Adaptação da norma NBR 7190 para avaliação de espécies de Salix (VIME) visando a utilização em artesanato.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25664 |
Resumo: | A região do vale do Rio Canoas, no planalto de Santa Catarina, é a maior produtora brasileira de vime destinado ao artesanato. É oriundo de algumas espécies de Salix. Nessa mesma região encontra-se a Estação Experimental de Lages, da EPAGRI – Empresa Catarinense de Pesquisa e Extensão Agropecuária que, desde 1996, vem desenvolvendo pesquisas visando o aprimoramento e a ampliação das espécies, com o objetivo de promover o artesanato local. Isto tem como conseqüência, a melhoria da qualidade de vida de muitas famílias que têm no cultivo, beneficiamento e manufatura de produtos em vime sua principal fonte de subsistência. Este trabalho buscou normatizar os procedimentos para determinação das propriedades físicas e mecânicas de Salix viminalis, Salix sp (sem identificação), Salix x rubens e Salix purpurea, adaptando a norma NBR7190/1997, às condições dimensionais do vime. A metodologia empregada partiu de uma investigação de métodos normativos específicos para Salix. Uma vez não encontrada nenhuma norma técnica que abordasse o tema, procedeu-se a adaptação da norma brasileira que aborda ensaios de madeira maciça convencional, com vistas ao levantamento de propriedades físicas e mecânicas das espécies selecionadas. Após as considerações normativas pertinentes efetuou-se o levantamento das variáveis em conformidade com os procedimentos propostos. A fim de verificar a possibilidade de identificação das espécies, bem como dos sítios de coleta, foram levantados os espectros por meio da técnica de espectroscopia do infravermelho próximo (NIRS). Modelos de calibração foram desenvolvidos com software Unscrambler e posteriormente validados a fim de verificar níveis de correlação com os dados físico mecânicos. Os resultados indicam que existem diferenças em nível físico e mecânico, entre as espécies avaliadas. Salix viminalis e Salix purpurea apresentam similaridade em termos de densidade aparente (12% de umidade) e módulo de elasticidade, tanto para tração de fitas como para flexão estática de varas. Salix x rubens e Salix sp não apresentam diferença significativa quanto a densidade aparente (12% de umidade) e módulo de elasticidade à tração e flexão. Os modelos de calibração NIR foram capazes de identificar, com boa correlação, tanto entre espécies como sítios, demonstrando que a técnica é compatível com seus propósitos. |
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