Avaliação da madeira de Eucalyptus scabra (Dum-Cours) e Eucalyptus robusta (Smith) na produção de paineis compensados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pio, Nabor da Silveira
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/26643
Resumo: Orientador: Sidon Keinert Junior
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spelling Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Engenharia FlorestalKeinert Júnior, Sidon, 1951-Pio, Nabor da Silveira2022-11-04T19:54:17Z2022-11-04T19:54:17Z1996https://hdl.handle.net/1884/26643Orientador: Sidon Keinert JuniorDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Ciencias AgrariasÁrea de concentração: Tecnologia e utilização de produtos florestaisResumo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar a madeira do Eucalyptus scabra (Dum-Cours) e do Eucalyptus robusta (Smith) como fonte de matéria prima para laminação e produção de compensados. A madeira foi proveniente de plantios experimentais da fazenda Rio Negro da Universidade Federal do Paraná com aproximadamente 30 anos. O número total de árvores coletadas foram seis, três por espécie. Ainda no campo as toras receberam tratamentos de topo, anelamento com motoserra, cintamento metálico e selador no sentido de minimizar as tensões de crescimento. O delineamento foi completamente casualizado com arranjo fatorial dos dados, sendo a análise realizada por espécie. As lâminas foram produzidas nas Indústrias Karson para o laminado e na Selectas S/A Ind. e Com. de Madeiras para o faqueado. A espessura para o laminado foi de 2,00 mm, enquanto que para o faqueado foi de 0,6 mm. A qualidade das lâminas está de acordo com a norma da ABIMCE. Foram estudados dois tempos de prensagem (8 e 12 minutos) e as temperaturas de prensagem foram dividas por resinas, uréia-formol (105 e 120°C) e fenol-formal (135 e 150°C) com um total de dezesseis tratamentos, sendo oito por espécie. Foram produzidos oitenta painéis de 0,50 x 0,50 m. Os valores médios da densidade básica para o Eucalyptus scabra foi de 0,644 (g/cm3) , enquanto que o Eucalyptus robusta 0,565 (g/cm3 ), consideradas similares a valores encontrados na literatura. As perdas observadas com laminação são próximas a do Pinus elliottii estudado por MEDINA (1986),63,53 % para o Euea/yptus seabra, e 56,00 % para o Eucalyptus robusta. O rendimento obtido na operação de faqueamento foi baixo quando comparado com outras espécies de folhosas. O rendimento do laminado para o Eucalyptus seabra foi de 36,47 % e para o Euca/yptus robusta de 44,00 %. No faqueamento o rendimento encontrado para o Euea/yptus seabra foi de 69,66 % enquanto que para o Eucalyptus robusta foi de 80,90 % O valor encontrado para os ensaios de recuperação em espessura para o adesivo fenol-formal Eucalyptus scabra foi 3,03 %. Para o Eucalyptus robusta adesivo uréia-formol o inchamento mais recuperação em espessura foi de 11,04 %. Para o adesivo fenol-formal a porcentagem de recuperação em espessura foi de 4,48 %. O ensaio de flexão estática apresentou valores para o MOE, sentido paralelo a grã adesivo uréia-formol, superiores a 17500 N/mor, e para o MOR os valores foram superiores a 96,00 N/mor. Com o adesivo fenol-formol, sentido paralelo a grã, os valores do MOE e MOR foram superiores a 18700 N/mor e 90,00 N/mor, respectivamente. No sentido perpendicular a grã, adesivo uréia-formol, o MOE apresentou valores superiores a 5800 N/mor, enquanto que o MOR acima de 41,00 N/mor. Para o adesivo fenol-formal os valores do MOE e MOR foram superiores a 4200 N/mor e 43,00 N/mm2 para as duas espécies. No ensaio de resistência ao cisalhamento os fatores examinados não apresentaram diferenças significativas para ambas espécies e adesivos, e os valores de porcentagem de falha na madeira tanto para o ensaio úmido quanto o seco estão de acordo com a norma American Plywood Association U.S. Product standart PS 1-74. Com os resultados obtidos, os painéis produzidos possuem potencial para serem utilizados comercialmente.Abstract: The present work has as objective to appraise the Eucalyptus scabra (DumCours) and Eucalyptus robusta (Smith) wood as a source of raw material for the veneering and plywood production. The wood came from Rio Negro farm