Sociedade mundial de risco: teoria, críticas e desafios
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociologias (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/54906 |
Resumo: | O artigo delineia contradições internas, insuficiências teóricas, inovações e desafios colocados para a sociologia pela teoria da sociedade mundial de risco, formulada por Ulrich Beck. Para tanto, orientamo-nos por uma breve reconstrução da história dessa teoria, situando algumas de suas principais inovações. Em seguida, voltamo-nos para duas críticas consolidadas, nomeadamente a crítica à sua fundação histórico-lógica no cosmopolitismo e a crítica epistêmica formulada por teóricos sociais pós-coloniais. Num terceiro momento, a estratégia metodológica da reconstrução nos permite identificar uma contradição interna entre a fundação da referida teoria no cosmopolitismo metodológico e o diagnóstico dos riscos globais, tendo em vista a tipologia à que este último dá forma. E finalmente, formulamos algumas observações críticas, apontamos alguns desafios colocados para a sociologia e sugerimos re-orientações de suas perguntas-chave a partir das críticas mencionadas e da intuição teórico-empírica de uma hermenêutica do risco, da reflexividade e da cosmopolitização ainda por fazer. |
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Sociedade mundial de risco: teoria, críticas e desafiossociedade mundial de riscocosmopolitismo metodológicoBeckUlrich (1944-2015)O artigo delineia contradições internas, insuficiências teóricas, inovações e desafios colocados para a sociologia pela teoria da sociedade mundial de risco, formulada por Ulrich Beck. Para tanto, orientamo-nos por uma breve reconstrução da história dessa teoria, situando algumas de suas principais inovações. Em seguida, voltamo-nos para duas críticas consolidadas, nomeadamente a crítica à sua fundação histórico-lógica no cosmopolitismo e a crítica epistêmica formulada por teóricos sociais pós-coloniais. Num terceiro momento, a estratégia metodológica da reconstrução nos permite identificar uma contradição interna entre a fundação da referida teoria no cosmopolitismo metodológico e o diagnóstico dos riscos globais, tendo em vista a tipologia à que este último dá forma. E finalmente, formulamos algumas observações críticas, apontamos alguns desafios colocados para a sociologia e sugerimos re-orientações de suas perguntas-chave a partir das críticas mencionadas e da intuição teórico-empírica de uma hermenêutica do risco, da reflexividade e da cosmopolitização ainda por fazer.Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul2016-08-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"Avaliado pelos pares"application/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/5490610.1590/15174522-018004211SOCIOLOGIAS; Vol. 18 No. 42 (2016): A sociedade urbana contemporânea na América LatinaSOCIOLOGIAS; Vol. 18 Núm. 42 (2016): A sociedade urbana contemporânea na América LatinaSociologias; v. 18 n. 42 (2016): A sociedade urbana contemporânea na América Latina1807-03371517-4522reponame:Sociologias (Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/54906/38351Copyright (c) 2019 Estevão Bosco, Leila Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessBosco, EstevãoFerreira, Leila2016-11-11T13:12:39Zoai:seer.ufrgs.br:article/54906Revistahttps://seer.ufrgs.br/sociologiasPUBhttps://seer.ufrgs.br/sociologias/oai||revsoc@ufrgs.br1807-03371517-4522opendoar:2016-11-11T13:12:39Sociologias (Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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