Biologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schwarzbach, Silvana
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/36747
Resumo: Orientador: Renato Goldenberg
id UFPR_9d01b1bfcb75794a01235ae9f1e6bccf
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/36747
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Schwarzbach, SilvanaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências BiológicasGoldenberg, Renato, 1968-2022-09-15T18:31:05Z2022-09-15T18:31:05Z2003https://hdl.handle.net/1884/36747Orientador: Renato GoldenbergMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Curso de Graduaçao em Ciencias BiológicasResumo : Neste trabalho investigou-se o sistema reprodutivo de T. sellowiana, a qual pertencente à família Melastomataceae, tribo Melastomae. Buscou-se associá-lo com a mudança de coloração observadas nas flores dessa espécie e com a visitação de vetores de pólen. O trabalho foi realizado com quatro indivíduos encontrados na cidade de Colombo (PR), numa região entremeada por fragmentos de Floresta Ombrófila Mista, durante o período de março a julho de 2003. A investigação do sistema reprodutivo envolveu: polinizações controladas com flores abertas no dia e com flores velhas (de segundo e de terceiro dias), manipuladas pela manhã e pela tarde; avaliação da formação de frutos; testes de viabilidade de grãos de pólen e estudo do crescimento de tubo polínico. Também foram coletados exemplares de abelhas que visitaram as flores dessa espécie, as quais tiveram seu comportamento registrado. T. sellowiana mostrou-se não apomítica e capaz de realizar tanto a polinização cruzada quanto a auto-polinização, produzindo frutos em proporções semelhantes, porém, devido as suas anteras poricidas, necessita de vetores para extração de pólen e deposição deste no estigma, sendo por isso incapaz de realizar a auto-polinização espontânea. As polinizações realizadas em flores de segundo e de terceiro dias mostraram que a flor permanece apta a ser polinizada até o terceiro dia de duração, porém com menor sucesso na produção de frutos a partir do segundo dia à tarde. Flores abertas no dia polinizadas manualmente com pólen de flores velhas tiveram formação de frutos equiparada àquelas polinizadas com pólen do dia, demonstrando a permanência da viabilidade do gametófito masculino. Corroborando esses resultados, os teste de viabilidade de grão de pólen, mostraram alta proporção de grãos viáveis (próximo de 80%). A análise de crescimento de tubo polínico mostrou que estes atingem o ovário entre 24 e 36 horas e começam a penetrar nos óvulos entre 48 e 60 horas a partir da polinização. Tanto na autopolinização quanto na polinização cruzada, em flores de primeiro dia, o padrão de crescimento do tubo polínico é o mesmo. O mesmo é válido para flores velhas, à exceção daquelas de terceiro dia, nas quais não foram visualizados óvulos sendo penetrados, após 72 horas da polinização. Ao todo foram coletados e identificados nove visitantes diferentes nas flores de T. sellowiana, todos da família Apidae. Sete espécies apresentaram comportamento de buzz pollination. As demais retiravam o pólen fazendo cortes com o aparelho bucal nas anteras. Apenas Xylocopa artifex e Melipona quadrifasciata mostraram-se polinizadoras efetivas para essa espécie, devido ao seu grande porte. As demais espécies, devido ao seu pequeno porte, apesar de realizar a vibração, não tocavam o estigma da flor, agindo, portanto, como pilhadoras. As abelhas visitavam preferencialmente as flores brancas, que ofertavam pólen. A mudança de coloração observada nas flores de T. sellowiana talvez sirva como uma aviso às abelhas para não visitarem flores velhas, cujo pólen já foi esgotado. Porém, esse fato não está relacionada a perda de receptividade do estigma, que continua viável por até 3 dias Por outro lado, a manutenção das flores velhas na planta pode fazer papel de chamariz para os polinizadores. Aparentemente, flores de dois e de três dias que sofreram antese ensacadas (e que portanto, não foram polinizadas) não mudam de cor tão radicalmente como as flores expostas. Mas é preciso realizar outros experimentos antes de concluir que a polinização possa vir a desencadear a mudança de cor nas flores de T. sellowiana.1 recurso online : PDF.application/pdfPlantas - ReproduçãoBiologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMonografia Silvana Schwarzbach.pdfapplication/pdf1271941https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36747/1/Monografia%20Silvana%20Schwarzbach.pdfdeea81838e8805c603b9a9f72744a22eMD51open accessTEXTMonografia Silvana Schwarzbach.pdf.txtExtracted Texttext/plain63138https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36747/2/Monografia%20Silvana%20Schwarzbach.pdf.txt0b50d43b5b69768159b44cb805e89223MD52open accessTHUMBNAILMonografia Silvana Schwarzbach.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1146https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36747/3/Monografia%20Silvana%20Schwarzbach.pdf.jpgd344e5ea528ac02c003f061cf91e0d1cMD53open access1884/367472022-09-15 15:31:05.717open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/36747Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-09-15T18:31:05Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Biologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn
title Biologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn
spellingShingle Biologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn
Schwarzbach, Silvana
Plantas - Reprodução
title_short Biologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn
title_full Biologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn
title_fullStr Biologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn
title_full_unstemmed Biologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn
title_sort Biologia reprodutiva de Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn
author Schwarzbach, Silvana
author_facet Schwarzbach, Silvana
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicas
dc.contributor.author.fl_str_mv Schwarzbach, Silvana
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Goldenberg, Renato, 1968-
contributor_str_mv Goldenberg, Renato, 1968-
dc.subject.por.fl_str_mv Plantas - Reprodução
topic Plantas - Reprodução
description Orientador: Renato Goldenberg
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-09-15T18:31:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-09-15T18:31:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1884/36747
url https://hdl.handle.net/1884/36747
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 1 recurso online : PDF.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36747/1/Monografia%20Silvana%20Schwarzbach.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36747/2/Monografia%20Silvana%20Schwarzbach.pdf.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36747/3/Monografia%20Silvana%20Schwarzbach.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv deea81838e8805c603b9a9f72744a22e
0b50d43b5b69768159b44cb805e89223
d344e5ea528ac02c003f061cf91e0d1c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813898830671773696