Professores escritores de contos de aventuras : aprender a escrever para saber ensinar
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/71980 |
Resumo: | Orientadora: Profª Drª Verônica Branco |
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Gandin, Rosangela Valachinski, 1974-Branco, Veronica, 1947-Universidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação2021-09-28T19:31:21Z2021-09-28T19:31:21Z2021https://hdl.handle.net/1884/71980Orientadora: Profª Drª Verônica BrancoTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa : Curitiba, 27/05/2021Inclui referências: p. 268-278Resumo: Este estudo de abordagem qualitativa, vinculado a linha de pesquisa Processos Psicológicos em Contextos Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR, teve o foco na formação de professores, pois a Base Nacional Comum Curricular (2017) prevê como direito de aprendizagem a escrita de textos ficcionais, sendo eleito a aventura, porque este subgênero é apreciado por crianças, segundo Pondé (1985) e Cunha (2005). O objetivo era "analisar o aperfeiçoamento da produção textual de conto literário de aventura, em diferentes versões de um grupo de professores atuantes nos primeiros anos do ensino fundamental, que participaram das Oficinas de Leitura e de Criação Literária". Por isso, o estudo foi desenvolvido com um grupo de sete professoras atuantes no Ensino Fundamental das redes municipais de Matinhos e Guaratuba que compuseram o grupo intervenção, e com mais doze professoras, sendo: quatro de Guaratuba, quatro de Matinhos e quatro de Paranaguá, atuaram como Grupo de Escrita e Reescrita. Todas eram concursadas em suas redes de ensino, na região litorânea do Paraná. O grupo intervenção participou do Curso de Extensão "Estratégias de ensino e de aprendizagem da leitura e da escrita autoral" que ofertou: a Oficina de Leitura com 10 horas de estudo sobre ensino da leitura e de literatura infantil; e também da Oficina de Criação Literária com 30 horas dedicado ao comportamento do escritor na ótica dos pressupostos de Murray (1984 apud Calkins, 1989) nas etapas: ensaio, esboço, edição e revisão, além disso os elementos de composição de escrita literária do gênero narrativo foram estudados. Para o Grupo de Escrita e Reescrita não foi ofertado formação específica sobre produção de texto de aventura. Pretendendo verificar o alcance das oficinas na construção dos saberes para a docência, foi solicitado aos dois grupos que produzissem um texto de aventura, para o qual utilizaram, tão somente, os conhecimentos prévios sobre o que era um texto de aventura. Esse material serviu como diagnóstico inicial. O grupo intervenção realizou a primeira revisão do texto original durante o Curso de Formação e a segunda revisão após a conclusão do Curso. Já o Grupo de Escrita e Reescrita realizou uma única revisão do texto original quatro meses após a escrita do primeiro. Assim, cada participante do grupo intervenção produziu três textos, enquanto cada participante do Grupo de Escrita e Reescrita produziu dois textos, perfazendo o total de quarenta e cinco textos analisados nesta pesquisa, sendo que os textos diagnósticos, dos dois grupos, apontaram um nível de conhecimento muito elementar sobre o tipo solicitado, o que permitiu considerar uma semelhança entre a maioria deles, como ponto de partida. No entanto, no grupo intervenção todas as participantes evoluíram em suas produções, sendo que seis delas tiveram a 2ª revisão de seus textos classificadas como conto de aventura e uma outra teve a 2ª revisão classificada como micro conto. Quanto o Grupo de Escrita e Reescrita: das doze participantes, oito delas tiveram o texto original e a primeira revisão de seus textos classificadas como ensaio, demonstrando que não houve evolução na revisão do texto original. Uma professora teve o texto original classificado como conto de aventura, e ao revisá-lo suprimiu eventos que prejudicaram o enredo, sendo classificado como ensaio. Outra participante teve o texto original e a primeira versão classificadas como micro conto. Contudo, surpreendentemente uma participante teve o texto original classificado como conto de aventura, revelando que já detinha conhecimento para escrever texto de aventura. Concluiu-se que, comparando o desempenho dos dois grupos, as duas oficinas do curso de extensão promoveram condições das participantes do grupo intervenção aprimorarem a leitura e especialmente a escrita de ficção de aventura, por meio da vivência do comportamento de escritor e de estudos sistematizados sobre os elementos de composição literária de aventura, permitindo-lhes refletir sobre como se colocar e mediar o processo de aprendizagem de criação de textos ficcionais no 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental I. Palavras-chave: Conto de aventura. Aprendizagem da escrita literária. Formação de Professores.Abstract: This