Nova taxonomia de regimes tecnológicos para o caso de um país em desenvolvimento como o Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/26386 |
Resumo: | Resumo: O presente trabalho examina a adequação da taxonomia de regimes tecnológicos utilizadas em países desenvolvidos à realidade de uma economia em desenvolvimento como o Brasil. No primeiro capítulo foi utilizado um modelo probit para estimar a probabilidade de a empresa introduzir um produto novo no mercado, a partir de microdados de PINTEC e RAIS para os anos de 2000, 2003 e 2005. Foi utilizada a taxonomia de regimes tecnológicos elaborada por Marsili (2001) e testada empiricamente por Marsili e Verspagen (2001) para a indústria holandesa, que classifica os setores em cinco regimes tecnológicos: baseado em ciência, processos fundamentais, sistemas complexos, engenharia de produto e processos contínuos. Observou-se que as características teóricas dos regimes tecnológicos para países desenvolvidos não se refletiram nos resultados empíricos utilizando dados brasileiros. No segundo capítulo pretendeu-se verificar se a taxonomia de regimes tecnológicos de Marsili (2001) apresenta ainda outras diferenças quando considerada uma gama maior de características além da importância das relações de cooperação entre universidades e empresas, como a natureza do processo de aprendizado, as fontes de conhecimento tecnológico e os fatores que induzem as inovações. A construção dos indicadores acima relacionados foi feita com base nos microdados da PINTEC 2005 ao nível de divisão da CNAE 2.0. Os regimes tecnológicos mostraram-se com características pouco distintas entre si e muitas variáveis consideradas nesta análise não se mostraram significativas. No terceiro capítulo foi criada uma nova taxonomia de regimes tecnológicos, mais adequada à estrutura produtiva brasileira. A partir de técnicas de estatística multivariada, foram encontrados seis clusters, ou regimes tecnológicos, que podem ser classificados em dois grupos principais: o grupo de setores industriais dependentes de tecnologia vinda de outros países e o grupo de setores industriais tecnologicamente autônomos. O grupo dependente mostra-se mais influenciado or P&D internacional e por financiamento público, enquanto o grupo autônomo utilizase de P&D interno com atividades inovativas financiadas por instituições públicas e por recursos próprios das empresas; ntretanto, este último grupo caracteriza-se também por ser composto por setores industriais de baixa tecnologia. |
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Yonamini, Fernanda MarieGonçalves, Flavio de OliveiraUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduaçao em Desenvolvimento Econômico2012-03-10T15:24:56Z2012-03-10T15:24:56Z2012-03-10http://hdl.handle.net/1884/26386Resumo: O presente trabalho examina a adequação da taxonomia de regimes tecnológicos utilizadas em países desenvolvidos à realidade de uma economia em desenvolvimento como o Brasil. No primeiro capítulo foi utilizado um modelo probit para estimar a probabilidade de a empresa introduzir um produto novo no mercado, a partir de microdados de PINTEC e RAIS para os anos de 2000, 2003 e 2005. Foi utilizada a taxonomia de regimes tecnológicos elaborada por Marsili (2001) e testada empiricamente por Marsili e Verspagen (2001) para a indústria holandesa, que classifica os setores em cinco regimes tecnológicos: baseado em ciência, processos fundamentais, sistemas complexos, engenharia de produto e processos contínuos. Observou-se que as características teóricas dos regimes tecnológicos para países desenvolvidos não se refletiram nos resultados empíricos utilizando dados brasileiros. No segundo capítulo pretendeu-se verificar se a taxonomia de regimes tecnológicos de Marsili (2001) apresenta ainda outras diferenças quando considerada uma gama maior de características além da importância das relações de cooperação entre universidades e empresas, como a natureza do processo de aprendizado, as fontes de conhecimento tecnológico e os fatores que induzem as inovações. A construção dos indicadores acima relacionados foi feita com base nos microdados da PINTEC 2005 ao nível de divisão da CNAE 2.0. Os regimes tecnológicos mostraram-se com características pouco distintas entre si e muitas variáveis consideradas nesta análise não se mostraram significativas. No terceiro capítulo foi criada uma nova taxonomia de regimes tecnológicos, mais adequada à estrutura produtiva brasileira. A partir de técnicas de estatística multivariada, foram encontrados seis clusters, ou regimes tecnológicos, que podem ser classificados em dois grupos principais: o grupo de setores industriais dependentes de tecnologia vinda de outros países e o grupo de setores industriais tecnologicamente autônomos. O grupo dependente mostra-se mais influenciado or P&D internacional e por financiamento público, enquanto o grupo autônomo utilizase de P&D interno com atividades inovativas financiadas por instituições públicas e por recursos próprios das empresas; ntretanto, este último grupo caracteriza-se também por ser composto por setores industriais de baixa tecnologia.application/pdfTesesIndústria - Inovações tecnologicasBrasil - IndústriasTecnologia e desenvolvimento economicoNova taxonomia de regimes tecnológicos para o caso de um país em desenvolvimento como o Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTESE_Normas.pdfapplication/pdf1117957https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26386/1/TESE_Normas.pdf7dceb676aebcc4407df2d0e481f13a0bMD51open accessTEXTTESE_Normas.pdf.txtTESE_Normas.pdf.txtExtracted Texttext/plain226227https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26386/2/TESE_Normas.pdf.txt693aefff8f7032add13ad3bce8d8e364MD52open accessTHUMBNAILTESE_Normas.pdf.jpgTESE_Normas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1152https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26386/3/TESE_Normas.pdf.jpg31cf1130285276d0ac96505104357432MD53open access1884/263862016-04-08 05:22:06.693open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/26386Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T08:22:06Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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