A institucionalização de práticas de controle em empreendimentos de economia social e solidária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/30084 |
Resumo: | Resumo: O objetivo do trabalho consiste em analisar o processo de institucionalização de práticas de controle gerencial em empreendimentos ligados à Economia Social e Solidária. Propõe-se contribuir para a construção de um referencial analítico para estudos dos empreendimentos econômico-solidários, a partir da contribuição da Teoria Institucional das organizações, tomando em consideração a complexidade da contabilidade e a pluralidade da Economia Social e Solidária. O fenômeno da Economia Social e Solidária tomou relevância em um cenário de reconfiguração das relações entre Estado e sociedade civil, marcada pela hegemonia e racionalidade de mercado, e intimamente ligado à problemática da exclusão social crescente. Para o estudo, considera-se como empreendimentos econômico-solidários as práticas econômicas de iniciativa de pessoas livremente associadas, com algum grau de socialização dos meios de produção, dispositivos de cooperação no trabalho e elementos de gestão democrática. Compreende-se por instituições o conjunto de rotinas e hábitos de um conjunto de indivíduos que fazem parte do conjunto de pressuposições e crenças inquestionáveis da organização. São estruturas cognitivas, normativas e reguladoras constituídas que conferem estabilidade e significado ao comportamento social e tornam-se socialmente legítimas em uma organização quando adotadas. A compreensão das instituições torna-se importante no estudo da contabilidade. Para o estudo, realizou-se estudo de caso em uma associação de produtores rurais no município de Tunas do Paraná (PR), utilizandose da técnica de observação participante. Adicionalmente, busca-se o estudo e identificação de pontos similares e diferenças existentes em experiências de incubação no Brasil e no Chile. Nota-se que os fatores determinantes para a adoção de controles no empreendimento foram a inserção em mercados institucionais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). As políticas públicas de apoio à agricultura familiar possuem relevante peso nas dinâmicas locais e para os câmbios sociais, econômicos e de gestão, exercendo também papel de mecanismo coercitivo nos empreendimentos associativos. |
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