Frequência de estresse materno e indicadores de risco psíquico em recém-nascidos que passaram por internação em unidade de terapia intensiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula, Lívia dos Santos, 1986-
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/69358
Resumo: Orientadora: Profa. Dra. Adriane Celli
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spelling Paula, Lívia dos Santos, 1986-Mariotto, Rosa Maria MariniUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescenteCelli, Adriane2022-03-18T18:32:43Z2022-03-18T18:32:43Z2020https://hdl.handle.net/1884/69358Orientadora: Profa. Dra. Adriane CelliCoorientadora: Profa. Dra. Rosa Maria Marini MariottoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa : Curitiba, 28/05/2020Inclui referências: p. 126-128Área de concentração: Promoção da Saúde na Infância: puericultura e saúde mental da criança e do adolescenteResumo: Atualmente os cuidados neonatais têm possibilitado o aumento na sobrevida de recém-nascidos pré-termos, extremo baixo peso e acometidos por adoecimentos perinatais, porém, com risco de comprometimento no desenvolvimento neuropsicomotor e psíquico. Estudos relatam aumento de psicopatologias em prematuros, inclusive prematuros tardios. Diversos recém-nascidos necessitam de tratamento em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, um ambiente estressante para pais e recém-nascidos. A separação nesta situação entre mãe e filho é problemática para o desenvolvimento psíquico do recém-nascido. Portanto, monitorar a saúde mental da díade mãe-recém-nascido durante a internação e após a alta, parece ser importante para lhes possibilitar intervenções de prevenção a psicopatologias. Objetivo: descrever a frequência de estresse materno e de indicadores de risco psíquico em recém-nascidos que foram expostos à internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Métodos: estudo observacional, analítico, coorte, entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018, que acompanhou os recém-nascidos do Serviço de Seguimento de Recém-nascidos de Risco da Secretaria Municipal de Saúde de Mafra (SC) e suas mães durante os quatro primeiros meses de idade corrigida, através de duas avaliações: a primeira em até 15 dias após a alta e a segunda em torno de 4 meses de idade corrigida. Para verificar o risco psíquico nos recém-nascidos utilizou-se o instrumento Indicadores de Risco Psíquico para o Desenvolvimento Infantil (IRDI), que considera risco psíquico a ausência de dois indicadores de desenvolvimento psíquico ou mais. Para verificar o estresse materno utilizou-se o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Foram avaliadas 26 díades (mãe-recém-nascido), sendo 13 recém-nascidos expostos à internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e 13 não expostos. Todos os participantes que apresentaram alterações na primeira avaliação passaram por intervenção. Resultados: O estudo encontrou associação entre estresse materno e internação do recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (p=0,037) e estresse materno e tempo de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (p=0,031) na primeira avaliação. Na segunda avaliação todas as mães estavam recuperadas do estresse. Quanto aos Indicadores de Desenvolvimento Psíquico, 34,6% (n=9) tiveram 2 ausências ou mais na primeira avaliação, na segunda avaliação todos os lactentes apresentaram os indicadores dentro dos padrões esperados para a idade. Não houve associação entre risco psíquico e estresse materno. Não houve diferença na frequência de indicadores de risco psíquico entre os recém-nascidos que foram internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e os que não foram internados. Houve associação entre duas ausências ou mais de Indicadores de Desenvolvimento Psíquico e prematuridade (p=0,014). Conclusões: a saúde mental materna é impactada pela internação do recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, mas a avaliação e intervenção precoces mostraram-se eficazes na redução do estresse. A internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal não foi relevante para o Risco psíquico, mas a prematuridade sim, demonstrando que prematuros precisam ser monitorados também quanto ao desenvolvimento psíquico. Dessa forma, a intervenção a tempo é importante para prevenir psicopatologias futuras nestas díades. PALAVRAS-CHAVE: Saúde mental. Recém-nascido prematuro. Estresse materno. Cuidado do lactente. Saúde materno infantil. Prevenção.Abstract: Currently, neonatal care has made it possible to increase the survival of preterm newborns, extremely low birth weight and affected by perinatal illnesses, however, with a risk of impaired neuropsychomotor and psychological development. Studies report an increase in psychopathologies in preterm infants, including late preterm infants. Several newborns need treatment in the Neonatal Intensive Care Unit, a stressful environment for parents and newborns. The separation in this situation between mother and child is problematic for the newborn's psychic development. Therefore, monitoring the mental health of the mother-newborn dyad during hospitalization and after discharge, seems to be important to enable interventions to prevent psychopathologies. Objective: to describe the frequency of maternal stress and psychic risk indicators in newborns who were exposed to admission to the Neonatal Intensive Care Unit. Methods: observational, analytical, cohort study, between December 2017 and December 2018, which followed the newborns at the Risk Newborn Follow-up Service of the Municipal Health Department of Mafra (SC) and their mothers during the four first months of corrected age, through two assessments: the first within 15 days after discharge and the second around 4 months of corrected age. To verify the psychic risk in newborns, the Psychological Risk Indicators for Child Development (IRDI) instrument was used, which considers psychic risk to be the absence of two or more psychic development indicators. Lipp's Stress Symptom Inventory for Adults (ISSL) was used to verify maternal stress. 26 dyads (mother-newborn) were evaluated, 13 newborns exposed to admission to the Neonatal Intensive Care Unit and 13 not exposed. All participants who had changes in the first assessment underwent intervention. Results: The study found an association between maternal stress and newborn hospitalization in the Neonatal Intensive Care Unit (p = 0.037) and maternal stress and length of stay in the Neonatal Intensive Care Unit (p = 0.031) in the first assessment. In the second assessment, all mothers were recovered from stress. As for Psychic Development Indicators, 34.6% (n = 9) had 2 absences or more in the first assessment, in the second assessment all infants presented the indicators within the expected standards for their age. There was no association between psychological risk and maternal stress. There was no difference in the frequency of psychological risk indicators between newborns who were admitted to the Neonatal Intensive Care Unit and those who were not hospitalized. There was an association between two or more absences of Psychic Development Indicators and prematurity (p = 0.014). Conclusions: maternal mental health is impacted by the newborn's admission to the Neonatal Intensive Care Unit, but early assessment and intervention proved to be effective in reducing stress. Hospitalization in the Neonatal Intensive Care Unit was not relevant to psychological risk, but prematurity was, showing that premature infants also need to be monitored for psychological development. Thus, timely intervention is important to prevent future psychopathologies in these dyads. Keywords: Mental health. Infant premature. Maternal stress. Infant care. Maternal and child health. Prevention.144 p. : il. (algumas color.).application/pdfRecem-nascido prematuroSaúde mentalPediatriaFrequência de estresse materno e indicadores de risco psíquico em recém-nascidos que passaram por internação em unidade de terapia intensiva neonatalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - LIVIA DOS SANTOS PAULA.pdfapplication/pdf4922646https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/69358/1/R%20-%20D%20-%20LIVIA%20DOS%20SANTOS%20PAULA.pdf4fe91b3fc826ea68f486f0d8582fb30fMD51open access1884/693582022-03-18 15:32:43.254open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/69358Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-03-18T18:32:43Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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