Complicações tardias após transplante de células-tronco hematopoéticas em pacientes pediátricos com leucemia aguda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marinho, Daniela Hespanha, 1977-
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/66060
Resumo: Orientadora: Profª. Dra. Carmem Maria Sales Bonfim
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spelling Marinho, Daniela Hespanha, 1977-Boguszewski, Margaret C. S. (Margaret Cristina da Silva), 1964-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescenteBonfim, Carmem Maria Sales2022-02-23T20:00:08Z2022-02-23T20:00:08Z2019https://hdl.handle.net/1884/66060Orientadora: Profª. Dra. Carmem Maria Sales BonfimCoorientadora: Profª Dra Margaret Cristina da Silva BoguszewskiTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa : Curitiba, 29/11/2019Inclui referências: p. 123-141Área de concentração: Hemato-Oncologia e Genética PediátricaResumo: O número de sobreviventes ao longo prazo do transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) aumentou rapidamente nos últimos anos, e com isso a atenção expandiu-se para as complicações tardias e qualidade de vida após este procedimento. O objetivo deste estudo foi analisar as complicações tardias, recaída, sobrevida, causas de morte e qualidade de vida de crianças que sobreviveram pelo menos dois anos depois do TCTH. Foram analisados 101 pacientes menores de 18 anos de idade com leucemia aguda do Complexo Hospital de Clínicas - Universidade Federal do Paraná, que sobreviveram pelo menos dois anos depois do TCTH entre 1981 e 2015. Prontuários médicos e consulta atual foram utilizados para detectar a ocorrência de efeitos físicos tardios. Para avaliar a qualidade de vida utilizaram-se questionários conforme a idade atual do paciente. A mediana da idade no TCTH foi de 10,8 anos (1,4 - 17,9) e a mediana de acompanhamento foi de 5,9 anos (2,0 - 29,0). A incidência cumulativa de recaída aos cinco anos de transplante foi 27,5% (IC 95%, 18,6% a 36,4%). A incidência cumulativa de doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) crônica aos dois anos foi 21,8% (IC 95%, 13,7% a 29,8%). A sobrevida global aos cinco anos foi de 68,9% (IC 95%, 57,7% a 77,7%). Pacientes com alto risco para recaída na época do transplante e aqueles que recaíram após o transplante foram associados com risco aumentado para mortalidade. Das 30 mortes, recaída foi a principal causa. Dos 101 pacientes, 72 (71,3%) apresentaram efeitos tardios e aqueles que transplantaram há mais tempo apresentaram mais complicações. Pacientes que receberam regimes baseados em irradiação corporal total desenvolveram mais efeitos tardios (p = 0,01) e mais complicações endocrinológicas (p = 0,02). As complicações endócrinas foram as sequelas tardias mais comuns encontradas neste estudo. Para sobreviventes crianças, idade ao TCTH, idade na última visita, tempo do TCTH até a última visita, sexo, doador e DECH não influenciaram na qualidade de vida. Para sobreviventes adultos, idade a idade na última visita influenciou no impacto financeiro; sexo, doador e DECH não influenciaram na qualidade de vida. O presente estudo confirma a alta taxa de complicações tardias depois de TCTH pediátrico e reforça a importância de seguimentos ao longo prazo. Palavras-chaves: Transplante de células-tronco hematopoéticas. Complicações. Leucemia aguda. Criança. Qualidade de vida.Abstract: The number of long-term surviving hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) recipients has increased steadily, and attention has now extended to the late complications and quality of life after this procedure. The objective of this study was to report late complications, relapsed, overall survival, causes of death and quality of life of children who survived at least two years after HSCT. We analysed outcomes of 101 patients younger than 18 years of age from Complexo Hospital de Clinicas - Universidade Federal do Paraná who survived at least two years after HSCT for acute leukemia between 1981 and 2015. Medical records and visits were were used to detect the occurrence of physical late effects. Based on patient age, different questionnaries were used to assess quality of life. The median follow-up was 5.9 years (2.0 - 29.0); median age at follow-up was 17.5 years (2.98 - 39.0). Five-year cumulative incidence of relapse was 27.5% (95% CI, 18.6% to 36.4%). Two-year cumulative incidence of chronic graft-versus-host disease (GVHD) was 21.8% (95% CI, 13.7% to 29.8%). Five-year overall survival was 68.9% (95% CI, 57.7% to 77.7%). Patients at high risk of relapse at the time of HSCT and those relapsed after transplantation were associated with increased risk of mortality. Of 30 deaths, relapse was the leading cause (80%). Of the 101 patients, 72 patients (71.3%) presented late effects and who transplanted more time ago had more complications Patients who received TBI-based regimen developed more late effects (p = 0.01) and more endocrinological complications (p = 0.02). The adverse endocrine complications were the most common late sequelae found in this study. For child survivors, age at HSCT, age at last visit, time from HSCT to last visit, gender, donor and GVHD did not influence to quality of life. For adult survivors, age at last visit influenced to financial impact; gender, donor and GVHD did not influence to quality of life. The current study confirms the high burden of late complications after pediatric HSCT and underlines the importance of extended follow-up. Keywords: Hematopoietic stem cell transplantation. Complications. Acute leukemia. Children. Quality of life.202 p. : il. (algumas color.).application/pdfTransplante de células-tronco hematopoéticasLeucemiaPediatriaComplicações tardias após transplante de células-tronco hematopoéticas em pacientes pediátricos com leucemia agudainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - DANIELA HESPANHA MARINHO.pdfapplication/pdf8510842https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/66060/1/R%20-%20T%20-%20DANIELA%20HESPANHA%20MARINHO.pdfcdafee826b5a249c45a6303cf5df2571MD51open access1884/660602022-02-23 17:00:08.905open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/66060Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-02-23T20:00:08Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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