Manejo de rebrotas e propagação vegetativa de Tabebuia cassinoides (Lam.) DC (Bignoniaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tiepolo, Gilberto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/25241
Resumo: Objetivou-se com o presente estudo verificar o potencial de propagação vegetativa de Tabebuia cassinoides (caxeta), verificar seu crescimento mediante o controle do número de rebrotas, averiguar o efeito da luminosidade no crescimento das mesmas e gerar informações que poderão subsidiar o manejo, além de auxiliar na elaboração de legislação pertinente. Para tanto, foram instalados dois experimentos; um de manejo de brotações e o outro de propagação vegetativa em diferentes classes de solos. Para o manejo foi selecionado um caxetal de 10 ha, no município de Pontal do Paraná - PR, cuja última exploração ocorreu há 16 anos. Um inventário expedito foi feito para conhecer a sua estrutura e, especialmente, a distribuição espacial da caxeta. Com base nessas informações, foram criados dois ambientes, um a pleno sol e outro em diferentes níveis de sombreamento, obtidos pela remoção integral ou parcial de indivíduos arbóreos. Nesses ambientes, foram marcadas e cortadas 150 caxetas com DAP acima de 20 cm, diâmetro mínimo regulamentado para o corte da espécie no Estado do Paraná. Após doze meses, foi efetuada a desbrota, deixando-se desde uma até quatro brotações por indivíduo, além da testemunha, com todos os brotos. O experimento foi concebido como um fatorial em blocos casualizados, onde o número de brotos e a intensidade luminosa (1000, 2000, 3000, 4000, 5000, 7000, 10000, 15000 lux e a pleno sol, maior que 100000 lux) foram os fatores. Semestralmente foram medidos os parâmetros de altura, diâmetro basal, taxa de mortalidade e observadas as características macromorfológicas. Não foi observada correlação entre o crescimento dos brotos e a intensidade luminosa na faixa de 1000 a 15000 lux. A pleno sol, o crescimento das rebrotas foi superior aos demais tratamentos, ratificando o caráter heliófilo de Tabebuia cassinoides. Também não foi observado diferenças estatísticas entre a quantidade de brotos, mas, na maioria dos casos, a testemunha obteve um crescimento menor. Quanto a propagação vegetativa, uma parte foi instalada em ORGANOSSOLOS, na mesma área do manejo de brotações, e a outra em GLEISSOLOS, em área do Centro de Produção e Experimentação de Morretes (IAPAR), município de Morretes. O método utilizado foi o de estaquia, com delineamento estatístico em blocos casualizados, com estrutura fatorial de tratamento, onde o tamanho das estacas (40, 60, 80, 100 e 120 cm), as classes de solo (ORGANOSSOLOS e GLEISSOLOS) e a condição lumínica (sol, maior que 100000 lux, e sombra, menor que 15000 lux), foram os fatores. A avaliação do experimento foi realizada 120 dias após sua instalação, observando-se a porcentagem de enraizamento e brõtação das estacas. Após 240 dias foi avaliado a porcentagem de sobrevivência das estacas, número e altura das rebrotas e número e comprimento das raízes. Os melhores resultados foram verificados nas estacas que ficaram em ORGANOSSOLOS, a pleno sol, no tamanhos de 80 a 120 cm de comprimento. De "acordo com os resultados obtidos, o método de estaquia mostrou-se potencialmente indicado à propagação vegetativa de Tabebuia cassinoides.
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