Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARRETO, Marcos Rodrigues;
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: EITERER, Edylaine
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/70515
Resumo: O artigo aborda o processo de construção discursiva de dominação da ditadura empresarial-militar instaurada no Brasil em 1964, e suas ações repressivas, através das quais foram criadas reformatórios, casas de tortura e centros de formação militar para grupos indígenas. Foca nas dinâmicas de resistência desenvolvidas atualmente para sobrevivência das memórias da militância e resistência política em face aos mecanismos de opressão de Estado. Destaca a importância da percepção do conceito de justiça de transição, e das possibilidades de reparação simbólica. A partir de movimentos sociais que concebem uma cadeia de disputas, no que compete ao direito à memória - que podem ser sociais, políticas ou culturais - assim como da abertura dos arquivos, emergem novos testemunhos, sujeitos e histórias. Estes espaços, em que documentos e edificações de novos museus de consciência, locais onde antes funcionaram centros de tortura e formação militar para grupos indígenas, são pensados como lugares de memória.
id UFPR_57b621f534b5ee456e956a3c3c4ed1ec
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/70515
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling BARRETO, Marcos Rodrigues;EITERER, EdylaineCONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA, 71964-19852021-05-03T18:35:29Z2021-05-03T18:35:29Z2015-10-06https://hdl.handle.net/1884/70515O artigo aborda o processo de construção discursiva de dominação da ditadura empresarial-militar instaurada no Brasil em 1964, e suas ações repressivas, através das quais foram criadas reformatórios, casas de tortura e centros de formação militar para grupos indígenas. Foca nas dinâmicas de resistência desenvolvidas atualmente para sobrevivência das memórias da militância e resistência política em face aos mecanismos de opressão de Estado. Destaca a importância da percepção do conceito de justiça de transição, e das possibilidades de reparação simbólica. A partir de movimentos sociais que concebem uma cadeia de disputas, no que compete ao direito à memória - que podem ser sociais, políticas ou culturais - assim como da abertura dos arquivos, emergem novos testemunhos, sujeitos e histórias. Estes espaços, em que documentos e edificações de novos museus de consciência, locais onde antes funcionaram centros de tortura e formação militar para grupos indígenas, são pensados como lugares de memória.CEVÓtimo13p.monochromereplicaAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMEMÓRIA;INDÍGENAS;JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO.Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenakinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8810https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/70515/2/license_rdff337d95da1fce0a22c77480e5e9a7aecMD52open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1978https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/70515/3/license.txt4e2291b09c4c69b79aca5a09fcb7b29bMD53open accessORIGINALBARRETO; EITEINER 1535.pdfBARRETO; EITEINER 1535.pdfapplication/pdf113833https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/70515/1/BARRETO%3b%20EITEINER%201535.pdf97a6ca1e9d5596bd38e13d1865bb3b45MD51open access1884/705152021-05-03 15:35:29.6open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/70515TElDRU7Dh0EgUEFSQSBTVUJNSVNTw4NPIERFIElURU5TIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBESUdJVEFMIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZQUgoKTElDRU7Dh0EgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gbsOjby1leGNsdXNpdmEgZG8gdGlwbyBDQy1CWQoKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIGUvb3UKcHJvcHJpZXTDoXJpbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpIGdhcmFudGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8KUGFyYW7DoSAoVUZQUikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbwpkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlIC8gb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIG9iamV0byBkaWdpdGFsIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8KdG9kb3Mgb3MgbWV0YWRhZG9zKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8gZW0gdmVyc8OjbyBpbXByZXNzYSBlIGVtIGZvcm1hdG8KZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGFvIMOhdWRpbyBvdQp2w61kZW8uCgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZQUiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgbwpvYmpldG8gZGlnaXRhbCBkZSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIG3DqWRpbyBvdSBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVGUFIgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3RlCm9iamV0byBkaWdpdGFsLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFja3VwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KCgpEