Exames soroepidemiológicos da babesiose bovina (Babesia bovis) através de um teste elisa indireto no Estado do Pará

• Autor(a) principal: Lima, Francisco V.A de
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Molnár, Éva, Molnár, László, Silva, Cândida M.S.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)
• Texto Completo: https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/1930

Em 31 rebanhos de onze municípios do Estado do Pará, foram colhidas 1330 amostras de soro para examinar a prevalências de infeccção por Babesia bovis. Utilizaram-se 105 amostras procedentes do matadoiuro, de rins e de sangue de animais clinicamente sadios para demonstração direta do parasita através da impressão e esfregaço sanguíneo corados com Giemsa. As amostras de soro foram examinadas através do método ELISA indireto (FO/IAEA, Viena). das 105 amostras preparadas por impressão renal e esfregaço sanguíneo, apenas oito (7,62%) lâminas de impressçao renal resultaram positivas. Das 1330 amostras de soro, 700 foram positivas, representadando 52,63% de soroprevalências. Embora a soropositividade tenha variado entre 5 e 100% nos rebanhos estudados, foi encontrado 64,52% (20/31) dos rebanhos em situação de instabilidade enzoótica. Examinando os resultados, segundo a faixa etária, concluiu-se que a proporção da infecção aumenta com o anvançar da idade, 6 a 12 meses de idade: 23,61%; 1 a 2 anos de idade: 31,09%; 2 a 4 anos de idade: 46,96%; e maior de 4 anos de idade: 59,89%. Diante dos resultados apresentados, fica evidenciado que a técnica de ELISA é apta para efetuar exames soroepidemológicos em massa em qualquer território.