BREVE REFLEXÃO ACERCA DA ESCRITA: A NATUREZA DAS SEGMENTAÇÕES NÃO CONVENCIONAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Donadel, Gabriela
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos do IL (Online)
DOI: 10.22456/2236-6385.26024
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/26024
Resumo: Este texto apresenta breve reflexão acerca da escrita. Nele, focam-se as relações entre escrita e fala, entre escrita e competência linguística. A partir de segmentações não convencionais, discute-se a natureza do processo de escrita com base em trabalhos recentes (Capristano, 2003 e 2007; Chacon, 2004, 2005, 2006, 2008; Cunha, 2004, 2010; Cunha e Miranda, 2006 e 2009; Tenani, 2004). Ao distribuir os espaços em branco, isto é, ao decidir onde começa e termina uma palavra, o escrevente parece orientar-se (i) pela fala, (ii) pelos constituintes prosódicos (cf. Nespor & Vogel, 1986), (iii) por categorias gramaticais em que pese a informação morfológica, (iv) por semelhanças visuais entre determinadas sequências de letras. Assim, os limites de uma palavra na escrita parecem ser definidos não apenas como uma transposição da fala mas também como a representação de fronteiras de unidades abstratas. Segmentações não convencionais seriam indicativas da relação entre o conhecimento linguístico internalizado do falante-escrevente e a convenção escrita.
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