Uso de inoculante bacteriano e melaço na ensilagem de capim-Elefante

• Autor(a) principal: Bernardes, Thiago Fernandes
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Souza, Natália Sidrim da Silva de, Silva, Jefferson Salvador Lima Padilha da, Santos, Ivan Alberto Palheta, Faturi, Cristian, Domingues, Felipe
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista de Ciências Agrárias (Belém. Online)
• Texto Completo: https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/776

Os experimentos foram conduzidos para se estudar o efeito da inclusão em doses crescentes das bactérias homoláticas Lactobacillus plantarum MA18/5U e Pediococcus acidilactici MA 18/5M, associadas ou não com melaço em silagens de capim-Elefante (Pennisetum purpureum cv. Roxo). Dois experimentos foram realizados utilizando-se silos experimentais de 15L e quatro repetições em cada tratamento. O experimento 1 (E1) consistiu na ausência do inoculante bacteriano ou com aplicação de 5x104, 1x105, 5x105 ou 1x106  ufc/g forragem. O experimento 2 (E2) consistiu em silagens sem melaço e inoculante, com a aplicação de 1x105 ufc/g do inoculante com ou 5% de melaço e outra inoculação com 1x106 ufc/g com ou sem 5% de melaço. Não houve diferença significativa na composição química das silagens, na contagem de fungos e perdas de matéria seca, mas houve diferença na contagem de leveduras no momento de abertura em ambos os experimentos. No E1 os tratamentos com maior dosagem do inoculante foram os mais estáveis quando as silagens foram expostas ao ar. No E2, as silagens com melaço e o tratamento que recebeu a maior dosagem também apresentaram maior estabilidade em aerobiose. A utilização do inoculante contendo L. plantarum MA18/5U e P. acidilactici MA 18/5M pode ser recomendável em altas concentrações, inclusive associado com melaço, pois melhorou a estabilidade aeróbia, mas em termos de perfil fermentativo e composição química, seus efeitos não foram demonstrados.