Babesiose canina: relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Jessica Lúcia dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRB
Texto Completo: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/2046
Resumo: A babesiose canina é uma hemoparasitose comumente diagnosticada na rotina clínica de pequenos animais. É amplamente distribuída e popularmente conhecida como “doença do carrapato”, no Brasil é predominantemente causada pelo protozoário Babesia vogeli, tendo como principal forma de transmissão a vetorial, através do carrapato vetor Rhipicephalus sanguineus. A partir do seu mecanismo etiopatogênico, a babesiose promove sinais clínicos de leve a graves, considerando características do hospedeiro vertebrado, tais como estado imunológico, carga infectante e virulência da cepa de Babesia spp., possui prognóstico que pode variar de bom a reservado, podendo levar o paciente a óbito. Dada à ampla distribuição do carrapato vetor e importância da babesiose canina, o presente trabalho, teve como objetivo fazer uma breve revisão de literatura, abordar os principais fatores relacionados a esta afecção e também relatar um caso clínico, referente a um canino macho fértil, com sinais sugestivos e diagnosticado com babesiose atendido em uma clínica veterinária na cidade de Santo Antônio de Jesus – BA. O cão foi tratado com dipropionato de imidocarb o que resultou na resolução dos sinais clínicos e melhora dos índices hematológicos. A partir desse relato de caso conclui-se que com o diagnóstico precoce e tratamento correto, a babesiose canina apresenta um bom prognóstico. Todavia, os Médicos Veterinários devem estar atentos aos métodos profiláticos, principalmente no controle do vetor R. sanguineus.
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spelling 2023-02-08T17:20:20Z2023-02-08T17:20:20Z2019-07-12http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/2046A babesiose canina é uma hemoparasitose comumente diagnosticada na rotina clínica de pequenos animais. É amplamente distribuída e popularmente conhecida como “doença do carrapato”, no Brasil é predominantemente causada pelo protozoário Babesia vogeli, tendo como principal forma de transmissão a vetorial, através do carrapato vetor Rhipicephalus sanguineus. A partir do seu mecanismo etiopatogênico, a babesiose promove sinais clínicos de leve a graves, considerando características do hospedeiro vertebrado, tais como estado imunológico, carga infectante e virulência da cepa de Babesia spp., possui prognóstico que pode variar de bom a reservado, podendo levar o paciente a óbito. Dada à ampla distribuição do carrapato vetor e importância da babesiose canina, o presente trabalho, teve como objetivo fazer uma breve revisão de literatura, abordar os principais fatores relacionados a esta afecção e também relatar um caso clínico, referente a um canino macho fértil, com sinais sugestivos e diagnosticado com babesiose atendido em uma clínica veterinária na cidade de Santo Antônio de Jesus – BA. O cão foi tratado com dipropionato de imidocarb o que resultou na resolução dos sinais clínicos e melhora dos índices hematológicos. A partir desse relato de caso conclui-se que com o diagnóstico precoce e tratamento correto, a babesiose canina apresenta um bom prognóstico. Todavia, os Médicos Veterinários devem estar atentos aos métodos profiláticos, principalmente no controle do vetor R. sanguineus.The canine babesiosis is a hemoparasitosis commonly diagnosed in the clinical routine of small animals. It is widely distributed and popularly known as "tick disease", in Brazil is predominantly caused by the protozoan Babesia vogeli, having as the main vector transmission through the tick vector Rhipicephalus sanguineus. From its etiopathogenic mechanism, babesiosis promotes clinical signs of mild to severe, considering characteristics of the vertebrate host, such as immunological status, infective load and virulence of the Babesia spp. Strain, has a prognosis that can vary from good to reserved, the patient to death. Given the broad distribution of the vector tick and the importance of canine babesiosis, the present work aimed to make a brief review of the literature, addressing the main factors related to this condition and also report a clinical case, referring to a male canine fertile, with suggestive signs and diagnosed with babesiosis treated at a veterinary clinic in the city of Santo Antônio de Jesus - BA. The dog was treated with imidocarb dipropionate, which resulted in the resolution of clinical signs and improvement of the hematological indices. From this case report we conclude that with early diagnosis and correct treatment, canine babesiosis presents a good prognosis. However, veterinarians should be aware of prophylactic methods, especially in the control of the R. sanguineus vector.porUniversidade Federal do Recôncavo da BahiaUFRBBrasilCCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e BiológicasCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::MEDICINA VETERINARIA PREVENTIVA::DOENCAS PARASITARIAS DE ANIMAISBabesia vogeliHemoparasitosesPiroplasmaSanto Antonio de Jesus (BA)Babesia vogeliHemoparasitosesPiroplasmaSanto Antonio de Jesus (BA)Babesiose canina: relato de casoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBachareladoPerinotto, Wendell Marcelo de SouzaGalvão, Gideão da SilvaLordelo, Reizane PereiraSantos, Jessica Lúcia dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRBinstname:Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)instacron:UFRBORIGINALBabesiose_Canina_Relato_TCC_2019.pdfBabesiose_Canina_Relato_TCC_2019.pdfapplication/pdf1141893http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/2046/1/Babesiose_Canina_Relato_TCC_2019.pdf53817c45dd5a57edcbfb29aec7bb592aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81930http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/2046/2/license.txt17dd64d7a271c2bbd8e88fd80624d4a1MD52123456789/20462023-02-08 14:20:20.641oai:ri.ufrb.edu.br:123456789/2046TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVU5JVkVSU0lEQURFIEZFREVSQUwgRE8gUkVDw5ROQ0FWTyBEQSBCQUhJQQoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChhdXRvcihhKSBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcykgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSZWPDtG5jYXZvIGRhIEJhaGlhIChSSVVGUkIpIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSwgcXVhbmRvIGNhYsOtdmVsLCBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvIGUgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBkbyBSSVVGUkIuCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBlc3RlIGFycXVpdm8gw6kgYSB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvIGVtIHN1cG9ydGUgZGlnaXRhbCwgY29uZmlybWFkYSBwZWxvIG9yaWVudGFkb3IoYSkgbWVkaWFudGUgYXNzaW5hdHVyYSBhYmFpeG8sIGFwcm92YWRhIGFww7NzIGEgcmVhbGl6YcOnw6NvIGRlIGRlZmVzYSBww7pibGljYSwgZSwgcXVhbmRvIGZvciBvIGNhc28sIGFww7NzIGFzIGNvcnJlw6fDtWVzIHN1Z2VyaWRhcyBwZWxhIGJhbmNhLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgb3JpZ2luYWwsIG7Do28gaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIGUgcXVlIGNvbnRlbmRvIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXRlbmhhIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyByZWZlcmlkb3MgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBVRlJCIG9zIHRlcm1vcyByZXF1ZXJpZG9zIHBvciBlc3TDoSBsaWNlbsOnYS4KClZvY8OqIGFmaXJtYSBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgZSBhY2Fkw6ptaWNhIHByZXNlcnZhIG9zIGRpcmVpdG9zIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBlLCBkZXNzYSBmb3JtYSwgbsOjbyBpbXBsaWNhIGVtIHRyYW5zZmVyw6puY2lhIGRvcyBzZXVzIGRpcmVpdG9zIHNvYnJlIG8gdHJhYmFsaG8gcGFyYSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCkNBU08gTyBET0NVTUVOVE8gT1JBIERFUE9TSVRBRE8gVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZSQiBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIG91IGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZG8gZG9jdW1lbnRvIGUsIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufrb.edu.br/oai/requestnutin.cidoc@proplan.ufrb.edu.bropendoar:27582023-02-08T17:20:20Repositório Institucional da UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)false
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