Correlação entre funcionalidade e força de preensão manual e a condição de fragilidade física em idosos da atenção primária à saúde
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/75621 |
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Sousa, Reuber Lima deLenardt, Maria HelenaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em EnfermagemBetiolli, Susanne Elero, 1988-2022-08-10T16:39:18Z2022-08-10T16:39:18Z2022https://hdl.handle.net/1884/75621Orientadora: Profª Drª Susanne Elero BetiolliCoorientadora: Profª Drª Maria Helena LenardtDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa : Curitiba, 21/02/2022Inclui referências: p. 91-105Área de concentração: Prática Profissional em EnfermagemResumo: Trata-se de estudo quantitativo transversal cujo objetivo foi analisar a correlação entre funcionalidade e força de preensão manual e a condição de fragilidade física em idosos da atenção primária à saúde. Participaram 389 idosos (=60 anos) de ambos os sexos, cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde de Curitiba, Paraná. A coleta de dados ocorreu de janeiro a novembro de 2019, foi precedida pela aplicação do miniexame do estado mental, seguida dos questionários sociodemográfico e clínico, escala da medida de independência funcional (MIF) e avaliação da fragilidade física. Os dados foram organizados no programa Microsoft Excel® 2007 e analisados no software R CORE TEAM, mediante estatística descritiva, análises bivariadas (p<0,05), testes de Kruskal-Wallis, Dunn, qui-quadrado e Spearman. Dos 389 idosos, 34 (8,7%) eram frágeis, 186 (47,8%) pré-frágeis, 169 (43,5%) não frágeis, 255 (65,6%) do sexo feminino e 186 (47,8%) na faixa etária entre 60 e 69 anos. A FPM reduzida foi identificada em 82 (21%) idosos e distribuída entre 27 (79,5%) frágeis e 55 (29,5%) pré-frágeis. Houve correlação significativa entre funcionalidade e força de preensão manual segundo à condição de fragilidade física (Pˆ= 0,330; p=<0,001). A média da FPM foi maior no grupo de idosos não frágeis (28,9 Kgf), comparada aos pré-frágeis (24,6 Kgf) e frágeis (17,1 Kgf). A pontuação média da funcionalidade (MIF) foi maior no grupo de idosos não frágeis (122,1 pontos) em relação aos pré-frágeis (120,6pontos) e frágeis (114,2 pontos). Quanto à tarefa da MIF "controle de urina", observou-se elevada frequência idosos frágeis completamente dependentes (n=9; 26,4%) e pré-frágeis moderadamente dependentes (n=52; 27,9%). Para a tarefa "interação social" observou-se expressiva frequência de idosos frágeis moderadamente dependentes(n=12; 35,3%). Para a tarefa "resolução de problemas" evidenciou-se a mesma frequência (n=7; 20,6%) de idosos frágeis completamente dependentes e moderadamente dependentes. Na avaliação da tarefa "memória" destacaram-se os pré-frágeis moderadamente dependentes (n=26; 14%). A correlação entre funcionalidade (MIF) e FPM se mostrou fraca, positiva e significativa entre os idosos da amostra investigada (Pˆ= 0,330; p=<0,001), entre os não frágeis (Pˆ= 0,252;p=<0,001) e entre os pré-frágeis (Pˆ= 0,236; p=0,001). O desempenho nas tarefas "controle de urina" e "subir e descer escadas" correlacionou-se significativamente à FPM (p=<0,005) entre os idosos pré-frágeis. Destacam-se, com maior coeficiente de correlação com a FPM, as tarefas "controle de urina" para os idosos não frágeis (Pˆ=0,309) e "subir e descer escadas" para os pré-frágeis (Pˆ=0,222). Já a tarefa "resolução de problemas" correlacionou-se à FPM entre os idosos pré-frágeis (p=<0,004) e frágeis (p=<0,017), sendo entre esses o maior coeficiente de correlação (Pˆ= 0,408). Verifica-se ainda a correlação entre a tarefa "expressão verbal e não verbal" e a FPM para o grupo de idosos frágeis (p=<0,025; Pˆ= 0,383). Conclui-se que houve correlação positiva entre funcionalidade e FPM entre os idosos não frágeis e pré-frágeis, indicando que quanto maior a FPM, melhor é o desempenho funcional. Destacam-se resultados expressivos para a prática clínica de enfermagem gerontológica, que podem subsidiar estratégias preventivas voltadas à manutenção da FPM e da funcionalidade, principalmente entre os idosos não frágeis e pré-frágeis.Abstract: This is a