Polineuropatia distal simetrica em crianças e adolescentes com diabetes mellitus insulinodependente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Lucia Helena Coutinho dos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/31987
Resumo: Resumo: Vinte e oito crianças e adolescentes com diabetes mellitus insulinodependente e 28 indivíduos normais pareados por sexo e idade foram avaliados. A idade dos pacientes variou de 8 a 19 anos (média ± s 13,04±2,61), a idade de início do diabetes variou de 9 meses a 12 anos (4,53±2,42) e a duração do diabetes entre 5 e 16 anos (8,48±2,98). Os critérios mínimos utilizados para o diagnóstico de polineuropatia diabética foram duas ou mais alterações entre: (i) presença de sintomas neuropãticos; (ii) sinais clínicos de neuropatia periférica; (iii) limiar de sensibilidade vibratória anormal (acima do intervalo de confiança a 95%); e (iv) estudo da condução nervosa do membro inferior direito (valores da velocidade de condução nervosa motora do nervo fibular e amplitude do seu potencial e velocidade de condução nervosa sensitiva do nervo sural e amplitude do seu potencial de ação abaixo do intervalo de confiança). Oito pacientes (28,57%) preencheram os critérios mínimos para o diagnóstico de polineuropatia. Quatro destes apresentaram sintomas; três, sinais clínicos de neuropatia e todos os oito apresentaram velocidade de condução nervosa do nervo sural anormal. Não houve influência da duração do diabetes na polineuropatia. Houve uma tendência dos pacientes com polineuropatia a apresentarem maior número de internações por cetoacidose e níveis mais elevados de frutosamina, lipídios totais e triglicerídios (5 < p < 10). A prevalência de complicações microvasculares (microalbuminúria e retinopatia) foi de 32,14% e de rigidez articular 67,85%. Neste estudo não foi encontrada relação da rigidez articular com a polineuropatia e complicações microvasculares. A relação existente entre polineuropatia e complicações microvasculares foi de 33,7%.
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