Composição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/31725 |
Resumo: | Resumo: O propósito deste trabalho foi realizar um estudo descritivo sobre a composição, densidade e biomassa dos copépodes presentes na Baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina - BR. Foram realizadas quatro campanhas entres os meses de abril e agosto de 2008 com nove pontos amostrais distribuídos desde a área externa mais salinizada até a área mais interna da baía. As amostragens foram feitas com rede cilidrocônica com malha de 200 ?m e boca de 50 cm, através de arrastos oblíquos. Dados de temperatura, salinidade e transparência foram tomados simultaneamente às coletas. A temperatura variou entre 19ºC e 24ºC e ao longo dos meses foram registrados gradientes halinos significativos entre a área próxima à desembocadura (S = 31) e o ponto mais interno (S = 23). Foram identificadas 11 espécies durante o período estudado sendo que Acartia tonsa, Acartia lilljeborgi, Temora turbinata e Pseudodiaptomus acutus se destacaram pela abundância e frequência de ocorrência. Os valores médios e máximos de densidade foram 5468 e 31609 org m-3 e de biomassa foram de 31 e 126 mg m-3 respectivamente. De um modo geral as maiores densidades ocorreram no interior do estuário, onde os valores de salinidade foram relativamente menores. Copepoditos de Acartia spp. foram os grandes responsáveis pelos maiores picos de densidade, verificados sobretudo no inverno e no setor interno do estuário. Este resultado evidencia a ocorrência de elevadas taxas de reprodução mesmo durante o inverno, sugerindo que a Baía da Babitonga possa representar uma importante zona de alimentação para larvas de peixes e crustáceos. Os resultados também indicam que a espécie invasora por água de lastro, Temora turbinata mantém populações bem estabelecidas em diferentes setores Baía da Babitonga. |
id |
UFPR_bcb6facd6263f29dbc7072403b95adee |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:acervodigital.ufpr.br:1884/31725 |
network_acronym_str |
UFPR |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPR |
repository_id_str |
308 |
spelling |
Souza, Daphne PereiraBersano Filho, José GuilhermeUniversidade Federal do Paraná. Centro de Estudos do Mar. Programa de Pos-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceanicos2013-11-27T17:16:59Z2013-11-27T17:16:59Z2013-11-27http://hdl.handle.net/1884/31725Resumo: O propósito deste trabalho foi realizar um estudo descritivo sobre a composição, densidade e biomassa dos copépodes presentes na Baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina - BR. Foram realizadas quatro campanhas entres os meses de abril e agosto de 2008 com nove pontos amostrais distribuídos desde a área externa mais salinizada até a área mais interna da baía. As amostragens foram feitas com rede cilidrocônica com malha de 200 ?m e boca de 50 cm, através de arrastos oblíquos. Dados de temperatura, salinidade e transparência foram tomados simultaneamente às coletas. A temperatura variou entre 19ºC e 24ºC e ao longo dos meses foram registrados gradientes halinos significativos entre a área próxima à desembocadura (S = 31) e o ponto mais interno (S = 23). Foram identificadas 11 espécies durante o período estudado sendo que Acartia tonsa, Acartia lilljeborgi, Temora turbinata e Pseudodiaptomus acutus se destacaram pela abundância e frequência de ocorrência. Os valores médios e máximos de densidade foram 5468 e 31609 org m-3 e de biomassa foram de 31 e 126 mg m-3 respectivamente. De um modo geral as maiores densidades ocorreram no interior do estuário, onde os valores de salinidade foram relativamente menores. Copepoditos de Acartia spp. foram os grandes responsáveis pelos maiores picos de densidade, verificados sobretudo no inverno e no setor interno do estuário. Este resultado evidencia a ocorrência de elevadas taxas de reprodução mesmo durante o inverno, sugerindo que a Baía da Babitonga possa representar uma importante zona de alimentação para larvas de peixes e crustáceos. Os resultados também indicam que a espécie invasora por água de lastro, Temora turbinata mantém populações bem estabelecidas em diferentes setores Baía da Babitonga.application/pdfDissertaçõesComposição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - DAPHNE PEREIRA SOUZA.pdfapplication/pdf2139549https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/31725/1/R%20-%20D%20-%20DAPHNE%20PEREIRA%20SOUZA.pdfa9782355a1a83a9f2729c974eea6eaf3MD51open accessTEXTR - D - DAPHNE PEREIRA SOUZA.pdf.txtR - D - DAPHNE PEREIRA SOUZA.pdf.txtExtracted