cross-sectional quantitative study whose objective was to analyze the correlation between functionality and handgrip strength and the condition of physical frailty in elderly people in primary health care. Participants were 389 elderly people (=60 years) of both sexes, registered at a Basic Health Unit in Curitiba, Paraná. Data collection took place from January to November 2019, was preceded by the application of the mini-mental state exam, followed by sociodemographic and clinical questionnaires, functional independence measure scale (FIM), and assessment of physical frailty. Data were organized in Microsoft Excel® 2007 program and analyzed in R CORE TEAM software, using descriptive statistics, bivariate analyzes (p<0.05), Kruskal-Wallis, Dunn, chi-square, and Spearman tests. Of the 389 elderly, 34 (8.7%) were frail, 186 (47.8%) were pre-frail, 169 (43.5%) were non-frail, 255 (65.6%) were female and 186 (47.8%) in the age group between 60 and 69 years. Reduced HGS was identified in 82 (21%) elderly and distributed among 27 (79.5%) frail and 55 (29.5%) pre-frail. There was a significant correlation between functionality and handgrip strength according to the condition of physical frailty (Pˆ=0.330; p=<0.001). The average HGS was higher in the group of non-frail elderly (28.9 Kgf), compared to pre-frail (24.6 Kgf) and frail (17.1 Kgf). The mean functionality score (MIF) was higher in the group of non-frail elderly (122.1 points) compared to pre-frail (120.6 points) and frail (114.2 points). As for the FIM task "urine control", a high frequency of completely dependent frail elderly (n=9; 26.4%) and moderately dependent pre-frail (n=52; 27.9%) was observed. For the "social interaction" task, there was a significant frequency of moderately dependent frail elderly was observed (n=12; 35.3%). For the "problem solving" task, the same frequency (n=7; 20.6%) of completely dependent and moderately dependent frail elderly individuals was observed. In the evaluation of the "memory" task, the moderately dependent pre-frail stood out (n=26; 14%). The correlation between functionality (MIF) and HGS was weak, positive, and significant among the elderly in the investigated sample (Pˆ= 0.330; p=<0.001), among the nonfrail (Pˆ=0.252; p=<0.001) and among the elderly. pre-fragile (Pˆ= 0.236; p=0.001). The performance in the tasks "urine control" and "going up and down stairs" was significantly correlated with HGS (p=<0.005) among the pre-frail elderly. The tasks "urine control" for the non-frail elderly (Pˆ=0.309) and "going up and down stairs" for the pre-frail stand out, with the highest correlation coefficient with HGS (Pˆ=0.222). The "problem solving" task was correlated with HGS among pre-frail (p=<0.004) and frail (p=<0.017) elderly, with the highest correlation coefficient (Pˆ=0.408) among these. There is also a correlation between the task "verbal and non-verbal expression" and HGS for the frail elderly group (p=<0.025; Pˆ=0.383). It was concluded that there was a positive correlation between functionality and HGS among the non-frail and pre-frail elderly, indicating that the higher the HGS, the better the functional performance. Significant results for the clinical practice of gerontological nursing stand out, which can support preventive strategies aimed at maintaining HGS and functionality, especially among non-frail and pre-frail elderly people.1 recurso online : PDF.application/pdfEnfermagem geriátricaIdososIdosos - FragilidadeCuidados de enfermagemEnfermagemCorrelação entre funcionalidade e força de preensão manual e a condição de fragilidade física em idosos da atenção primária à saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - REUBER LIMA DE SOUSA.pdfapplication/pdf9290579https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/75621/1/R%20-%20D%20-%20REUBER%20LIMA%20DE%20SOUSA.pdf4f4e9c4299635a81435e960d3c025108MD51open access1884/756212022-08-10 13:39:18.859open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/75621Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-08-10T16:39:18Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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