Identidade e qualidade de vida nos Territórios da Cidadania

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caniello, Márcio de Matos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Sociologias (Online)
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/64671
Resumo: A primeira década do século XXI foi extremamente promissora para o Brasil no que tange à redução das desigualdades sociais e à melhoria da qualidade de vida da população. Segundo o IBGE, depois de 30 anos de alta desigualdade inercial, o Índice Gini começa a cair em 2001, passando de 0,61 naquele ano para 0,527 em 2012. Pesquisadores têm definido esse período como “década inclusiva”, pois, de maneira geral, a renda de grupos tradicionalmente excluídos – negros, analfabetos, camponeses e nordestinos – foi a que mais prosperou. Partindo do pressuposto de que as políticas públicas de desenvolvimento rural, empreendidas pelo governo federal a partir de 2003, foram fundamentais para esse processo, este trabalho visa, em primeiro lugar, avaliar a situação da qualidade de vida da população do campo no Brasil, analisando os Índices de Condições de Vida (ICV) apurados em uma amostra de 37 Territórios da Cidadania, estimados mediante a visita de entrevistadores a 10.106 domicílios rurais em 17 estados da Federação. Em segundo lugar, procura correlacionar, por meio de análise estatística, o ICV com indicadores de identidade territorial, de maneira a avaliar se o “peso” da agricultura familiar no sentimento de pertença dos respondentes tem algum poder explicativo no processo de evolução da qualidade de vida nos Territórios da Cidadania.
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