O efeito da estreptoquinase na cicatrizaçao de anastomoses do cólon, no rato.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/8351 |
Resumo: | Orientador : Osvaldo Malafaia |
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Malafaia, OsvaldoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da SaúdeSmaniotto, Benjamin2022-11-16T20:18:42Z2022-11-16T20:18:42Z1999https://hdl.handle.net/1884/8351Orientador : Osvaldo MalafaiaTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da SaúdeResumo: Com o objetivo de conhecer o efeito da estreptoquinase, uma substância de ação fibrinolítica, sobre o processo de cicatrização de anastomoses do cólon, um estudo experimental foi realizado. Empregaram-se 60 ratos Wistar, 30 para o grupo A, que serviu para o controle do estudo e 30 para o grupo B. Sob anestesia geral inalatória, realizava-se colotomia transversa e anastomose termino-terminal no cólon esquerdo a 2 cm da reflexão peritoneal Nos animais do grupo A deixava-se na cavidade ao final da operação 2 ml de solução salina e injetava-se 1 ml desta solução por via intravenosa. Nos do grupo B, utilizavam-se os mesmos volumes e as mesmas vias. Pela via intraperitoneal administrava-se estreptoquinase na dose de 30.000 U/Kg de peso do animal e pela via intravenosa outras 30.000 U/Kg de peso, perfazendo 60000 U/kg de peso do animal. Realizaram-se aferições nos 3°, 7° e 14° dias de pós-operatório quando se submetiam à eutanásia 10 ratos de cada grupo. Reabria-se a cavidade abdominal e pesquisava-se a existência de Ilíquido livre em peritônio, abscessos, fistulas, deiscências e aderências. Ressecava-se um segmento de cólon de 4 cm contendo a anastomose e submetia-se a teste manométrico, conhecendo-se a pressão de ruptura. Abria-se o segmento de cólon pela borda antimesenterial e avaliavam-se as condições da mucosa ao nível da anastomose. Procedia-se a documentação fotográfica e fixava-se a peça obtida em formalina a 10% para posterior análise histopatológica. Coraram-se os cortes histológicos pela hematoxilina e eosina, tricrômio de mallory e picro-sírius. Investigou-se a epitelização, a qualidade da reação inflamatória, a neovascularização, a organização da cicatriz e a percentagem da área ocupada por fibras de colágeno em relação a área total da cicatriz examinada. Como resultados, aderências foram mais intensas no grupo A no 3° e no 7° dia (p3 = 0,0433, p7 = 0,0185). As alterações inflamatórias eram mais intensas no grupo B ao 7° dia (p = 0,0349) e a concentração de PMN e MMN era maior neste grupo, neste dia (p = 0,0120). A concentração da área ocupada por colágeno, na cicatriz, era maior no grupo B no 7° e 14° dia (p7 = 0,0010 e p14 = 0,0030). A capacidade de suportar pressão foi crescente nos 2 grupos a medida que avançava o tempo de evolução, sem diferença entre eles Concluiu-se que, embora se tenham encontrado diferenças entre os dois grupos, a administração de estreptoquinase não prejudicou o processo final da cicatrização de anastomose de cólon, em ratos.Abstract: An experimental study was conducted in order to determine the effect of streptokinase, a fibrinolytic substance, on the process of colon anastomosis. Sixty Wistar rats were divided into two groups of 30 animals each group A (control) and group B (experimental) Under general anesthesia, transverse colotomy and end-to-end anastomosis were performed in the left colon 2 cm from the pentoneal flexure. In group A animals, 2 ml saline were left in the cavity and 1 ml saline was injected intravenously. In group B, using the same volumes and routes, streptokinase (30.000 U/kg body weight) was administered intraperitoneally and an additional amount of 30.000 U/kg weight was administered intravenously, for a total of 60000 U/kg animal body weight. Ten rats per group were sacrificed on the 3rd, 7th and 14th postoperative days. The abdominal cavity was reopened end examined for the presence of free fluid in the pentoneum, abscesses, fistulae, dehiscences and adhesions. A 4 cm segment of the colon containing the anastomosis was resected and submitted to the manometry test to determine rupture pressure. The colon segment was opened along the antimesenteric border and the condition of the mucosa at the level of the anastomosis was evaluated. Photografic documentation was obtained and the piece was fixed In 10% formalin for later histophatological analysis. Histological sections were stained with hematoxylin and eosin, Mallory tnchrome and picrosirius. Epithelialization, quality of the inflammatory reaction, neovasculanzation, scar organization and percent area occupied by collagen fibers in relation to the total scar area were investigated. Adhesions were more intense in group A on the 3rd and 7th days (p3 = 0,0433, p7 = 0,0185). The inflammatory alterations were more intense in group B on the 7th day (p = 0,0349) when PMN and MMN concentrations were also higher (p = 0,0120). The concentration of the area occupied by collagen in the scar was higher in group B on the 7th and 14th days (p7 = 0,0010 and p14 = 0,0030). The ability to withstand pressure increased with time in both groups, with no difference between them. We conclude that, althought differences were detected between groups, the administration of streptokinase did not impair the final healing process of colon anastomosis in rats.xii, 82f. : il. color., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalTesesCicatrizaçãoCólonEstreptoquinaseO efeito da estreptoquinase na cicatrizaçao de anastomoses do cólon, no rato.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALBENJAMIM SMANIOTTO_1999.pdfapplication/pdf16709653https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/8351/1/BENJAMIM%20SMANIOTTO_1999.pdfc1076b9883ffec1afb9224c28484675dMD51open accessTEXTBENJAMIM SMANIOTTO_1999.pdf.txtExtracted Texttext/plain86703https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/8351/2/BENJAMIM%20SMANIOTTO_1999.pdf.txt85aeebc3af38362fb3e216d49155579dMD52open accessTHUMBNAILBENJAMIM SMANIOTTO_1999.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1280https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/8351/3/BENJAMIM%20SMANIOTTO_1999.pdf.jpgb17285f7b1ce29026ef1ba899720f037MD53open access1884/83512022-11-16 17:18:42.475open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/8351Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-11-16T20:18:42Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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