study with a qualitative approach, linked to the research line Psychological Processes in Educational Contexts of the Graduate Program in Education at UFPR, focused on teacher training, as the Common National Curriculum Base (2017) provides as a right of learning to writing fictional texts, being chosen as adventure, because this subgenre is appreciated by children, according to Pondé (1985) and Cunha (2005). The objective was "to analyze the improvement of the textual production of adventure literary tale, in different versions of a group of active teachers in the first years of elementary school, who participated in the Reading and Literary Creation Workshops". Therefore, the study was developed with a group of seven teachers working in Elementary Education in the municipal networks of Matinhos and Guaratuba who made up the intervention group, and with another twelve teachers: four from Guaratuba, four from Matinhos and four from Paranaguá, acted as the Writing and Rewriting Group. All of them were open for public exams in their schools, in the coastal region of Paraná. The intervention group participated in the Extension Course "Teaching and Learning Strategies for Reading and Authorial Writing" which offered: the Reading Workshop with 10 hours of study on teaching reading and children's literature; and also the Workshop on Literary Creation with 30 hours dedicated to the writer's behavior from the perspective of Murray's assumptions (1984 apud Calkins, 1989) in the stages: essay, sketch, editing and revision, in addition to the elements of composition of literary writing of the genre narrative were studied. For the Writing and Rewriting Group, no specific training on adventure text production was offered. Intending to verify the scope of the workshops in the construction of knowledge for teaching, the two groups were asked to produce an adventure text, for which they used only previous knowledge about what an adventure text was. This material served as an initial diagnosis. The intervention group carried out the first revision of the original text during the Training Course and the second revision after the conclusion of the Course. The Writing and Rewriting Group carried out a single review of the original text four months after the writing of the first one. Thus, each participant in the intervention group produced three texts, while each participant in the Writing and Rewriting Group produced two texts, making a total of forty-five texts analyzed in this research. very elementary knowledge about the requested type, which allowed considering a similarity between most of them, as a starting point. However, in the intervention group, all participants evolved in their productions, with six of them having the 2nd revision of their texts classified as an adventure story and another had the 2nd revision classified as a micro-tale. As for the Writing and Rewriting Group: of the twelve participants, eight of them had the original text and the first review of their texts classified as an essay, demonstrating that there was no evolution in the review of the original text. A teacher had the original text classified as an adventure story, and when revising it, she suppressed events that harmed the plot, being classified as an essay. Another participant had the original text and the first version classified as a short story. However, surprisingly one participant had the original text classified as an adventure story, revealing that she already had the knowledge to write adventure text. It was concluded that, comparing the performance of the two groups, the two extension course workshops promoted conditions for the intervention group participants to improve their reading and especially the writing of adventure fiction, through the experience of writer's behavior and systematized studies on the elements of adventure literary composition, allowing them to reflect on how to place themselves and mediate the learning process of creating fictional texts in the 3rd, 4th and 5th year of elementary school I. Keywords: Adventure tale. Learning literary writing. Teacher training.1 arquivo (353 p.) : il.application/pdfCaligrafiaFormação de professoresEscrita LiteráriaProdução de textosEducaçãoProfessores escritores de contos de aventuras : aprender a escrever para saber ensinarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - ROSANGELA VALACHINSKI GANDIN.pdfapplication/pdf3453679https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/71980/1/R%20-%20T%20-%20ROSANGELA%20VALACHINSKI%20GANDIN.pdf707e1830595976379646b39d666a1ed9MD51open access1884/719802021-09-28 16:31:21.846open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/71980Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082021-09-28T19:31:21Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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