Floristica, dinamica e analise proteica de uma floresta ombrofila mista em São João do Triunfo - PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Durigan, Maria Eliane
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/25170
Resumo: O presente estudo foi realizado na Estação Experimental de São João do Triunfo, da Universidade Federal do Paraná, em área de 32ha. localizada no município de mesmo nome, no Paraná. Teve como objetivos o mapeamento dos solos das parcelas de estudo, sua composição e estrutura fitossociológica, distribuição diamétrica e dinâmica da floresta e potencial protéico de algumas espécies florestais ocorrentes na Floresta Ombrófila Mista. A área da floresta encontra-se dividida em parcelas de 100,00 x 100,00m, sendo utilizadas oito parcelas. Foram coletadas 64 amostras de solos dos horizontes superficiais e subsuperficiais, onde efetuaram-se as análises físicas e químicas. Foram medidos todos os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) igual ou superior a 10,00cm. Efetuaram-se medições em julho de 1997 e julho de 1998. Coletaram-se folhas e galhos finos em quatro estações do ano, onde analisaram-se o teor de proteína bruta e degradabilidade "in vivo" da matéria seca. O solo predominante é o Latossolo e a área é composta por solos profundos, horizonte A moderado com espessura média de 47,00cm. Na composição florística foram encontradas 69 espécies incluídas em 44 gêneros, 29 famílias e 1 não identificada, para o ano de 1997, sendo que em 1998 ocorreu a perda de uma espécie. Araucaria angustifolia, Matayba elaeagnoides, Nectandra grandiflora, Nectandra sp. e Campomanesia xanthocarpa representam 37,33% do total de indivíduos/ha. Entre as famílias mais, importantes pode-se destacar Myrtaceae com 12 espécies (17,15% do total de espécies), Lauraceae, Araucariaceae e Sapindaceae com 60,92% do total dos indivíduos encontrados na área. A maior similaridade ocorreu entre as parcelas 16 e 28 com 40 espécies comuns às duas comunidades e a maior diversidade verificou-se na parcela 14 com valor de 3,27 (índice de diversidade de Shannon), não havendo variação entre os anos. A distribuição diamétrica apresentou uma amplitude entre 10,00 a 140,90cm com média de 23,78cm, mediana de 18,53cm e desvio padrão de 15,59cm para 2346 indivíduos no ano de 1997. O incremento corrente anual médio em diâmetro foi de 0,34cm e por área basal foi de 0,7050m2/ha. Araucaria angustifolia apresentou incremento médio em DAP de 0,42cm/ano. Através do ingresso e mortalidade obteve-se um ganho de 1,41% em relação à densidade inicial e uma área basal de 0,0192m2/ha. Quanto à análise protéica. 26 espécies apresentaram potencial para uso forrageiro com teores de proteína bruta ? 10,00% e degradabilidade "in vivo" ? 40,00%, como Ilex paraguariensis, Ocotea porosa e Syagrus rornanzoffiana.
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