Micropropagação de Eucalyptus viminalis Labill. a partir de material juvenil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25251 |
Resumo: | A regeneração de plantas de Eucalyptus viminalis Labill. Foi obtida através da micropropagação de segmentos nodais de mudas. O desenvolvimento da técnica consistiu da adequação das fases de desinfestação dos explantes e multiplicação, alongamento e enraizamento de brotações sob condições assépticas e controladas de incubação. O meio de cultura básico foi o de MURASHIGE & SKOOG (MS), suplementado com 2% (P/V) de sacarose e solidificado com 0,8 % (P/V) de ágar , além das vitaminas descritas por GAMBORG & WETTER. Segmentos modais com aproximadamente 1 cm de comprimento, obtidos de mudas de 1 ano, foram desinfestados em solução de 1 ou 2% de hipoclorito de sódio durante 5, 10 ou 15 minutos. Tais explantes foram cultivados em meio MS com metade da concentração sais, com adição de BAP e ANA, ambos na concentração de 0,1 mg.l-1 . Na multiplicação empregou-se a combinação de BAP e ANA. Na fase de alongamento, efetuou-se a combinação de concentrações de sais no meio de cultura com adição suplementar de nitrogênio e regimes de luz, além da combinação de carvão ativado com GA3 e AIB. No enraizamento, empregaram-se diferentes concentrações de AIB combinadas com cinetina, em meio MS ou MS/2. Explantes tratados com solução de 1% de hipoclorito de sódio por 10 min. Apresentaram menores taxas de contaminação e oxidação e maior sobrevivência em relação aos demais tratamentos. Múltiplas brotações foram induzidas pela adição de 0,2 mg.l-1 de BAP e 0,1 mg.l-1 de ANA ao meio MS. No alongamento, o uso do carvão ativado, isoladamente, no meio MS, resultou no maior crescimento em altura das brotações. O uso do GA3 mostrou-se detrimental para o alongamento. O melhor enraizamento foi obtido no meio MS/2 suplementado com 0,5 mg.l-1 de AIB. Nesta fase, o meio MS/2 foi mais eficaz que o MS na formação das raízes. Na micropropagação de Eucalyptus viminalis a máxima taxa de multiplicação obtida foi de 5 a 6 brotações por explante, a cada 8 semanas, com percentagem de enraizamento de 66,6 %. Considerando-se o aspecto das brotações, a taxa ótima de multiplicação foi de 4,6 brotações por explante. |
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Wiecheteck, Marcelo Sergio SouzaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal2013-06-18T17:27:52Z2013-06-18T17:27:52Z2013-06-18http://hdl.handle.net/1884/25251A regeneração de plantas de Eucalyptus viminalis Labill. Foi obtida através da micropropagação de segmentos nodais de mudas. O desenvolvimento da técnica consistiu da adequação das fases de desinfestação dos explantes e multiplicação, alongamento e enraizamento de brotações sob condições assépticas e controladas de incubação. O meio de cultura básico foi o de MURASHIGE & SKOOG (MS), suplementado com 2% (P/V) de sacarose e solidificado com 0,8 % (P/V) de ágar , além das vitaminas descritas por GAMBORG & WETTER. Segmentos modais com aproximadamente 1 cm de comprimento, obtidos de mudas de 1 ano, foram desinfestados em solução de 1 ou 2% de hipoclorito de sódio durante 5, 10 ou 15 minutos. Tais explantes foram cultivados em meio MS com metade da concentração sais, com adição de BAP e ANA, ambos na concentração de 0,1 mg.l-1 . Na multiplicação empregou-se a combinação de BAP e ANA. Na fase de alongamento, efetuou-se a combinação de concentrações de sais no meio de cultura com adição suplementar de nitrogênio e regimes de luz, além da combinação de carvão ativado com GA3 e AIB. No enraizamento, empregaram-se diferentes concentrações de AIB combinadas com cinetina, em meio MS ou MS/2. Explantes tratados com solução de 1% de hipoclorito de sódio por 10 min. Apresentaram menores taxas de contaminação e oxidação e maior sobrevivência em relação aos demais tratamentos. Múltiplas brotações foram induzidas pela adição de 0,2 mg.l-1 de BAP e 0,1 mg.l-1 de ANA ao meio MS. No alongamento, o uso do carvão ativado, isoladamente, no meio MS, resultou no maior crescimento em altura das brotações. O uso do GA3 mostrou-se detrimental para o alongamento. O melhor enraizamento foi obtido no meio MS/2 suplementado com 0,5 mg.l-1 de AIB. Nesta fase, o meio MS/2 foi mais eficaz que o MS na formação das raízes. Na micropropagação de Eucalyptus viminalis a máxima taxa de multiplicação obtida foi de 5 a 6 brotações por explante, a cada 8 semanas, com percentagem de enraizamento de 66,6 %. Considerando-se o aspecto das brotações, a taxa ótima de multiplicação foi de 4,6 brotações por explante.application/pdf[s.n.]Eucalipto - Propagação "in vitro"Arvores - Propagação-in vitroMicropropagação de Eucalyptus viminalis Labill. a partir de material juvenilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALD - WIECHETECK, MARCELO SERGIO SOUZA.pdfapplication/pdf2816009https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25251/1/D%20-%20WIECHETECK%2c%20MARCELO%20SERGIO%20SOUZA.pdf36d95803b8d0d692c4fa291fac5f9e3eMD51open accessTEXTD - WIECHETECK, MARCELO SERGIO SOUZA.pdf.txtD - WIECHETECK, MARCELO SERGIO SOUZA.pdf.txtExtracted Texttext/plain153228https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25251/2/D%20-%20WIECHETECK%2c%20MARCELO%20SERGIO%20SOUZA.pdf.txtfcb8988a983bff40c84d8d47744a0aa5MD52open accessTHUMBNAILD - WIECHETECK, MARCELO SERGIO SOUZA.pdf.jpgD - WIECHETECK, MARCELO SERGIO SOUZA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1183https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25251/3/D%20-%20WIECHETECK%2c%20MARCELO%20SERGIO%20SOUZA.pdf.jpg66ce305615a3e130bd525a4addc0d31fMD53open access1884/252512016-04-08 03:30:57.42open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25251Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T06:30:57Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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