Louvada seja a sagrada Basileía : uma análise do governo de Justiniano, o Grande (527-565) a partir dos panegíricos de Paulo Silenciário e Procópio de Cesareia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Maria de, 1993-
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/67219
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Renan Frighetto
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spelling Oliveira, Ana Maria de, 1993-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em HistóriaFrighetto, Renan, 1974-2020-08-18T21:19:16Z2020-08-18T21:19:16Z2020https://hdl.handle.net/1884/67219Orientador: Prof. Dr. Renan FrighettoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 11/03/2020Inclui referências: p. 116-121Resumo: A presente pesquisa colocou em discussão o governo de Justiniano (527-565), com o objetivo de compreendê-lo como uma ???????? [basileía] que se fundamentou sobretudo na religião cristã. Nossas inquietações sobre a temática originaram-se da leitura das duas fontes panegiristas do período que discorrem sobre o imperador, a ???????? ??? ???? ??? ????? ?????? [Ékphrasis toû naoû t?s Hagías Sophías] de Paulo Silenciário (?- 580) e o compilado denominado ???? ????????? [Perí Ktismát?n] de Procópio de Cesareia (490-562). Estes documentos o intitulam ???????? [basileús], não ?????????? [autokrát?r], outro termo, presente em protocolos oficiais da chancelaria composta pelo corpus iuris civilis, o qual consolidou na historiografia a visão mais aceita na área: de que o seu modelo de governo foi uma ?????????? [autokratía]. Além disso, forneceu as bases para as afirmações de que o tipo de poder desempenhado por Justiniano estava totalmente centralizado em sua figura. Assim, levantamos a hipótese no estudo de que os panegíricos encomendados para descrever e glorificar o templo conhecido como Hagía Sophía, Santa Sofia, ou, ainda, da Sagrada Sabedoria (???? ?????) acabaram louvando mais ainda o imperador, e possuíam maior liberdade discursiva para apontar como a administração era desempenhada na prática, ou seja, não desconsiderando o auxílio e a influência tanto divina quanto de outros membros do governo como um de seus aspectos fundamentais. Neste contexto, Santa Sofia servia como cenário ou o espaço material de demonstração do funcionamento deste modelo governamental. Para cumprirmos com os intentos que foram propostos dividiu-se o trabalho em três partes. No primeiro capítulo se buscou definir teoricamente o conceito de ???????? através de Aristóteles (384-322 a. C.), Platão (428- 347 a. C.) e Isócrates (436-338 a. C.), assim como entender as suas alterações ao longo da Antiguidade Tardia através do neoplatonismo para, posteriormente, observá-lo especificamente no governo de Justiniano. Já no segundo capítulo se procurou conhecer de uma forma pormenorizada nossos autores que empregaram o conceito de ???????? nas fontes do período, bem como seus trabalhos e a relação que tiveram com o imperador, a qual lhes conferiu a possibilidade de optar pela utilização do termo. Deste modo, no último capítulo, se analisou as fontes do período que demonstraram o papel de Justiniano nesta prática política, e Santa Sofia enquanto parte importante do exercício governamental deste contexto. O estudo permitiu, então, aprofundar o olhar sobre a natureza da forma de governo de Justiniano e sobre o tipo de poder desempenhado pelo imperador, em que se apresentou um caminho mais viável de interpretação à historiografia, pois não desconsideramos o ???????? o cerne do governo, mas reconhecemos que, sem as demais instâncias, Justiniano não teria governado por trinta e oito anos. Palavras-chave: Justiniano, o Grande. Basileús. Santa Sofia. Bizâncio. Basileía. Autokratía. Antiguidade Tardia. Igreja Cristã Ortodoxa.RESUMEN La presente investigación puso en discusión el gobierno Justiniano (527-565), con el objetivo de comprenderlo como una ???????? [basileía] que se basó sobre todo en la religión cristiana. Nuestras preocupaciones sobre la temática se originaron de la lectura de las dos fuentes panegiristas del periodo que discurren sobre el imperador, la ???????? ??? ???? ??? ????? ?????? [Ékphrasis toû naoû t?s Hagías Sophías] de Paulo Silenciário (?- 580) y el compilado denominado ???? ????????? [Perí Ktismát?n] de Procópio de Cesareia (490-562). Eses documentos lo intitulan ???????? [basileús], no ?????????? [autokrát?r], otro termino, presente en protocolos oficiales de la cancillería compuesta por el corpus iuris civilis, lo cual consolidó en la historiografía la visión más acepta en el área: de que el su modelo de gobierno fue una ?????????? [autokratía]. Además, proporcionó las bases para las afirmaciones de que el tipo de poder desempeñado por Justiniano estaba totalmente centralizado en su figura. Así, planteamos la hipótesis en el estudio de que los panegíricos encargados para describir y glorificar el templo conocido como Hagía Sophía, Santa Sofia, o, aún, de la Santa Sabiduría (???? ?????) acabaron alabando aún más al imperador, y poseían mayor libertad discursiva para apuntar como la administración era realizada en la práctica, o sea, no descartando la ayuda y la influencia tanto divina cuanto de otros miembros del gobierno como uno de sus aspectos fundamentales. En ese contexto, Santa Sofia servía como escenario o el espacio material de demonstración del funcionamiento de ese modelo gubernamental. Para que pudiéramos cumplir con los intentos propuestos se dividió el trabajo en tres partes. En el primer capítulo se buscó definir teóricamente el concepto de ???????? a través de Aristóteles (384-322 a. C.), Platão (428-347 a. C.) y Isócrates (436-338 a. C.), así como entender sus cambios a lo largo de la Antigüedad Tardía a través del neoplatonismo para, posteriormente, observarlo concretamente en el gobierno de Justiniano. Ya en el segundo capítulo se procuró conocer de una manera detallada nuestros autores que utilizaron el concepto de ???????? en las fuentes del período, así como los trabajos y la relación que tuvieron con el imperador, la cual les confirió la posibilidad de elegir por la utilización del término. De ese modo, en el último capítulo se analizó las fuentes del período que demostraron el papel de Justiniano en esa práctica política y Santa Sofia como parte importante del ejercicio gubernamental de ese contexto. De esa manera, el estudio permitió profundizar la mirada sobre la naturaleza de la forma de gobierno de Justiniano y sobre el tipo de poder desempeñado por el imperador, donde se presentó un camino más viable de interpretación la historiografía, pues no ignoramos o ???????? el núcleo del gobierno, pero reconocemos que, sin las demás instancias, Justiniano no tendría gobernado por treinta y ocho años. Palabras clave: Justiniano, el Grande. Basileús. Santa Sofia. Bizancio. Basileía. Autokratía. Antigüedad Tardía. Iglesia Cristiana Ortodoxa.121 p. : il. (algumas color.).application/pdfJustiniano I, Imperador Bizantino, 483?-565Imperio Bizantino - HistóriaAntiguidades cristãsHistóriaLouvada seja a sagrada Basileía : uma análise do governo de Justiniano, o Grande (527-565) a partir dos panegíricos de Paulo Silenciário e Procópio de Cesareiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ANA MARIA DE OLIVEIRA.pdfapplication/pdf3830891https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/67219/1/R%20-%20D%20-%20ANA%20MARIA%20DE%20OLIVEIRA.pdf6ec7d8395574d92b6fef8a2ff4b73142MD51open access1884/672192020-08-18 18:19:17.062open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/67219Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082020-08-18T21:19:17Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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