We Still Need to Talk About Norman:
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Translatio (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/44677 |
Resumo: | Estrelada por Vera Farmiga (Norma Bates) e Freddie Highmore (Norman Bates), Bates Motel estreou em 2013 como uma série de TV derivada de Psicose (Robert Bloch, 1959; Alfred Hitchcock, 1960). A proposta é construir uma prequel contemporânea para a história, que promete mostrar um retrato de Norman Bates durante sua adolescência, revelando a complexa relação entre ele e sua mãe. Alguns elementos góticos são trazidos de volta pela série, como a casa abandonada; sombras projetadas; ações que se passam à noite; a prática da taxidermia; a questão do duplo, do estranho e da paranoia. Assim, o objetivo deste trabalho é observar como Bates Motel revive e expande a história original, sobretudo em se tratando do gótico contemporâneo, no qual temos a retórica da psicanálise como um tema bastante explícito na narrativa, e não apenas como ferramenta para a análise do texto. Dentro dessa perspectiva, registra-se a impossibilidade de harmonia familiar, assunto crucial na série, visto que cada relação esconde algum tipo de problema. Ainda, tem-se a mãe monstruosa, figura ambígua, que extravasa o seu amor descomedido, ciúme e superproteção; bem como o herói patológico, figura introspectiva, que oculta sua monstruosidade. Reviver essa história, portanto, não apenas nos permite recordar uma narrativa perturbadora, mas também experimentar algo novo, visto que esse é o propósito da ficção derivativa: criar uma nova trama a partir daquela já conhecida pelo público. |
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