Estudo do emprego do cateter ureteral de duplo J na ureterolitotomia retroperitoneoscópica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25425 |
Resumo: | Resumo: Introdução: O tratamento do cálculo ureteral ainda representa um desafio. Apesar da alta tecnologia disponível, alguns pacientes necessitam de abordagem cirúrgica aberta. Mais recentemente, o emprego da laparoscopia demonstra uma tendência a substituir a cirurgia aberta e apresenta menor morbidade para o paciente. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar a ureterolitotomia retroperitoneoscópica para o tratamento do cálculo ureteral e a necessidade do uso ou não do cateter duplo J para reduzir as complicações relacionadas ao procedimento. Casuística e Método: Trata-se de estudo retrospectivo comparativo o qual foram avaliados 47 pacientes operados pela técnica de ureterolitotomia laparoscópica retroperitoneal, dos quais 31 foram selecionados e dividos em 2 grupos: o GRUPO 1, cujos pacientes não receberam cateter duplo J, e o GRUPO 2, cujos paciente foram submetidos ao implante de cateter duplo J trans-operatório. Foram coletados dados de creatinina, urografia excretora pré e pós-operatória, monitorização trans-operatória (oximetria, capnografia, pressão arterial), tempo cirúrgico, analgesia pós-operatória, tempo de internação e retirada do dreno. Resultados: Os resultados mostraram grupos semelhantes estatisticamente quando comparados em relação à idade e sexo, grau de dilatação do trato urinário, posição do cálculo e tamanho médio do cálculo (GRUPO 1 = 15,5 ± 6,6 mm; GRUPO 2 = 16,3 ± 6,1 mm). O tempo operatório também não teve diferença significativa (GRUPO 1 = 130 ± 40,3 min; GRUPO 2 = 136,3 ± 49,3 min). O GRUPO 1 apresentou seis pacientes (37,5 %) com complicações precoces ( quatro casos de fístula urinária) e tardias (um caso de estenose de ureter, um caso de exclusão funcional do rim operado), enquanto o GRUPO 2 não teve nenhuma complicação, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p=0,011). Conclusões: O emprego do cateter duplo J foi associado a um número significativamente menor de complicações na ureterolitotomia retroperitoneoscópica. O tempo cirúrgico, a analgesia pós-operatória e o tempo de internação não tiveram diferença estatística entre os grupos com e sem cateter. |
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Cavalli, Alexandre CavalheiroCampos, Antonio Carlos LigockiTambara Filho, Renato, 1945-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduaçao em Clínica Cirúrgica2011-03-31T11:39:41Z2011-03-31T11:39:41Z2011-03-31http://hdl.handle.net/1884/25425Resumo: Introdução: O tratamento do cálculo ureteral ainda representa um desafio. Apesar da alta tecnologia disponível, alguns pacientes necessitam de abordagem cirúrgica aberta. Mais recentemente, o emprego da laparoscopia demonstra uma tendência a substituir a cirurgia aberta e apresenta menor morbidade para o paciente. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar a ureterolitotomia retroperitoneoscópica para o tratamento do cálculo ureteral e a necessidade do uso ou não do cateter duplo J para reduzir as complicações relacionadas ao procedimento. Casuística e Método: Trata-se de estudo retrospectivo comparativo o qual foram avaliados 47 pacientes operados pela técnica de ureterolitotomia laparoscópica retroperitoneal, dos quais 31 foram selecionados e dividos em 2 grupos: o GRUPO 1, cujos pacientes não receberam cateter duplo J, e o GRUPO 2, cujos paciente foram submetidos ao implante de cateter duplo J trans-operatório. Foram coletados dados de creatinina, urografia excretora pré e pós-operatória, monitorização trans-operatória (oximetria, capnografia, pressão arterial), tempo cirúrgico, analgesia pós-operatória, tempo de internação e retirada do dreno. Resultados: Os resultados mostraram grupos semelhantes estatisticamente quando comparados em relação à idade e sexo, grau de dilatação do trato urinário, posição do cálculo e tamanho médio do cálculo (GRUPO 1 = 15,5 ± 6,6 mm; GRUPO 2 = 16,3 ± 6,1 mm). O tempo operatório também não teve diferença significativa (GRUPO 1 = 130 ± 40,3 min; GRUPO 2 = 136,3 ± 49,3 min). O GRUPO 1 apresentou seis pacientes (37,5 %) com complicações precoces ( quatro casos de fístula urinária) e tardias (um caso de estenose de ureter, um caso de exclusão funcional do rim operado), enquanto o GRUPO 2 não teve nenhuma complicação, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p=0,011). Conclusões: O emprego do cateter duplo J foi associado a um número significativamente menor de complicações na ureterolitotomia retroperitoneoscópica. O tempo cirúrgico, a analgesia pós-operatória e o tempo de internação não tiveram diferença estatística entre os grupos com e sem cateter.application/pdfTesesCateteresEstudo do emprego do cateter ureteral de duplo J na ureterolitotomia retroperitoneoscópicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao pos-defesa - correcao final.pdfapplication/pdf1823196https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25425/1/Dissertacao%20pos-defesa%20-%20correcao%20final.pdff7a442bab00332de847e22f216da1372MD51open accessTEXTDissertacao pos-defesa - correcao final.pdf.txtDissertacao pos-defesa - correcao final.pdf.txtExtracted Texttext/plain66942https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25425/2/Dissertacao%20pos-defesa%20-%20correcao%20final.pdf.txt8799864b3b398443033ce7c834175332MD52open accessTHUMBNAILDissertacao pos-defesa - correcao final.pdf.jpgDissertacao pos-defesa - correcao final.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1160https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25425/3/Dissertacao%20pos-defesa%20-%20correcao%20final.pdf.jpg5f8c2ca6811ba6a109d901360f73cb72MD53open access1884/254252016-04-08 05:10:05.835open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25425Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T08:10:05Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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