O conceito de fantasia em Freud : do abandono da teoria de sedução às construções em análise
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/56900 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr. Maurício José d’Escragnolle Cardoso |
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Ferrão, Camila da Silva, 1992-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em PsicologiaCardoso, Maurício José d'Escragnolle2018-10-05T19:19:53Z2018-10-05T19:19:53Z2018https://hdl.handle.net/1884/56900Orientador: Prof. Dr. Maurício José d’Escragnolle CardosoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa : Curitiba, 28/03/2018Inclui referências: p.82-89Resumo: O presente trabalho tem por objetivo discorrer acerca do conceito de fantasia na obra freudiana, desde o abandono da teoria da sedução até a elaboração da fantasia originária, construída por cada um a partir de sua própria análise. A relevância desse tema se dá pelo fato da fantasia ser um conceito bastante complexo e de difícil apreensão na teoria psicanalítica, estando entre os conceitos que marcaram um despertar na obra freudiana. Dessa forma, o que antes era considerado oriundo de uma vivência traumática, passou a ser considerado próprio de uma realidade psíquica, capaz de sobrepujar a realidade prática. Assim, por trás do sintoma que a histérica se queixava, Freud descobriu a fantasia, pronta para encobrir a divisão psíquica da qual o neurótico se constitui e nada quer saber, ao mesmo tempo em que tampona o caráter erótico das escolhas objetais nas quais o indivíduo se fixou na ânsia em se sentir completo. Como conclusões, tem-se que a fantasia possui um papel fundamental na própria estrutura neurótica, sendo a janela pelo qual se é possível apreender o mundo. Diante disso, é pela fantasia que a verdade de cada um pode ser alcançada, uma vez que somente por meio dela é possível acessar algo da origem que se perdeu. No entanto, essa origem que se pode alcançar não está dada a priori, ela é construída. Então, se a fantasia aprisiona por um lado, por outro, é por meio dela que se pode ter acesso a verdade de cada um. Freud construiu sua metapsicologia a partir de ideias abstratas, acentuando a necessidade de uma certa obscuridade na sua teoria para que novos avanços pudessem advir, convidando a todos que se submetem à psicanálise a também criarem a partir da falta, tal como o poeta que se presta a dizer um pouco mais sobre aquilo que nele é indizível. Palavras-chave: Fantasia. Freud. Repressão primordial. Teoria da sedução. Construções em análise.Abstract: The present work aims to discuss the concept of fantasy in Freud, from the abandonment of the theory of seduction until the elaboration of the original fantasy, constructed by each person based on his own analysis. The relevance of this theme is given by the fact that fantasy is a very complex concept and difficult to grasp in psychoanalytic theory, being among the concepts that marked an awakening in the Freudian work. In this way, what was previously considered as coming from a traumatic experience, came to be considered proper of a psychic reality, capable of surpassing practical reality. Thus, behind the symptom which the hysteric complained about, Freud discovered the fantasy, ready to cover up the psychic division of which the neurotic is constituted and wants nothing to know, at the same time as it blocks the erotic character of the object choices in which the individual she stared at the eagerness to feel complete. As conclusions, it has been that the fantasy plays a fundamental role in the own neurotic structure, being the window through which it is possible to apprehend the world. Faced with this, it is by the fantasy that the truth of each one can be reached, since only through it it is possible to access something of the origin that has been lost. However, this origin that can be achieved is not given a priori, it is constructed. So if the fantasy imprisons on the one hand, on the other, it is through it that one can have access to the truth of each one. Freud constructed his metapsychology from abstract ideas, emphasizing the necessity of a certain obscurity in his theory so that new advances could come, inviting to all who submit to the psychoanalysis to also create from the fault, like the poet that lends itself to say a little more about what is unspeakable in it. Keywords: Fantasy. Freud. Primordial repression. Theory of seduction. Buildings under analysis.89 p.application/pdfFantasiaPsicologiaFreud, Sigmund, 1856-1939Repressao (Psicologia)PsicanaliseO conceito de fantasia em Freud : do abandono da teoria de sedução às construções em análiseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - CAMILA DA SILVA FERRAO.pdfapplication/pdf2835247https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/56900/1/R%20-%20D%20-%20CAMILA%20DA%20SILVA%20FERRAO.pdffd40521ad41d08662d75358913ae79c7MD51open access1884/569002018-10-05 16:19:54.026open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/56900Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082018-10-05T19:19:54Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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