Produção de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinarias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Biz, Alessandra
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/33178
Resumo: Orientador : Prof. Dr. David Alexander Mitchell
id UFPR_5c46dc9e04bb53e6563aaedffa4aa0f6
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/33178
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Biz, AlessandraKrieger, Nadia, 1952-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências (Bioquímica)Mitchell, David Alexander2018-08-07T19:25:27Z2018-08-07T19:25:27Z2012https://hdl.handle.net/1884/33178Orientador : Prof. Dr. David Alexander MitchellCo-orientadora : Profa. Dra. Nadia KriegerDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica. Defesa: Curitiba, 27/02/2012Bibliografia: fls. 78-86Resumo: Biorrefinaria e um novo conceito que abrange as instalações industriais que utilizam a biomassa como matéria-prima para a produção de intermediários químicos, combustíveis e energia, analogamente as refinarias de petróleo. As biorrefinarias possuem três características principais: a preocupação com a utilização máxima da biomassa, a flexibilidade da planta para a utilização de diferentes fontes de matéria-prima, e o não comprometimento da área arável destinada a produção de alimentos. As biorrefinarias surgiram, portanto, para atender a crescente demanda por energia e materiais de origem renovável e obtidos em processos sustentáveis, ou seja, que minimizam seu impacto no meio ambiente. A biomassa de resíduos agroindustriais ricos em pectina, como a polpa cítrica, a polpa de beterraba e a cabeça de girassol, são bastante abundantes em alguns países e podem ser exploradas para a produção do acido D-galacturonico. Este composto possui alto valor agregado e podem ser vendido diretamente as indústrias de alimentos e cosméticos, ou pode servir como intermediário químico para a produção de outros compostos como a vitamina C e bioplasticos. Este trabalho avaliou duas estratégias de produção de acido D-galacturonico: (1) a produção de pectinases e hidrolise simultânea de um substrato rico em pectina e (2) a produção de pectinases para a aplicação sequencial em hidrolise do substrato. A fermentação no estado solido (FES) foi o processo escolhido para ambas as estratégias devido ao menor custo operacional e a maior produtividade de pectinases quando comparada a fermentação submersa. A primeira estratégia se baseou na utilização de uma cepa recombinante, o Aspergillus Níger ATCC 1015 ?gaaA, cedida pelo centro de pesquisa da VTT, Finlândia, onde foi deletado o gene da galacturonato redutase (gaaA). Esta enzima e a primeira da via do catabolismo do acido D-galacturonico, e a ausência da sua expressão impediria o consumo deste açúcar pelo microrganismo. No entanto, verificou-se que a cepa não foi capaz de acumular o acido D-galacturonico no solido fermentado. Na segunda estratégia foram testadas as linhagens A. Níger ATCC 1015, A. Níger CH4, A. Níger AW96, A. Níger AD96 e um Aspergilus SP. Ainda não identificado, isolado durante este trabalho. Os meios sólidos utilizados consistiram numa mistura de 30% (m/m) de bagaço de cana e 70% de outros substratos, bagaço de laranja, bagaço de laranja lavado ou farelo de trigo. A combinação de microrganismo e meio que resultou em maior atividade de pectinases foi o Aspergillus sp. em bagaço de laranja lavado, com 77 U/g em 19 horas de cultivo. Isto corresponde a uma produtividade de quatro U.G-1.h-1, que já e adequada para dar continuidade aos estudos de aumento de escala.Abstract: as feedstock for the production of chemical intermediates, fuel and energy, similarly to the petroleum refineries. Biorefineries have three main characteristics: the concern with the maximum utilization of biomass, the plant's flexibility to use different sources of raw material, and no impairment of Biorefinery is a new concept that includes industrial plants that use biomass arable land used to produce food. Biorefineries appeared, therefore, to meet the growing demand for energy and materials obtained from renewable sources and sustainable processes, which minimize their impact on the environment. Pectin-rich agroindustrial wastes, such as citric pulp, sugar beet pulp and sunflower heads, are quite abundant in some countries and can be exploited for the production of D-galacturonic acid. This compound has a high added value and can be sold directly to the food and cosmetics industry, or can be used as an intermediate in the chemical industry to produce other compounds such as vitamin C and bioplastics. The current research evaluated two strategies for the production of D-galacturonic acid: (1) the production of pectinases and simultaneous hydrolysis of a pectin-rich substrate and (2) the production