Diversidade genética de espécies do vírus das estrias da bananeira (eBSV) em acessos da coleção de germoplasma da Embrapa Mandioca e Fruticultura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Dalma Brito
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRB
Texto Completo: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/2307
Resumo: A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, apresentando relevante papel sócio- econômico em inúmeros países tropicais e subtropicais. Diferente do cenário mundial, o Brasil concentra sua produção em cultivares do subgrupo Prata, em especial a ‘Prata-Anã’ e ‘Pacovan’, genótipos triploides com genoma AAB. Em bananeira, sabe-se que o genoma, ou pedaços do genoma do vírus das estrias da bananeira (BSV), podem estar incorporados ao genoma de bananeiras que possuem o grupo B em sua constituição. Sendo assim, são comuns os relatos de sintomas de BSV em bananais que fazem uso dessas cultivares, localizadas nos principais polos de produção da fruta no Brasil, o que leva a concluir-se pela presença do vírus integrado ao genoma B ou à infecção local por vetores. Para o agronegócio brasileiro da banana, é fundamental o uso de cultivares livres de sequências completas do vírus integrado no genoma B; demanda que pode ser atendida por meio do melhoramento genético baseado em cruzamentos e seleção nas progênies. Portanto, é de suma importância ter ferramentas disponíveis capazes de identificar partículas virais no germoplasma de bananeira para auxiliar a seleção de parentais livres do BSV. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a diversidade genética das espécies de BSV presentes em acessos de bananeira mantidos no banco ativo de germoplasma da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BAG-Banana), utilizando primers espécies-específicos (de junção, estruturais e alélicos) desenvolvidos pelo Centro de cooperação internacional em pesquisa agronômica para o desenvolvimento (CIRAD-Montpellier, França). Foram analisados 304 acessos para detecção das principais espécies do vírus (BSGFV-Goldfinger, BSOLV-Obino L ́Ewai e BSIMV-Imové). Destes, 142 acessos demonstraram resultados positivo para a existência de integrações virais em seus genomas (47% do germoplasma avaliado). Todos os acessos das espécies selvagens de bananeira e aqueles com apenas o genoma A, foram negativos; resultado que corrobora com a literatura internacional que vincula a integração do vírus apenas ao genoma B. As espécies virais mais frequentes na coleção de germoplasma foram BSGFV e BSOLV, presentes em aproximadamente 40% e 39%, respectivamente. Além dos primers espécies-específicos, também foram utilizadas enzimas de restrição (marcadores dCAPS – Derived Cleaved Amplified Polymorphic Sequences) para identificar acessos com genoma B que apresentam alelos virais infectivos ou não infectivos. Os resultados destas análises demonstraram que todos os acessos do grupo genômico BB apresentam alelos infecciosos para as espécies BSGFV ou BSOLV. Os resultados deste trabalho permitem estimar a diversidade de BSV (eBSV) nos acessos de bananeira pertencentes ao BAG-Banana da Embrapa-CNPMF, bem como contribui para a aplicação de metodologias para a detecção do vírus em sua forma infecciosa, evitando sua propagação e potenciais surtos epidemiológicos.
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Para o agronegócio brasileiro da banana, é fundamental o uso de cultivares livres de sequências completas do vírus integrado no genoma B; demanda que pode ser atendida por meio do melhoramento genético baseado em cruzamentos e seleção nas progênies. Portanto, é de suma importância ter ferramentas disponíveis capazes de identificar partículas virais no germoplasma de bananeira para auxiliar a seleção de parentais livres do BSV. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a diversidade genética das espécies de BSV presentes em acessos de bananeira mantidos no banco ativo de germoplasma da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BAG-Banana), utilizando primers espécies-específicos (de junção, estruturais e alélicos) desenvolvidos pelo Centro de cooperação internacional em pesquisa agronômica para o desenvolvimento (CIRAD-Montpellier, França). Foram analisados 304 acessos para detecção das principais espécies do vírus (BSGFV-Goldfinger, BSOLV-Obino L ́Ewai e BSIMV-Imové). Destes, 142 acessos demonstraram resultados positivo para a existência de integrações virais em seus genomas (47% do germoplasma avaliado). Todos os acessos das espécies selvagens de bananeira e aqueles com apenas o genoma A, foram negativos; resultado que corrobora com a literatura internacional que vincula a integração do vírus apenas ao genoma B. As espécies virais mais frequentes na coleção de germoplasma foram BSGFV e BSOLV, presentes em aproximadamente 40% e 39%, respectivamente. Além dos primers espécies-específicos, também foram utilizadas enzimas de restrição (marcadores dCAPS – Derived Cleaved Amplified Polymorphic Sequences) para identificar acessos com genoma B que apresentam alelos virais infectivos ou não infectivos. Os resultados destas análises demonstraram que todos os acessos do grupo genômico BB apresentam alelos infecciosos para as espécies BSGFV ou BSOLV. Os resultados deste trabalho permitem estimar a diversidade de BSV (eBSV) nos acessos de bananeira pertencentes ao BAG-Banana da Embrapa-CNPMF, bem como contribui para a aplicação de metodologias para a detecção do vírus em sua forma infecciosa, evitando sua propagação e potenciais surtos epidemiológicos.Bananas are one of the main consumed fruits worldwide playing a relevant social-economic role in many tropical and subtropical countries. Differently from the world scenario, Brazil concentrates its production in cultivars