Movimentos sociais na teoria e na prática: como estudar o ativismo através da fronteira entre Estado e sociedade?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociologias (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/24518 |
Resumo: | Nas últimas duas décadas, os estudiosos dos movimentos sociais passaram a questionar as fronteiras do seu campo de pesquisa. Alguns defenderam a substituição do conceito de “movimentos sociais” por “sociedade civil”, enquanto outros propuseram falar de “política do conflito”. Em ambos os casos, argumentou-se que o campo de estudos havia se tornado excessivamente limitado, tanto empírica como teoricamente. O artigo discute essas iniciativas e identifica um problema comum: a falta de atenção dada às numerosas formas de interação entre ativistas de movimentos sociais situados dentro e fora do Estado. Argumentamos que a pesquisa empírica que vem sendo realizada no Brasil ajuda a compreender melhor a relação entre Estado e movimentos sociais. Do ponto de vista teórico, é a literatura recente sobre redes sociais que oferece pistas analíticas sobre como pensar no ativismo a partir de dentro das estruturas do Estado. |
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Movimentos sociais na teoria e na prática: como estudar o ativismo através da fronteira entre Estado e sociedade?Movimentos sociais. Estado. Participação. Sociedade civil. Política do conflito.Nas últimas duas décadas, os estudiosos dos movimentos sociais passaram a questionar as fronteiras do seu campo de pesquisa. Alguns defenderam a substituição do conceito de “movimentos sociais” por “sociedade civil”, enquanto outros propuseram falar de “política do conflito”. Em ambos os casos, argumentou-se que o campo de estudos havia se tornado excessivamente limitado, tanto empírica como teoricamente. O artigo discute essas iniciativas e identifica um problema comum: a falta de atenção dada às numerosas formas de interação entre ativistas de movimentos sociais situados dentro e fora do Estado. Argumentamos que a pesquisa empírica que vem sendo realizada no Brasil ajuda a compreender melhor a relação entre Estado e movimentos sociais. Do ponto de vista teórico, é a literatura recente sobre redes sociais que oferece pistas analíticas sobre como pensar no ativismo a partir de dentro das estruturas do Estado.Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul2011-11-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"Avaliado pelos pares"application/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/24518SOCIOLOGIAS; Vol. 13 No. 28 (2011): Dinâmicas da ação coletivaSOCIOLOGIAS; Vol. 13 Núm. 28 (2011): Dinâmicas da ação coletivaSociologias; v. 13 n. 28 (2011): Dinâmicas da ação coletiva1807-03371517-4522reponame:Sociologias (Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/24518/14154Copyright (c) 2019 Rebbeca Abers, Marisa von Bülowinfo:eu-repo/semantics/openAccessAbers, RebbecaBülow, Marisa von2011-11-29T13:56:19Zoai:seer.ufrgs.br:article/24518Revistahttps://seer.ufrgs.br/sociologiasPUBhttps://seer.ufrgs.br/sociologias/oai||revsoc@ufrgs.br1807-03371517-4522opendoar:2011-11-29T13:56:19Sociologias (Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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