da liberação de Ca2+ do RS, tanto em Ringer normal quanto em Ringer zero-Ca2+, o Eugenol foi capaz de induzir aumento da tensão de repouso. A inibição total da capacidade do eugenol em aumentar a tensão de repouso foi possível com a utilização do BDM, um inibidor da ciclização das proteínas contráteis. Após o esgotamento do RS pela cafeína, em solução Ringer zero-Ca2+, o eugenol foi capaz de aumentar a tensão de repouso. Os dados sugerem que a vai pela qual atua o eugenol é independente de Ca2+ armazenado no RS, porém é resultado de um estado ativo de ciclização da pontes cruzadas. Em trabéculas permeabilizadas, o vermelho de rutênio não foi capaz de inibir o aumento da tensão de repouso. Da mesma forma que em trabéculas intactas o BDM foi capaz de reverter a tensão de repouso induzida por eugenol. Mesmo na presença de alta concentração de EGTA o eugenol é capaz de induzir aumento da tensão de repouso. Quando as trabéculas foram permeabilizadas por Triton X-100 a tensão de repouso é revertida, o mesmo foi observado que as trabéculas foram permeabilizadas por saponina por 80 minutos. O tratamento com colchicina potencializou os efeitos do eugenol. Os resultados dos experimentos com arsenito, sugerem, que uma das vias pela qual atua o eugenol é através da inibição da p38 MAPk, e o experimentos com dosagem de ATP indicam que outra possível via de atuação do eugenol seja através da redução deste composto em solução. Os resultados, em conjunto, indicam que a atuação do eugenol não é diretamente nas proteínas contrateis, atua por uma via independente de Ca2+, parece atuar por uma via celular, que pode estar associada aos microtúbulos. Como parece, o eugenol, não atua por uma única via, segundos nossos resultados, ele pode atuar através da via da p38 MAPk e via redução de ATP livre.Abstract: The eugenol, is an essential oil extracted from cloves , and is widely used in dentistry and in the food industry . Literature data show that in intact papillary, the eugenol at high concentrations (5 mM), induces the increase in resting tension . The same can be observed in preparations of permeabilized skeletal muscle cells, and such contractions, partially inhibited by 2-APB, a blocker of IP3R. In this work we evaluated the ability of eugenol to increase the resting tension of atrial trabeculae muscle is independent of Ca2+. Wistar rats (250 -300g) rats were used and anesthetized by inhalation of diethyl ether. After thoracotomy, the hearts were removed and perfused with Ringer's solution for proper dissection. After being dissected, the trabeculae were immersed in 2.5 ml tubs (Ringer 28?1°C) aerated (oxygen ) pH 7.4. In the technique of intact trabeculae, the atria were stimulated by rectangular pulses (0.5Hz). In the technique of permeabilized fiber (skinned fibers) trabeculae were dissected Solution R (Table 1) then permeabilized by saponin and/or Triton X-100. In intact trabeculae a concentration-response curve to eugenol was carried out in normal Ringer solution. The experiments with intact atrial trabeculae were repeated using channel blockers releasing Ca2+ from the SR in the absence and presence of eugenol in normal ringer's and free-Ca2+ ringer solution. In the presence of Procaine and Ryanodine, blocking the release of Ca2+ from the SR, both in normal ringer's and free-Ca2+ ringer solution, eugenol was able to induce an increase in resting tension. A total inhibition of the ability of eugenol increase in resting tension was possible with the use of BDM, an inhibitor of cyclization of contractile proteins. After the exhaustion of the stock of Ca2+ from SR by caffeine in free-Ca2+ ringer solution, eugenol was able to increase the resting tension. The data suggest that the will acts by which eugenol is independent of Ca2+ stored in the SR, but is the result of an active state cyclization of cross-bridges. In permeabilized trabeculae, the ruthenium red was not able to inhibit the increase in resting tension. Just as in intact trabeculae BDM was able to reverse the resting tension induced eugenol. Even in the presence of high concentration of EGTA eugenol is able to induce an increase in resting tension. When the trabeculae were permeabilized by Triton X-100 resting tension is reversed, it was observed that the trabeculae were permeabilized by saponin for 80 minutes. Treatment with colchicine potentiate the effect of eugenol. The results of experiments with arsenite suggest that one of the ways in which eugenol is acting via inhibition of p38 MAPK and the ATP measurement experiments indicate that another possible way of action of eugenol is by reducing this compound in solution. The results together indicate that the activity of eugenol is not directly on the contractile proteins, acts by a Ca2+ independent pathway, appears to act by a cellular pathway that may be associated with microtubules. As it seems, eugenol, does not act through a single wire, second our results, it can act through the p38 MAPK pathway and via reduction of free ATP.144f. : il. algumas color., tabs., grafs.application/pdfDisponível em formato digitalTesesEugenolMiocárdioCitologia e biologia celularBiologia molecularEstudo dos mecanismo de ações envolvidos no aumento de tensão basal induzido pelo Eugenol em tecido atrial de ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - ROBSON RUIZ OLIVOTO.pdfapplication/pdf2457799https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35397/1/R%20-%20T%20-%20ROBSON%20RUIZ%20OLIVOTO.pdf73d05e5bfe4f03f7fa18de99e6ed9cbcMD51open accessTEXTR - T - ROBSON RUIZ OLIVOTO.pdf.txtExtracted Texttext/plain255515https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35397/2/R%20-%20T%20-%20ROBSON%20RUIZ%20OLIVOTO.pdf.txt63a45e3e36f0a9c9a1d0b18266ebbcf5MD52open accessTHUMBNAILR - T - ROBSON RUIZ OLIVOTO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1269https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35397/3/R%20-%20T%20-%20ROBSON%20RUIZ%20OLIVOTO.pdf.jpgba142e75bd756796d4751b45a113f4c2MD53open access1884/353972018-04-20 15:51:55.641open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/35397Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082018-04-20T18:51:55Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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