A construção da agroecologia desde o protagonismo das mulheres camponesas do Assentamento Contestado
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/63024 |
Resumo: | Orientadora: Profª. Drª. Sônia Fátima Schwendler |
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Amaral, Mariana Ribeiro do, 1991-Schwendler, Sonia Fátima, 1967-Universidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação2019-09-09T13:52:46Z2019-09-09T13:52:46Z2019https://hdl.handle.net/1884/63024Orientadora: Profª. Drª. Sônia Fátima SchwendlerDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa : Curitiba, 26/03/2019Inclui referências: p. 92-97Resumo: Essa pesquisa objetivou compreender como o trabalho das mulheres camponesas na Agroecologia se articula com a luta por equidade de gênero em um Assentamento de Reforma Agrária localizado na Lapa-PR, o Contestado. Essas mulheres se organizam pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e dentro dele se reúnem no Coletivo de Mulheres, que pertence ao Setor de Gênero do Movimento. Esta pesquisa foi feita a partir do método de Histórias de Vida, em uma construção metodológica que incluiu aspectos teóricos decoloniais e marxistas, no exercício de elaborar uma análise de pesquisa que levasse em conta as subjetividades das mulheres, suas falas, seus gestos e suas vozes, sem deixar de trazer questões sociais mais amplas. Nesse sentido, foi a partir do compartilhamento das histórias de vida das sete interlocutoras residentes neste território de luta, que se tornou possível compreender como as mulheres camponesas se organizam no processo produtivo, como enfrentam as desigualdades de gênero na agroecologia e de que modo a dimensão educativa se expressa no Coletivo de Mulheres e em outras instâncias do Movimento desde o seu protagonismo. A partir de elementos do Feminismo Camponês e Popular, e de contribuições do Feminismo Decolonial, as análises realizadas concluíram que mesmo diante da cultura machista e patriarcal permeada no campo e na cidade, as narrativas das interlocutoras e o modo como se organizam produzem uma resistência social desde o Movimento que elas constroem e que as constroem, desde abajo. Palavras-chave: Mulheres camponesas. Agroecologia. Trabalho. Gênero. MST.Abstract: This research aimed to understand how the work of peasant women in agroecology articulates with the struggle for gender equity in an Agrarian Reform Settlement located in Lapa-PR, the Contested. These women are organized by the Landless Rural Workers Movement (MST), and within them they meet at the Women's Collective, which belongs to the Movement's Gender Sector. This research was made from the Life Stories method, in a methodological construction that included decolonial and Marxist theoretical aspects, in the exercise of elaborating a research analysis that took into account the subjectivities of women, their speech, their gestures and their voices. While bringing broader social issues. In this sense, it was from the sharing of the life stories of the seven interlocutors residing in this territory of struggle, that it became possible to understand how peasant women are organized in the productive process, how they face gender inequalities in agroecology and how the dimension education is expressed in the Women's Collective and in other instances of the Movement since its inception. Based on elements of Peasant and Popular Feminism, and contributions from Decolonial Feminism, the analyzes carried out concluded that even in the face of the macho and patriarchal culture permeated in the countryside and in the city, the narratives of the interlocutors produce a social resistance. from the Movement that they build and that build them, from abajo. Keywords: Peasant women. Agroecology. Work. Gender. MST.Resúmen: Esta investigación objetivó comprender cómo el trabajo de las mujeres campesinas en la Agroecología se articula con la lucha por equidad de género en un Asentamiento de Reforma Agraria localizado en Lapa-PR, el Contestado. Estas mujeres se organizan por el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST), y dentro de él se reúnen en el Colectivo de Mujeres, que pertenece al Sector de Género del Movimiento. Esta investigación fue hecha a partir del método de Historias de Vida, en una construcción metodológica que incluyó aspectos teóricos decoloniais y marxistas, en el ejercicio de elaborar un análisis de investigación que tomara en cuenta las subjetividades de las mujeres, sus discursos, sus gestos y sus voces, sin dejar de plantear cuestiones sociales más amplias. En ese sentido, fue a partir del compartir las historias de vida de las siete interlocutoras residentes en este territorio de lucha, que se hizo posible comprender cómo las mujeres campesinas se organizan en el proceso productivo, cómo enfrentan las desigualdades de género en la agroecología y de qué modo la dimensión educativa se expresa en el Colectivo de Mujeres y en otras instancias del Movimiento desde su protagonismo. A partir de elementos del Feminismo Campesino y Popular, y de contribuciones del Feminismo Decolonial, los análisis realizados concluyeron que incluso ante la cultura machista y patriarcal permeada en el campo y en la ciudad, las narrativas de las interlocutoras y el modo como se organizan producen una resistencia social desde el Movimiento que ellas construyen y que las construyen, desde abajo. Palabras-clave: Mujeres campesinas. Agroecología. Trabajo. Género. MST.97 p. : il.application/pdfMovimentos de protestoAssentamentos humanosMulheres do campo - Lapa (PR)Identidade de gêneroEducaçãoA construção da agroecologia desde o protagonismo das mulheres camponesas do Assentamento Contestadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - MARIANA RIBEIRO DO AMARAL.pdfapplication/pdf2368420https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/63024/1/R%20-%20D%20-%20MARIANA%20RIBEIRO%20DO%20AMARAL.pdfeb3a6e5c3ae5156d957c58f8a31262e6MD51open access1884/630242019-09-09 10:52:47.025open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/63024Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082019-09-09T13:52:47Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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