Resistência de Grapholita molesta Busck, 1916 (lepdoptera: tortricidae) em relação ao perfil fitossanitário toxicológico, enzimático e espectroscopia no infravermelho próximo de pomares de macieira do sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Rosângela, 1956-
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/35265
Resumo: Resumo: O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a susceptibilidade de populações de Grapholita molesta a inseticidas, em pomares de macieira do Sul do Brasil com diferentes manejos fitossanitários, assim como qualificar estas populações com uso da espectroscopia no infravermelho próximo. Os insetos foram coletados em quatro pomares da região Sul do Brasil sendo elas: Porto Amazonas (PR) São Joaquim e Fraiburgo (SC) e Vacaria (RS), além disso, foram utilizadas duas populações como referência; uma susceptível mantida em laboratório há 18 anos e, uma com alta frequência de resistência, obtida pelo uso de inseticidas por 18 gerações. Foi realizado um levantamento das estratégias fitossanitárias adotado nos pomares de coleta, que foi utilizado para traçar o perfil fitossanitário de cada pomar. Foram realizadas avaliações toxicológicas (Cl50 e Cl90) e enzimáticas (Acetilcolinesterase (AChE), Glutationa S-transferase (GST), ? e ? Esterases (? EST, ? EST ) de todas as populações coletadas, comparadas com as populações de referência, para avaliar a resistência a quatro grupos químicos utilizados na região, sendo eles: Organofosforados (Clorpirifós), Carbamatos (Carbaril), Deltametrina (Decis) e Diacilhidrazina (Tebufenozide). As influências do manejo fitossanitário sobre uma população de campo, comparada com uma de laboratório, foram avaliadas quanto a bioensaios toxicológicos e enzimáticos. Neste estudo, uso do espectrofotômetro no infravermelho próximo (NIRS) foi utilizado para caracterizar as populações de campo e de laboratório. Como resultados foram definidos quatro perfis fitossanitários, o qual o manejo mais inadequado (MI) foi o que teve maior relação com a resistência das populações. O manejo influenciou a população de campo quanto à resistência. Todas as populações avaliadas apresentaram alta frequência de resistência a clorpirifós e Carbaril (Cl50) quando comparado com a população de referência. As populações resistentes apresentaram alta atividade de GST e ? Esterases, além de não inibir a atividade de AChE. O NIRS separou as populações em três grupos, um deles sendo a susceptível (PS) outro com a RS e RT, e o terceiro agrupando SC e PR. Na análise de susceptibilidade a população coletada a campo foi selecionada pelas técnicas de manejo utilizadas nos pomares de coleta, sendo menos susceptível quando comparada a população de laboratório. Conclui-se que as populações avaliadas mostraram alta frequência de resistência a inseticidas organofosforados e carbamatos, este aumento está condicionado ao sistema de manejo adotado em cada pomar, além disso, as populações foram separadas pelo infravermelho, mostrando uma tendência de uso desta técnica para separar populações susceptíveis e com grau de resistência.
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