experimental planting of Federal University of Parana wich is about 30 years old. The total of colected trees were six, there of each species. Still yet in praire the logs got top treatement, chain saw girdling metalic belting and sealing agent in a sence to minimize the growing. The layout was completly casually with the data factorial arrange, being the analizes realized by species. The blades were made in the Karson Industries for the veneer and the knife cutting were made in Selectas S/A Industria de Madeira. The veneer thickness was 2.0 mm, While the knife cutting was 0.6 mm. The veneer quality is in agreement with the ABIMCE standarts. There were studied two times of pressing (8 and 10 minutes) and the pressing temperaturee were divided by resin, urea formaldeyde (105 and 120 ºC) and phenol formaldeyde (135 and 150 ºC) with a total of 16 treatments, being eigth by species. There were produced 80 pannels of 0.50 m x 0.50 m x 0.01 m. The avarege values of the basic produced 80 pannels of 0.50 m x 0.50 m x 0.01 m. The avarege values of the basic density for the Eucalyptus scabra was 0.644 (g/cm3), while the Eucalyptus robusta was 0.565 (g/cm3), considered similars with the values found in the literature. The observed losts with veneering are close to the Pinus elliottii studied by MEDINA (1986),63.53% to the Eucalyptus scabra and 56.0 % to the Eucalyptus robusta. The obtained return in the knife cutting operation was low when compared with the other hardwood epecies. The veneer return for the Eucalyptus scabra was 36.46 % and for the Eucalyptus robusta was 44.00 % The knife cutting operation return found for the Eucalyptus scabra was 69.66 %, while the Eucalyptus robust a was 80.90%. The found value for the thickness recovering essays for the Eucalyptus scabra phenol formaldeyde adhesive was 3.03%. And for the Eucalyptus robusta phenol formaldeyde adhesive, the tickness recovering was 11.04%. For the phenol formaldeyde adhesive the tickness recovering was 4.48%. The static flex essay presented values for the MOE, parallel sence to the gran adhesive urea formaldeyde, higher than 17,500 N/mm2, and for the MOR the values found were higher 96.00 N/mm2. With the phenol formaldeyde adhesive, parallel to the gran, the MOE and MOR values were higher than 18,700 N/mm2 and 90.00 N/mm2 respectivelly. In the upright sence to the gran, urea formaldeyde adhesive, the MOE presented values higher than 5,800 N/mm2, while the MOR presented values higher than 41.00 N/mm2. And for the phenol formaldeyde adhesive the MOE and MOR values were higher than 4,200 N/mm2 for the both species. In the resistence essay for the splitting the examined factors did not present significant diferences species and adhesives, and the wood flaw values percentage as the humid essay as the dry essay are in the agreement with the American Plywood Association U.S. Product Standart PS 1-74 standarts. With the obtained results the produced pannel have potential to be commercilly utilized.101f. : tabs. ; 30 cn.application/pdfDisponivel em formato digitalCompensados de madeiraEucaliptoTesesAvaliação da madeira de Eucalyptus scabra (Dum-Cours) e Eucalyptus robusta (Smith) na produção de paineis compensadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALD - PIO, NABOR DA SILVEIRA.pdfapplication/pdf10006362https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26643/1/D%20-%20PIO%2c%20NABOR%20DA%20SILVEIRA.pdf030c261f2b0d2117a2676969ca1cde72MD51open accessTEXTD - PIO, NABOR DA SILVEIRA.pdf.txtExtracted Texttext/plain137808https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26643/2/D%20-%20PIO%2c%20NABOR%20DA%20SILVEIRA.pdf.txtdee4094e2fb608d1b5ba28e04b9dead9MD52open accessTHUMBNAILD - PIO, NABOR DA SILVEIRA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1311https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26643/3/D%20-%20PIO%2c%20NABOR%20DA%20SILVEIRA.pdf.jpg1bd633fd9b4de8783b3b79c426a25536MD53open access1884/266432022-11-04 16:54:17.396open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/26643Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-11-04T19:54:17Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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