A dignidade das pertenças e os limites do neo-liberalismo: cidadania, catástrofes e Estado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociologias (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/62149 |
Resumo: | Neste artigo aborda-se a forma como as catástrofes revelam a lógica de funcionamento e de atuação do capitalismo, e como, no limite, os Estados são o garante último de apoio e de reconstituição dos laços sociais e das comunidades após a ocorrência de um desastre. Argumenta-se neste artigo que o Estado é o mediador e o recurso de última instância que legitima a integração das sociedades no capitalismo global, e que a linha abissal que define os integrados e os descartáveis ou invisíveis percorre tanto o Sul como as pequenas colónias do Norte, tanto as lógicas de regulação/emancipação como as de apropriação/violência que existem tanto no Norte como no Sul globais. O artigo está estruturado em três partes. Numa primeira procede-se a uma discussão sobre as novas formas que assume o capitalismo avançado e o neoliberalismo. Numa segunda parte discute-se criticamente a noção de risco, e como as catástrofes podem ser reveladoras da lógica do capitalismo e dos limites do neoliberalismo. A terceira parte centra-se no papel das vítimas e dos afetados, e da forma como estes exigem uma análise baseada na performatividade, para além da biopolítica de Michel Foucault ou dos regimes de exceção de Giorgio Agamben. |
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A dignidade das pertenças e os limites do neo-liberalismo: cidadania, catástrofes e EstadoCatástrofe. Estado. Capitalismo e neoliberalismo. Vítimas. Performatividade.Neste artigo aborda-se a forma como as catástrofes revelam a lógica de funcionamento e de atuação do capitalismo, e como, no limite, os Estados são o garante último de apoio e de reconstituição dos laços sociais e das comunidades após a ocorrência de um desastre. Argumenta-se neste artigo que o Estado é o mediador e o recurso de última instância que legitima a integração das sociedades no capitalismo global, e que a linha abissal que define os integrados e os descartáveis ou invisíveis percorre tanto o Sul como as pequenas colónias do Norte, tanto as lógicas de regulação/emancipação como as de apropriação/violência que existem tanto no Norte como no Sul globais. O artigo está estruturado em três partes. Numa primeira procede-se a uma discussão sobre as novas formas que assume o capitalismo avançado e o neoliberalismo. Numa segunda parte discute-se criticamente a noção de risco, e como as catástrofes podem ser reveladoras da lógica do capitalismo e dos limites do neoliberalismo. A terceira parte centra-se no papel das vítimas e dos afetados, e da forma como estes exigem uma análise baseada na performatividade, para além da biopolítica de Michel Foucault ou dos regimes de exceção de Giorgio Agamben. Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul2016-11-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"Avaliado pelos pares"application/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/6214910.1590/15174522-018004303SOCIOLOGIAS; Vol. 18 No. 43 (2016): Epistemologias do Sul: lutas, saberes, ideias de futuroSOCIOLOGIAS; Vol. 18 Núm. 43 (2016): Epistemologias do Sul: lutas, saberes, ideias de futuroSociologias; v. 18 n. 43 (2016): Epistemologias do Sul: lutas, saberes, ideias de futuro1807-03371517-4522reponame:Sociologias (Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/62149/39127Copyright (c) 2019 José Manuel Mendesinfo:eu-repo/semantics/openAccessMendes, José Manuel2016-11-20T15:21:43Zoai:seer.ufrgs.br:article/62149Revistahttps://seer.ufrgs.br/sociologiasPUBhttps://seer.ufrgs.br/sociologias/oai||revsoc@ufrgs.br1807-03371517-4522opendoar:2016-11-20T15:21:43Sociologias (Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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