Fauna carcinológica vágil associada às lanternas de ostreicultura na Baía de Guaratuba, PR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25598 |
Resumo: | Resumo: A sucessão da carcinofauna vágil foi estudada nas lanternas de ostreicultura localizada no estuário do Rio Pinheiros, Baía de Guaratuba, PR. Adicionalmente, foi descrito o crescimento relativo do caranguejo mais abundante desta fauna, Acantholobulus schmitti (Rathbun, 1930). Para tal, foi analisado um total de 11 lanternas, com durações sazonal (1, 5 e 9 meses) e quinzenal de inverno e verão (15, 30 e 45 dias). Os crustáceos foram obtidos manualmente (de maior porte) e por lavagem das lanternas e das ostras (de menor porte) com jatos de baixa pressão. Os caranguejos Petrolisthes armatus e Acantholobulus chmitti, o camarão-de-estalo Alpheus bouvieri e o anfípodo Corophium acherusicum foram os mais abundantes nas lanternas sazonais. Já para as lanternas quinzenais de inverno e verão, A. schmitti e os anfípodos C. acherusicum e Stenothoe sp. foram os mais abundantes. Estas espécies, também, foram as pioneiras e a colonização das lanternas pelas mesmas foi rápida, num período de menos de 15 dias. Em ambas as durações, sem manejo, houve um aumento na abundância e na diversidade de espécies com o passar do tempo. Embora a participação destes animais no peso total das lanternas tenha sido insignificante, a presença de caranguejos de porte médio como P. armatus e A. schmitti pode afetar na produtividade das ostras. Para o crescimento relativo de A. schmitti foi mensurado um total de 1.070 exemplares de A. schmitti registrados nas lanternas de ostreicultura, dos quais, 532 foram machos, 308 fêmeas e 230 fêmeas ovígeras. A largura da carapaça (LC) média para machos adultos foi de 7,06 ± 1,96 mm, enquanto para as fêmeas foi de 5,95 ± 1,13 mm. A heteroquelia ocorreu em ambos os sexos, sendo o quelípodo direito maior que o esquerdo. Esta diferença pode estar relacionada à maior probabilidade de erda de quelípodos em machos, em função da maior quantidade de interações agonísticas a que estes últimos estão submetidos. A população de A. schmitti, da Baía de Guaratuba amadurece sexualmente mais cedo do que as do litoral de São Paulo e encontra nas lanternas de ostreicultura um hábitat seguro para viver integralmente a fase bentônica de seu ciclo de vida. |
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Frigotto, Suellen FigueiredoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em ZoologiaMasunari, Setuko, 1948-2011-05-11T13:48:27Z2011-05-11T13:48:27Z2011-05-11http://hdl.handle.net/1884/25598Resumo: A sucessão da carcinofauna vágil foi estudada nas lanternas de ostreicultura localizada no estuário do Rio Pinheiros, Baía de Guaratuba, PR. Adicionalmente, foi descrito o crescimento relativo do caranguejo mais abundante desta fauna, Acantholobulus schmitti (Rathbun, 1930). Para tal, foi analisado um total de 11 lanternas, com durações sazonal (1, 5 e 9 meses) e quinzenal de inverno e verão (15, 30 e 45 dias). Os crustáceos foram obtidos manualmente (de maior porte) e por lavagem das lanternas e das ostras (de menor porte) com jatos de baixa pressão. Os caranguejos Petrolisthes armatus e Acantholobulus chmitti, o camarão-de-estalo Alpheus bouvieri e o anfípodo Corophium acherusicum foram os mais abundantes nas lanternas sazonais. Já para as lanternas quinzenais de inverno e verão, A. schmitti e os anfípodos C. acherusicum e Stenothoe sp. foram os mais abundantes. Estas espécies, também, foram as pioneiras e a colonização das lanternas pelas mesmas foi rápida, num período de menos de 15 dias. Em ambas as durações, sem manejo, houve um aumento na abundância e na diversidade de espécies com o passar do tempo. Embora a participação destes animais no peso total das lanternas tenha sido insignificante, a presença de caranguejos de porte médio como P. armatus e A. schmitti pode afetar na produtividade das ostras. Para o crescimento relativo de A. schmitti foi mensurado um total de 1.070 exemplares de A. schmitti registrados nas lanternas de ostreicultura, dos quais, 532 foram machos, 308 fêmeas e 230 fêmeas ovígeras. A largura da carapaça (LC) média para machos adultos foi de 7,06 ± 1,96 mm, enquanto para as fêmeas foi de 5,95 ± 1,13 mm. A heteroquelia ocorreu em ambos os sexos, sendo o quelípodo direito maior que o esquerdo. Esta diferença pode estar relacionada à maior probabilidade de erda de quelípodos em machos, em função da maior quantidade de interações agonísticas a que estes últimos estão submetidos. A população de A. schmitti, da Baía de Guaratuba amadurece sexualmente mais cedo do que as do litoral de São Paulo e encontra nas lanternas de ostreicultura um hábitat seguro para viver integralmente a fase bentônica de seu ciclo de vida.application/pdfTesesOstra - Criação - ParanáSucessão ecologicaAlometriaFauna carcinológica vágil associada às lanternas de ostreicultura na Baía de Guaratuba, PRinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao Suellen Frigotto.pdfapplication/pdf4752198https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25598/1/Dissertacao%20Suellen%20Frigotto.pdf3846d285fd5db5ff40f0bdfb3186f937MD51open accessTEXTDissertacao Suellen Frigotto.pdf.txtDissertacao Suellen Frigotto.pdf.txtExtracted Texttext/plain137828https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25598/2/Dissertacao%20Suellen%20Frigotto.pdf.txtcbe0ad4fcac92b0285c8391632dce2bdMD52open accessTHUMBNAILDissertacao Suellen Frigotto.pdf.jpgDissertacao Suellen Frigotto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1696https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25598/3/Dissertacao%20Suellen%20Frigotto.pdf.jpgf44fbe0fec20bdcfef1118680f993e24MD53open access1884/255982016-04-07 07:00:54.489open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25598Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T10:00:54Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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