O estudante com Transtorno de Espectro Autista nas universidades brasileiras
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/69805 |
Resumo: | Orientadora: Profa. Dra. Laura Ceretta Moreira |
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Silva, Vanessa Caroline da, 1981-Moreira, Laura CerettaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação2021-03-30T18:21:42Z2021-03-30T18:21:42Z2020https://hdl.handle.net/1884/69805Orientadora: Profa. Dra. Laura Ceretta MoreiraTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa : Curitiba, 25/03/2020Inclui referências: p.126-144Resumo: Em meio ao tardio reconhecimento do TEA dentro de uma política educacional, atualmente os dados oficiais estatísticos, sobretudo os dados do Censo da Educação Superior de 2017, evidenciam que os estudantes com TEA estão ingressando na educação superior. Ao considerarmos este público acessando os cursos de graduação, faz-se necessário ampliar estudos que tenham como foco a entrada deles e permanência na educação superior. Sendo assim, este público precisa de políticas e práticas institucionais com qualidade na educação superior, já que sua história revelou que a estigmatização foi muito forte. A temática elegida colabora na construção do conhecimento enquanto ciência, contribuindo socialmente no sentido de evidenciar se os direitos garantidos nas políticas educacionais asseguram o acesso e a permanência deste público. Esta pesquisa teve como principais objetivos analisar a trajetória de acesso e permanência dos estudantes com TEA matriculados em universidades federais nos cursos de graduação, discorrendo sobre as barreiras e os facilitadores apontados tanto pelas instituições quanto pelos estudantes com TEA. Para a apresentação desta tese, optou-se por dividi-lo em dois estudos: O Estudo 1, intitulado "Mapeamento dos estudantes com Transtorno do espectro autista nas universidades federais a partir dos microdados do censo da educação superior", aproxima-se de uma pesquisa de caráter exploratória, pois foram explorados os dados do Censo da Educação Superior do ano de 2017 a fim de checar a quantidade de matrículas dos estudantes autodeclarados com TEA, formas de acesso e serviços utilizados dentro das universidades federais. Como resultado, foi criado um banco de dados específico sobre os estudantes com TEA nas universidades federais que possibilitou verificar a quantidade de estudantes com TEA, os números mostraram divergência com a realidade das universidades. O estudo 2, nomeado de "A inclusão de estudantes com TEA nas universidades federais", caracteriza-se como uma pesquisa de abordagem qualitativa. Para este estudo, os dados foram coletados junto a seis universidades federais, conforme critérios estabelecidos a partir do estudo 1. Tivemos a participação de quatorze estudantes com TEA e cinco coordenadores/as dos núcleos de acessibilidade que responderam questionários e também fizeram parte da entrevista semiestruturada. A investigação realizada foi um estudo de natureza qualitativa, com técnicas de análise de conteúdo. A inferência e interpretação se deu nas categorias: 1) Percurso escolar na educação básica, 2) Práticas institucionais para acesso e permanência e 3) Barreiras e facilitadores para o acesso e permanência. Pode-se observar que os núcleos de acessibilidade são quem viabilizam as políticas institucionais para os estudantes PAEE, no entanto não poderiam ser vistos como único responsável para a acessibilidade e inclusão de estudantes PAEE (TEA) dentro da universidade. São poucos os recursos humanos e financeiros que compõem os núcleos de acessibilidade para o tamanho da demanda que atendem, tornando-se uma barreira. Os monitores foram considerados um apoio a mais para a inclusão e permanência do estudante com TEA nas universidades. Palavras-chave: Estudante, Transtorno do Espectro Autista, Universidades, Ensino Superior, Acesso e permanência.Abstract: Amid the late recognition of TEA within an educational policy, currently official statistical data, especially data from the 2017 Census of Higher Education, show that students with ASD are entering higher education. When considering this audience accessing undergraduate courses, it is necessary to expand studies that focus on their entry and permanence in higher education. Therefore, this public needs policies and institutional practices with quality in higher education, since its history revealed that stigmatization was very strong. The chosen theme collaborates in the construction of knowledge as a science, contributing socially in the sense of highlighting whether the rights guaranteed in educational policies ensure the access and permanence of this public. This research had as main objectives to analyze the trajectory of access and permanence of students with ASD enrolled in federal universities in undergraduate courses, discussing the barriers and facilitators pointed out by both institutions and students with ASD. For the presentation of this thesis, it was decided to divide it into two studies: Study 1, entitled "Mapping of students with Autism Spectrum Disorder in federal universities from the microdata of the census of higher education", approaches a exploratory research, as data from the Census of Higher Education of the year 2017 were explored in order to check the number of enrollments of students self-declared with ASD, forms of access and services used within federal universities. As a result, a specific database was created on students with ASD at federal universities that made it possible to verify the number of students with ASD, the numbers showing divergence with the reality of universities. Study 2, named "The inclusion of students with ASD in federal universities", is characterized as a qualitative research. For this study, data were collected from six federal universities, according to criteria established from study 1. We had the participation of fourteen students with ASD and five coordinators from the accessibility centers who answered questionnaires and were also part of the semi-structured interview. . The investigation carried out was a qualitative study, with content analysis techniques. The inference and interpretation occurred in the categories: 1) School path in basic education, 2) Institutional practices for access and permanence and 3) Barriers and facilitators for access and permanence. It can be seen that the accessibility nuclei are the ones that make institutional policies feasible for PAEE students, however they could not be seen as solely responsible for the accessibility and inclusion of PAEE students (TEA) within the university. There are few human and financial resources that make up the accessibility nuclei for the size of the demand they serve, becoming a barrier. The monitors were considered an additional support for the inclusion and permanence of students with ASD in universities. Keywords: Student, Autism Spectrum Disorder, Universities, Higher Education, Access and permanence160 p. : il.application/pdfEducação e EstadoAutismoUniversidades e faculdades publicasEnsino superiorEstudantesEducaçãoO estudante com Transtorno de Espectro Autista nas universidades brasileirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - VANESSA CAROLINE DA SILVA.pdfapplication/pdf3115462https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/69805/1/R%20-%20T%20-%20VANESSA%20CAROLINE%20DA%20SILVA.pdfee27e5122f66b5514d7af1130c5c94b7MD51open access1884/698052021-03-30 15:21:42.365open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/69805Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082021-03-30T18:21:42Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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