MACBETH E BANQUO OU OS DUPLOS DA CONSCIÊNCIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos do IL (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/67202 |
Resumo: | Este artigo investiga a relação ambígua entre Macbeth e Banquo como duplos da consciência na peça Macbeth, de Shakespeare. Num certo sentido, Banquo funciona como a consciência de Macbeth que não seguiu “o caminho do mal”, ao passo que Macbeth representa a dimensão da consciência que escolheu o crime e a usurpação do trono. Shakespeare criava duplos como Macbeth e Banquo, Othello e Iago, como um artifício estético para enfatizar um traço psicológico de uma personagem. O duplo é evidente porque há uma relação ambígua de cordialidade e cumplicidade entre Banquo e Macbeth, a ponto de Banquo simplesmente ignorar as ações de Macbeth. |
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