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIHZvY8OqCnRlbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIFZvY8OqCnRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgc3VibWlzc8OjbyBuw6NvIGluZnJpbmdlIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzCmRlIHRlcmNlaXJvcy4KCgpTZSBvIG9iamV0byBkaWdpdGFsIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIGRldMOpbSBvCmRpcmVpdG8gYXV0b3JhbCwgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvCmRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBjb25jZXNzw6NvIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EgZSBxdWUgbwptYXRlcmlhbCBxdWUgw6kgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIMOpIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUKcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gZS9vdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uCgoKU2UgbyBpdGVtIGRlIHN1YSBzdWJtaXNzw6NvIMOpIGJhc2VhZG8gbm8gdHJhYmFsaG8gcGF0cm9jaW5hZG8gZS9vdQphcG9pYWRvIHBvciB1bWEgYWfDqm5jaWEgb3Ugb3V0cm8gb3JnYW5pc21vLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZQpjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgcmV2aXPDo28gZS9vdSBkZSBvdXRyYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzCnBvciBsZWkuCgoKQSBVRlBSLCBwb3IgbWVpbyBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIChSREkpIGlyw6EKaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIGNvbW8gbyBhdXRvcihzKSBvdQpwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRhIHN1Ym1pc3PDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgZXhjZXRvCmNvbmZvcm1lIHBlcm1pdGlkbyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KClRvZG9zIG9zIGl0ZW5zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RlIHJlcG9zaXTDs3JpbyBlc3TDo28gY29iZXJ0b3MgcGVsYSBsaWNlbsOnYQpDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zIGRvIHRpcG8gY2MtYnkKCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082021-05-03T18:35:29Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak
title Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak
spellingShingle Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak
BARRETO, Marcos Rodrigues;
MEMÓRIA;
INDÍGENAS;
JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO.
title_short Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak
title_full Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak
title_fullStr Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak
title_full_unstemmed Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak
title_sort Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak
author BARRETO, Marcos Rodrigues;
author_facet BARRETO, Marcos Rodrigues;
EITERER, Edylaine
author_role author
author2 EITERER, Edylaine
author2_role author
dc.contributor.event.pt_BR.fl_str_mv CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA, 7
dc.contributor.author.fl_str_mv BARRETO, Marcos Rodrigues;
EITERER, Edylaine
dc.subject.por.fl_str_mv MEMÓRIA;
INDÍGENAS;
JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO.
topic MEMÓRIA;
INDÍGENAS;
JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO.
description O artigo aborda o processo de construção discursiva de dominação da ditadura empresarial-militar instaurada no Brasil em 1964, e suas ações repressivas, através das quais foram criadas reformatórios, casas de tortura e centros de formação militar para grupos indígenas. Foca nas dinâmicas de resistência desenvolvidas atualmente para sobrevivência das memórias da militância e resistência política em face aos mecanismos de opressão de Estado. Destaca a importância da percepção do conceito de justiça de transição, e das possibilidades de reparação simbólica. A partir de movimentos sociais que concebem uma cadeia de disputas, no que compete ao direito à memória - que podem ser sociais, políticas ou culturais - assim como da abertura dos arquivos, emergem novos testemunhos, sujeitos e histórias. Estes espaços, em que documentos e edificações de novos museus de consciência, locais onde antes funcionaram centros de tortura e formação militar para grupos indígenas, são pensados como lugares de memória.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-10-06
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-03T18:35:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-03T18:35:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1884/70515
url https://hdl.handle.net/1884/70515
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 13p.
monochrome
replica
dc.coverage.temporal.pt_BR.fl_str_mv 1964-1985
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/70515/2/license_rdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/70515/3/license.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/70515/1/BARRETO%3b%20EITEINER%201535.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv f337d95da1fce0a22c77480e5e9a7aec
4e2291b09c4c69b79aca5a09fcb7b29b
97a6ca1e9d5596bd38e13d1865bb3b45
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801860657307451392