Preparação de fertilizante potassico de liberação lenta a partir de rejeitos de xisto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/34669 |
Resumo: | Resumo: A preocupação mundial com a escassez dos recursos naturais não renováveis é cada vez maior. Nesse contexto, adquirem importância os elementos e compostos químicos indispensáveis a produção agrícola, como os fertilizantes. No caso do Brasil a preocupação ainda é maior pois determinados compostos, como o KC1, dependem quase que exclusivamente de importações para atender a demanda pelos agricultores; 90% de todo o KC1 consumido é proveniente de importação, somente 10% é de produção nacional. O crescimento da população e da produção industrial fazem com que se aumente a produção de alimentos e produtos industrializados, para atender a demanda. Como conseqüência direta, há um aumento na produção de resíduos industriais bem como intensificação dos cultivos nas áreas agrícolas, predispondo a uma maior degradação dos solos, favorecendo a diminuição da fertilidade destes. A manutenção da estrutura e da fertilidade dos solos, bem como a preservação ambiental, são pontos fundamentais para a agricultura e a indústria moderna. A produção de um silicato de potássio e magnésio para ser utilizado como um fertilizante de liberação lenta de potássio usando rejeitos do processo (PETROSIX) de industrialização do xisto, finos de xisto, calxisto e K2C03 para complementar a quantidade estequiométrica de potássio, foi estudada. Dados de termogravimetria (TG) e calorimetria diferencial de varredura (CDV) da mistura mostraram queima da matéria orgânica em ± 350°C assim como outras reações de decomposição e formação entre 400° e 800°C. Após esta temperatura não é possível observar mais nenhuma reação. Dados de difração de raios-X (DRX) e infravermelho com transformada de Fourier (IVTF) do produto são apresentados, mostrando serem compatíveis com a presença do silicato meta estável Kalsilita a-K^MgSisOg. A mistura reacional com excesso de calxisto e K2COj , calcinada à 900°C por 180 minutos, produziu um fertilizante silicato de potássio (a- K2MgSh08) com 23% em termos de K20 solúvel em uma solução aquosa de 0.1 mol/L de ácido cítrico e 7% em termos de K2O solúvel em água. |
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Tessaro, Luis CarlosUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência do SoloMangrich, Antonio Salvio, 1939-2014-01-24T20:26:08Z2014-01-24T20:26:08Z1998http://hdl.handle.net/1884/34669Resumo: A preocupação mundial com a escassez dos recursos naturais não renováveis é cada vez maior. Nesse contexto, adquirem importância os elementos e compostos químicos indispensáveis a produção agrícola, como os fertilizantes. No caso do Brasil a preocupação ainda é maior pois determinados compostos, como o KC1, dependem quase que exclusivamente de importações para atender a demanda pelos agricultores; 90% de todo o KC1 consumido é proveniente de importação, somente 10% é de produção nacional. O crescimento da população e da produção industrial fazem com que se aumente a produção de alimentos e produtos industrializados, para atender a demanda. Como conseqüência direta, há um aumento na produção de resíduos industriais bem como intensificação dos cultivos nas áreas agrícolas, predispondo a uma maior degradação dos solos, favorecendo a diminuição da fertilidade destes. A manutenção da estrutura e da fertilidade dos solos, bem como a preservação ambiental, são pontos fundamentais para a agricultura e a indústria moderna. A produção de um silicato de potássio e magnésio para ser utilizado como um fertilizante de liberação lenta de potássio usando rejeitos do processo (PETROSIX) de industrialização do xisto, finos de xisto, calxisto e K2C03 para complementar a quantidade estequiométrica de potássio, foi estudada. Dados de termogravimetria (TG) e calorimetria diferencial de varredura (CDV) da mistura mostraram queima da matéria orgânica em ± 350°C assim como outras reações de decomposição e formação entre 400° e 800°C. Após esta temperatura não é possível observar mais nenhuma reação. Dados de difração de raios-X (DRX) e infravermelho com transformada de Fourier (IVTF) do produto são apresentados, mostrando serem compatíveis com a presença do silicato meta estável Kalsilita a-K^MgSisOg. A mistura reacional com excesso de calxisto e K2COj , calcinada à 900°C por 180 minutos, produziu um fertilizante silicato de potássio (a- K2MgSh08) com 23% em termos de K20 solúvel em uma solução aquosa de 0.1 mol/L de ácido cítrico e 7% em termos de K2O solúvel em água.application/pdfFertilizantes potassicosResíduos industriaisXistoTesesPreparação de fertilizante potassico de liberação lenta a partir de rejeitos de xistoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALD - LUIS CARLOS TESSARO.pdfapplication/pdf10742493https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34669/1/D%20-%20LUIS%20CARLOS%20TESSARO.pdfb5570de206cefae1d85849d500a450d5MD51open accessTEXTD - LUIS CARLOS TESSARO.pdf.txtD - LUIS CARLOS TESSARO.pdf.txtExtracted Texttext/plain106957https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34669/2/D%20-%20LUIS%20CARLOS%20TESSARO.pdf.txt1fdf35ff2c274e1f6a0c6e6fc0e57d14MD52open accessTHUMBNAILD - LUIS CARLOS TESSARO.pdf.jpgD - LUIS CARLOS TESSARO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1295https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34669/3/D%20-%20LUIS%20CARLOS%20TESSARO.pdf.jpg799cb069309b3fb2e81cb4eddc1b607fMD53open access1884/346692016-04-07 03:43:49.243open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/34669Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T06:43:49Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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