A educação formal e o trabalho infantil: um estudo de caso em uma Escola de Muritiba

• Autor(a) principal: Bomfim, Jacqueline da Silva
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRB
• Texto Completo: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/1874
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL; Escola de Muritiba; Criança e adolescente; Trabalho infantil; Educação formal; Child and Adolescent; Child labor; Formal Education; Muritiba School

A presente Monografia aborda o tema “A Educação Formal e o Trabalho Infantil: um estudo de caso em uma Escola de Muritiba”, um fenômeno que ocorre no mundo inteiro. No Brasil, o trabalho infantil tem como uma das principais causas, a baixa renda familiar, a questão social apresentando consequências profundas na vida de crianças e adolescentes. No capítulo 1 analisamos a educação formal no Brasil processo histórico e conceitos correlatos, discutimos ainda nesse capitulo a relação entre educação e trabalho infantil e o conceito de trabalho infantil usado nesse estudo. Fizemos ainda um levantamento do marco regulatório em vigor no Brasil que trata da proibição do trabalho infantil e da proteção das crianças e adolescentes. Assim sendo, realizou-se uma pesquisa empírica acerca do tema, visando conceituar o Trabalho Infantil, suas causas e consequências na vida das crianças e adolescentes, trazendo um breve histórico desse fenômeno, sua atual condição no Brasil que apresenta como principal atividade dessas crianças/adolescentes trabalhando na feira livre de Muritiba. Em seguida, a luta pela erradicação do trabalho infantil no Brasil, apresentando a trajetória histórica do PETI, e a sua política de ação junto às famílias que cadastradas no programa. Na busca por essas informações foram escolhidos alguns itens que norteariam essa pesquisa, para tornar possível a construção de um perfil desses grupos. Observou-se que são famílias de baixa renda, onde os responsáveis, na sua maioria, são pessoas com baixa escolaridade, com má qualificação profissional e salários ínfimos, sobrevivendo a baixos padrões de vida, necessitando assim, empregar seus filhos para aumentar à pequena ou inexistente renda familiar, revivendo o círculo vicioso da pobreza.