Classificação climática para o Brasil segundo as zonas de vida de Holdridge
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/46158 |
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Tres, AndressaSoares, Ronaldo Viana, 1943-Wendling, William ThomazUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Engenharia FlorestalTetto, Alexandre França2017-05-04T20:56:24Z2017-05-04T20:56:24Z2016http://hdl.handle.net/1884/46158Orientador : Prof. Dr. Alexandre França TettoCoorientador : Prof. Dr. Ronaldo Viana SoaresCoorientador : Prof. Dr. William Thomaz WendlingDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 12/08/2016Inclui referências : f. 86-89Área de concentração : Conservação da naturezaResumo: O clima é um dos fatores mais importantes na elaboração de um zoneamento agrícola ou florestal e conhecê-lo é imprescindível antes da implantação de um empreendimento. Visto a variedade de atividades agrícolas e florestais no Brasil, é primordial a existência de um mapa das zonas de vida do país. As zonas de vida são as divisões climáticas propostas pela classificação de Holdridge de 1947. Esse sistema é considerado mais ecológico que os demais sistemas de classificação do clima e, desta forma, tem o objetivo de agrupar associações ecológicas semelhantes. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi classificar os municípios brasileiros segundo o sistema de zonas de vida de Holdridge e compará-los com o mapa de vegetação do IBGE (2006) e com a classificação climática de Köppen. Para isso, foram utilizados dados de temperatura, precipitação, altitude, latitude e classificação de Köppen dos municípios disponibilizados por Alvares et al. (2013), onde mais de 25 anos de registros foram considerados entre os anos de 1950 e 1990. Para a classificação das zonas de vida, seguiu-se a metodologia de Holdridge (2000), com uso de software desenvolvido no FoxPro e ferramentos de geoprocessamento para a elaboração dos mapas. Os resultados mostraram que, no Brasil, foram encontradas 39 zonas de vida divididas entre três pisos altitudinais (basal, premontano e montano baixo) e três regiões latitudinais (tropical, subtropical e temperada). As zonas de vida mais encontradas no Brasil foram floresta úmida tropical basal e floresta úmida subtropical basal, cobrindo 54,3% da superfície do país, principalmente nas regiões norte, centrooeste e sudeste. A vegetação arbórea espinhosa foi a zona de vida mais seca encontrada no país e, assim como as transições dessa zona de vida, se concentrou na região nordeste. A zona de vida mais úmida do Brasil foi floresta muito úmida e se localizou principalmente na região amazônica. A maior quantidade de correspondências de 100% aconteceu entre as zonas de vida e os tipos climáticos da classificação de Köppen. A vegetação apresentou muitas classes, dentre elas diversas transições, o que nem sempre resultou em índices elevados de correspondência quando comparada às zonas de vida de Holdridge. Pode-se concluir que, de forma geral, as zonas de vida se apresentaram como uma opção relevante e coerente para descrever o clima e as associações vegetais brasileiras. Palavras-chave: Climatologia. Biotemperatura. Zoneamentos florestais.Abstract: Climate is one of the most important influences in the development of an agricultural or forestry zoning and its knowledge is vital prior to activities implementation. Due to the variety of Brazilian agricultural and forestry activities, the existence of a map containing the life zones of the country is essential. These life zones are part of a classification system based on climate divisions created by Holdridge, in 1947. This system is considered the most ecological classification system among all of the existing, and due to this characteristic, it has the function of gather similar ecological associations. Thus, the purpose of this study was to classify the Brazilians municipalities according to the Holdridge's life zones classification system and compare it with both vegetation's map of IBGE (2006) and Köppen's climate classification. In order to achieve the purpose of this study, there were used temperature, rainfall, altitude and latitude data, as well as Köppen's classification of the municipalities available at Alvares et al. (2013), where more than 25 years of data were considered between 1950 and 1990. For the life zone's classification, the methodology of Holdridge (2000) was considered with a software developed at FoxPro and geoprocessing tools for maps confection. The results showed that 39 life zones were found in Brazil, divided among three altitudinal levels (at sea level, premontane and lower montane) and three latitudinal regions (tropical, subtropical and warm temperate). The most common life zones in Brazil is tropical moist forest and subtropical moist forest, which cover 54.3% of the country's surface, especially in the North, Midwest and Southeast regions. The thorn woodland was the driest life zone found in Brazil and, as the transitions of this life zone, were mostly found in the Northeast region. The wettest life zone found in Brazil was wet forest, which is located primarily in the Amazon region. The largest quantity of 100% of correlation occurred between the life zones and the Köppen's climate classification. The vegetation presented many classes, with different transitions among them, which does not always results in high levels of correlation when compared to the Holdridge's life zones system. It is possible to conclude that, in general, the life zones classification system happened to be a relevant and coherent method in order to describe climate and vegetation associations from Brazil. Keywords: Climatology. Biotemperature. Forestry zoning.89 f. : il. algumas color., tabs., grafs., maps.application/pdfDisponível em formato digitalClimatologia - BrasilMicroclimatologia florestalVegetação e climaClassificação climática para o Brasil segundo as zonas de vida de Holdridgeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ANDRESSA TRES.pdfapplication/pdf165983667https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/46158/1/R%20-%20D%20-%20ANDRESSA%20TRES.pdf2278064725cb9b328059997ed29a0720MD51open access1884/461582017-05-04 17:56:24.329open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/46158Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082017-05-04T20:56:24Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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