Trabalho e subjetividade : da sociedade industrial à sociedade pós-industrial
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
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Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/24122 |
Resumo: | Orientadora: Profa. Dra. Silvia Maria de Araújo |
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Sanson, CesarAraujo, Silvia Maria P. de (Silvia Maria Pereira de)Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia2019-11-26T15:48:09Z2019-11-26T15:48:09Z2009https://hdl.handle.net/1884/24122Orientadora: Profa. Dra. Silvia Maria de AraújoTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 14/04/2009Bibliografia: fls. 151-156Resumo: Os últimos anos do século XX imprimiram uma nova configuração à sociedade do trabalho. Assiste-se a mudanças profundas que alteram significativamente o modo produtivo e desorganizam o mundo do trabalho que se conhece. No epicentro do deslocamento, encontra-se a emergência da economia do imaterial e do trabalho imaterial. Essas características estão modificando o modo produtivo e, mais do que isso, a relação do trabalhador com o seu trabalho. Estamos transitando da sociedade industrial para a sociedade pós-industrial, da sociedade do trabalho da reprodução à sociedade do trabalho da bioprodução. Uma passagem da reprodução da vida à produção da vida. Da sociedade do biopoder à biopolítica. Uma transição que envolve uma ressignificação do conceito força de trabalho. A sociedade industrial, taylorista/fordista, mobilizou massas enormes de trabalhadores e os empurrou para uma divisão técnica do trabalho que lhes reservava tarefas simples e repetitivas. A sociedade industrial cindiu o operário e reduziu-o a uma máquina produtiva. Assiste-se, agora, a uma transformação significativa do sujeito do trabalho na sua relação com a produção. A sociedade pós-industrial, sob a hegemonia qualitativa do trabalho imaterial, tendo em sua base o conhecimento, a comunicação e a cooperação, faz emergir uma outra subjetividade que, ao mesmo tempo em que é requerida pelo capital, preserva a sua autonomia e é portadora de emancipação.Abstract: The last years of the 20th century have given a new design to the working society. Profound transformations happened which changed deeply the mode of production and disorganized the working world we used to know. Right in the core of this displacement it emerges the immaterial economy and the non-material work. These traits are modifying the mode of production and, even more, the relationship between the worker and his work. We are moving from the industrial society to the pos-industrial society, from the society of reproduction work to one of bio-production work. A transition from reproductive life to the production of life; from the society of bio-power to one of biopolitics. This transition implies a new signification for the concept of working force. The industrial society, from Taylor and Ford inspiration, hired a massive amount of workers and pushed them into a technical division of labor, giving them simple and recurring tasks. The industrial society split the manual worker and reduced him into a productive engine. Now it can be seen the significant transformation of the subject person of work in relashionship with production. The industrial society, under the qualitative preeminence of the immaterial work, having its roots grounded in knowledge, communication and cooperation, gave birth (made arise) another su jectivity required by Capital but which, at the same time, preserves the worker's autonomy and, hence, turns possible his mancipation.156f.application/pdfDisponível em formato digitalTesesTeses - SociologiaLetrasTrabalho e subjetividade : da sociedade industrial à sociedade pós-industrialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALVERSAO_FINAL_BANCA.pdfapplication/pdf545367https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/24122/1/VERSAO_FINAL_BANCA.pdf2d5f7ec34ea85f0658b7d50ffa0325bfMD51open accessTEXTVERSAO_FINAL_BANCA.pdf.txtExtracted Texttext/plain410681https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/24122/2/VERSAO_FINAL_BANCA.pdf.txt3be0a5cfdf8e3ad782cb74daa4d03eaeMD52open accessTHUMBNAILVERSAO_FINAL_BANCA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1240https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/24122/3/VERSAO_FINAL_BANCA.pdf.jpg1208c8585ca72e5a05b3dc4e0b23031cMD53open access1884/241222019-11-26 12:48:09.338open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/24122Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082019-11-26T15:48:09Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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