of pectinases for subsequent application in the hydrolysis of substrate. Solid-state fermentation (SSF) was chosen for both strategies due to the lower operational cost and greater productivity of pectinases compared to submerged fermentation. The first strategy was based on the utilization of a recombinant strain, Aspergillus niger ATCC 1015 ?gaaA, courtesy of VTT, Technical Reserch Centre of Finland. In this strain the gene gaaA, which codes for galacturonate reductase, was deleted. This enzyme catalyzes the first step in the catabolism of galacturonic acid, and its absence should prevent the consumption of this sugar by the organism. However, this sugar did not accumulate during solid state fermentation. In the second strategy, the following strains were tested: A. niger ATCC 1015, A. niger CH4, A. niger AW96, A. niger AD96 and a yet unidentified Aspergillus sp. strain, isolated during this research. The solid media used consisted of a mixture of 30% (w/w) of sugar cane bagasse and 70% of other substrates, such as orange peel, washed orange peel or wheat bran. The combination of organism and substrate that resulted in the highest pectinase activity, 77 U/g in 19 hours of culture, was the Aspergillus sp. strain grown with washed orange peel. This result corresponds to a productivity of 4 U g-1 h-1, which provides a good basis for future scale-up studies.86f. : il. [algumas color.], grafs., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalTesesBiomassaPectinaseBiocombustíveisBioquímicaProdução de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinariasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ALESSANDRA BIZ.pdfapplication/pdf681204https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/33178/1/R%20-%20D%20-%20ALESSANDRA%20BIZ.pdf0df9d21f2cbc468983eaefca377e24b7MD51open accessTEXTR - D - ALESSANDRA BIZ.pdf.txtExtracted Texttext/plain148297https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/33178/2/R%20-%20D%20-%20ALESSANDRA%20BIZ.pdf.txt28ae265a9f42f60834d01aa151ce517fMD52open accessTHUMBNAILR - D - ALESSANDRA BIZ.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1113https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/33178/3/R%20-%20D%20-%20ALESSANDRA%20BIZ.pdf.jpg1f850b0888a10d4ebdab1d7f7e8286a2MD53open access1884/331782018-08-07 16:25:27.126open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/33178Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082018-08-07T19:25:27Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Produção de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinarias
title Produção de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinarias
spellingShingle Produção de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinarias
Biz, Alessandra
Teses
Biomassa
Pectinase
Biocombustíveis
Bioquímica
title_short Produção de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinarias
title_full Produção de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinarias
title_fullStr Produção de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinarias
title_full_unstemmed Produção de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinarias
title_sort Produção de pectinases por fermentação no estado sólido para obtenção de ácido D-Galacturônico em biorrefinarias
author Biz, Alessandra
author_facet Biz, Alessandra
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Krieger, Nadia, 1952-
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências (Bioquímica)
dc.contributor.author.fl_str_mv Biz, Alessandra
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mitchell, David Alexander
contributor_str_mv Mitchell, David Alexander
dc.subject.por.fl_str_mv Teses
Biomassa
Pectinase
Biocombustíveis
Bioquímica
topic Teses
Biomassa
Pectinase
Biocombustíveis
Bioquímica
description Orientador : Prof. Dr. David Alexander Mitchell
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-08-07T19:25:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-08-07T19:25:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1884/33178
url https://hdl.handle.net/1884/33178
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.pt_BR.fl_str_mv Disponível em formato digital
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 86f. : il. [algumas color.], grafs., tabs.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/33178/1/R%20-%20D%20-%20ALESSANDRA%20BIZ.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/33178/2/R%20-%20D%20-%20ALESSANDRA%20BIZ.pdf.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/33178/3/R%20-%20D%20-%20ALESSANDRA%20BIZ.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 0df9d21f2cbc468983eaefca377e24b7
28ae265a9f42f60834d01aa151ce517f
1f850b0888a10d4ebdab1d7f7e8286a2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801860705646804992