A temporalidade das espécies na obra de Schopenhauer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sabatke, Stéphanie
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/81464
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Antônio Edmilson Paschoal
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spelling Silva, Luan Corrêa da, 1988-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em FilosofiaPaschoal, Antonio Edmilson, 1963-Sabatke, Stéphanie2023-03-08T18:06:49Z2023-03-08T18:06:49Z2022https://hdl.handle.net/1884/81464Orientador: Prof. Dr. Antônio Edmilson PaschoalCoorientador: Prof. Dr. Luan Corrêa da SilvaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa : Curitiba, 16/12/2022Inclui referências: p. 239-246Resumo: A presente pesquisa visa responder se há um evolucionismo na metafísica da natureza de Schopenhauer, especialmente na obra Parerga e paralipomena (1851), onde o filósofo considera uma "completa história da natureza" a partir da cosmologia e da geologia, propondo uma descendência de espécies fixas em que cada uma surge do ovo ou útero de outra espécie fixa em linhagens paralelas e crescentes em complexidade. Busca-se examinar a hipótese de Arthur O. Lovejoy (1911) de que Schopenhauer teria convertido tardiamente o seu sistema em um evolucionismo; movimento que ficaria oculto caso o intérprete busque harmonizar os últimos textos à teoria platônica dos primeiros escritos. Para ser verificada, a hipótese de uma mudança na teoria cobra um método não convencional na pesquisa Schopenhauer, o filológico, que, a despeito de sua necessidade, parece ser em certos aspectos incompatível com a noção de pensamento único e de sistema orgânico. Considera-se que uma chave para a leitura desse possível e tardio "evolucionismo" seria compreender Schopenhauer em relação ao seu contexto histórico-científico, enquanto expressão de um período de transição no século XIX, que passa de uma compreensão de natureza fixa para uma natureza dinâmica, misturando elementos evolutivos e fixistas. A pesquisa se centra na noção de "espécie" e em sua relação com a temporalidade do mundo como representação, analisando seus movimentos dentro da obra do filósofo ao longo do tempo. Ao final, debate a hipótese de que o fixismo das espécies não poderia ser abandonado pelo filósofo, pois causaria perturbações e abalos em diversos pontos do sistema orgânico e em suas mútuas relações.Abstract: The present research aims to answer whether there is an evolutionism in Schopenhauer's metaphysics of nature, especially in the work Parerga e paralipomena (1851), where the philosopher considers a "complete history of nature" from cosmology and geology, proposing a descent of fixed species in which each arises from the egg or uterus of another fixed species in parallel lineages and in increasing complexity. It seeks to examine Arthur O. Lovejoy's (1911) hypothesis that Schopenhauer belatedly converted his system into a evolutionism; movement that would be hidden if the interpreter tends to harmonize the later texts with the Platonic theory of the early writings. To be verified, the hypothesis of a change in the theory requires an unconventional method in Schopenhauer research, the philological one, which, despite its necessity, seems to be in certain aspects incompatible with the notion of a single thought and an organic system. It is considered that a key to interpreting this possible and late "evolutionism" would be to understand Schopenhauer in relation to its historical-scientific context, as an expression of a transition period in the 19th century, which passes from an understanding of a fixed nature to a dynamic nature, mixing evolutionary and fixed elements. The research focuses on the notion of "species" and its relationship with the temporality of the world as representation, analyzing its movements within the philosopher's work over time. In the end, discusses the hypothesis that the fixedness of species could not be abandoned by the philosopher, as it would cause disturbances in several points of the organic system and in their mutual relationships.1 recurso online : PDF.application/pdfSchopenhauer, Arthur, 1788-1860Evolução (Biologia) - FilosofiaEspeciesMetafisicaFilosofiaA temporalidade das espécies na obra de Schopenhauerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - STEPHANIE SABATKE.pdfapplication/pdf3058548https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/81464/1/R%20-%20D%20-%20STEPHANIE%20SABATKE.pdfd00c0696c680d8592eac76808cf79e97MD51open access1884/814642023-03-08 15:06:49.894open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/81464Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082023-03-08T18:06:49Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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