from the Prata subgroup, mainly ‘Prata-Anã’ and ‘Pacovan’, triploid genotypes with ABB genomes. In bananas, it is known that entire or pieces of the BSV genome may be incorporated in bananas with the B genome in its constitution. Therefore, reports of BSV symptoms are common in banana plantations that use these cultivars located in main banana production sites in Brazil which leads to the conclusion of the presence of the sequence of the virus integrated in the B genome, or its local infection by vectors. For the Brazilian banana agrobusiness the use of cultivars free of integrated sequences of the virus is mandatory, which can be obtained by genetic breeding based on crosses and selection of progenies. Therefore, it is important to use tools available capable of identifying viral particles in the banana germplasm to guide the selection of progenitors free of BSV. The objective of the present work was to evaluate the genetic diversity of BSV species in banana accessions in the germplasm bank at Embrapa Cassava and Fruits using species-specific primers (junction, structure and alleles) developed by CIRAD, Montpellier, France. 304 accessions were analyzed in order to identify the main species of BSV (BSGFV-Goldfinger, BSOLV-Obino L ́Ewai e BSIMV-Imové). 142 accessions showed positive for integration of the genome of the vírus (47% of the germplasm evaluated). All accessions of the wild species of banana and those with genome A, were negative; results in agreement with the international literature which associates the integration of the virus only in B genomes. The most frequent viral species in the germplasm collection were BSGFV and BSOLV, present in approximately 40% and 39%, respectively. Besides the species-specific primers, restriction enzymes were also used (dCAPS markers - Derived Cleaved Amplified Polymorphic Sequences) to identify accessions with the B genome presenting infectious or non-infectious viral alleles. Results show that all accessions of the BB genomic group presented infectious alleles for the BSGFV or BSOLV species. Results enabled to estimate the BSV diversity (eBSV) in banana accessions from the BAG-Banana at Embrapa-CNPMF as well as contribute to the application of methodologies for the detection of the virus in its infectious form, avoiding its propagation and potential epidemiological spread.porUniversidade Federal do Recôncavo da BahiaUFRBBrasilCCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERALMusa sppIndexingBanana streak Goldfinger virusBanana streak Obino l’ewai virusBanana streak Imové virusMusa sppIndexaçãoBanana streak Goldfinger virusBanana streak Obino l’ewai virusBanana streak Imové virusDiversidade genética de espécies do vírus das estrias da bananeira (eBSV) em acessos da coleção de germoplasma da Embrapa Mandioca e Fruticulturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBachareladoMachado, Edna LoboDiamantino, Maria Selma Alves SilvaPestana, Katia NogueiraSantos, Dalma Britoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRBinstname:Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)instacron:UFRBORIGINALDiversidade_Genetica_Especies_TCC_2017.pdfDiversidade_Genetica_Especies_TCC_2017.pdfapplication/pdf825667http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/2307/1/Diversidade_Genetica_Especies_TCC_2017.pdfae2670791b2cde0dd9ab2143ebb40e2dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81930http://ri.ufrb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/2307/2/license.txt17dd64d7a271c2bbd8e88fd80624d4a1MD52123456789/23072023-05-16 17:38:52.591oai:ri.ufrb.edu.br:123456789/2307TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVU5JVkVSU0lEQURFIEZFREVSQUwgRE8gUkVDw5ROQ0FWTyBEQSBCQUhJQQoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChhdXRvcihhKSBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcykgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSZWPDtG5jYXZvIGRhIEJhaGlhIChSSVVGUkIpIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSwgcXVhbmRvIGNhYsOtdmVsLCBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvIGUgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBkbyBSSVVGUkIuCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBlc3RlIGFycXVpdm8gw6kgYSB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvIGVtIHN1cG9ydGUgZGlnaXRhbCwgY29uZmlybWFkYSBwZWxvIG9yaWVudGFkb3IoYSkgbWVkaWFudGUgYXNzaW5hdHVyYSBhYmFpeG8sIGFwcm92YWRhIGFww7NzIGEgcmVhbGl6YcOnw6NvIGRlIGRlZmVzYSBww7pibGljYSwgZSwgcXVhbmRvIGZvciBvIGNhc28sIGFww7NzIGFzIGNvcnJlw6fDtWVzIHN1Z2VyaWRhcyBwZWxhIGJhbmNhLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgb3JpZ2luYWwsIG7Do28gaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIGUgcXVlIGNvbnRlbmRvIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXRlbmhhIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyByZWZlcmlkb3MgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBVRlJCIG9zIHRlcm1vcyByZXF1ZXJpZG9zIHBvciBlc3TDoSBsaWNlbsOnYS4KClZvY8OqIGFmaXJtYSBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgZSBhY2Fkw6ptaWNhIHByZXNlcnZhIG9zIGRpcmVpdG9zIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBlLCBkZXNzYSBmb3JtYSwgbsOjbyBpbXBsaWNhIGVtIHRyYW5zZmVyw6puY2lhIGRvcyBzZXVzIGRpcmVpdG9zIHNvYnJlIG8gdHJhYmFsaG8gcGFyYSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCkNBU08gTyBET0NVTUVOVE8gT1JBIERFUE9TSVRBRE8gVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZSQiBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIG91IGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZG8gZG9jdW1lbnRvIGUsIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufrb.edu.br/oai/requestnutin.cidoc@proplan.ufrb.edu.bropendoar:27582023-05-16T20:38:52Repositório Institucional da UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)false
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