Texttext/plain65953https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/31725/2/R%20-%20D%20-%20DAPHNE%20PEREIRA%20SOUZA.pdf.txtf3b173c635562175b05ccce730daa3a3MD52open accessTHUMBNAILR - D - DAPHNE PEREIRA SOUZA.pdf.jpgR - D - DAPHNE PEREIRA SOUZA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1101https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/31725/3/R%20-%20D%20-%20DAPHNE%20PEREIRA%20SOUZA.pdf.jpg2b0daf70b49a6c3e941bec677ae1a2ecMD53open access1884/317252016-04-08 03:02:16.913open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/31725Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T06:02:16Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Composição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasil |
title |
Composição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasil |
spellingShingle |
Composição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasil Souza, Daphne Pereira Dissertações |
title_short |
Composição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasil |
title_full |
Composição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasil |
title_fullStr |
Composição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasil |
title_full_unstemmed |
Composição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasil |
title_sort |
Composição e biomassa de copépodes na Baía da Babitonga _ Sc, Brasil |
author |
Souza, Daphne Pereira |
author_facet |
Souza, Daphne Pereira |
author_role |
author |
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv |
Bersano Filho, José Guilherme Universidade Federal do Paraná. Centro de Estudos do Mar. Programa de Pos-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceanicos |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Daphne Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dissertações |
topic |
Dissertações |
description |
Resumo: O propósito deste trabalho foi realizar um estudo descritivo sobre a composição, densidade e biomassa dos copépodes presentes na Baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina - BR. Foram realizadas quatro campanhas entres os meses de abril e agosto de 2008 com nove pontos amostrais distribuídos desde a área externa mais salinizada até a área mais interna da baía. As amostragens foram feitas com rede cilidrocônica com malha de 200 ?m e boca de 50 cm, através de arrastos oblíquos. Dados de temperatura, salinidade e transparência foram tomados simultaneamente às coletas. A temperatura variou entre 19ºC e 24ºC e ao longo dos meses foram registrados gradientes halinos significativos entre a área próxima à desembocadura (S = 31) e o ponto mais interno (S = 23). Foram identificadas 11 espécies durante o período estudado sendo que Acartia tonsa, Acartia lilljeborgi, Temora turbinata e Pseudodiaptomus acutus se destacaram pela abundância e frequência de ocorrência. Os valores médios e máximos de densidade foram 5468 e 31609 org m-3 e de biomassa foram de 31 e 126 mg m-3 respectivamente. De um modo geral as maiores densidades ocorreram no interior do estuário, onde os valores de salinidade foram relativamente menores. Copepoditos de Acartia spp. foram os grandes responsáveis pelos maiores picos de densidade, verificados sobretudo no inverno e no setor interno do estuário. Este resultado evidencia a ocorrência de elevadas taxas de reprodução mesmo durante o inverno, sugerindo que a Baía da Babitonga possa representar uma importante zona de alimentação para larvas de peixes e crustáceos. Os resultados também indicam que a espécie invasora por água de lastro, Temora turbinata mantém populações bem estabelecidas em diferentes setores Baía da Babitonga. |
publishDate |
2013 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2013-11-27T17:16:59Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2013-11-27T17:16:59Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-11-27 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1884/31725 |
url |
http://hdl.handle.net/1884/31725 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPR |
collection |
Repositório Institucional da UFPR |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/31725/1/R%20-%20D%20-%20DAPHNE%20PEREIRA%20SOUZA.pdf https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/31725/2/R%20-%20D%20-%20DAPHNE%20PEREIRA%20SOUZA.pdf.txt https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/31725/3/R%20-%20D%20-%20DAPHNE%20PEREIRA%20SOUZA.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a9782355a1a83a9f2729c974eea6eaf3 f3b173c635562175b05ccce730daa3a3 2b0daf70b49a6c3e941bec677ae1a2ec |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813898690181464064 |