A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos do IL (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/24999 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi analisar os aspectos morfológicos e semânticos do empréstimo linguístico, adotado do inglês pelo português do Brasil, em particular decalques morfológicos e empréstimos morfossemânticos híbridos, tais como ‘impedância’ (do inglês impedance) e ‘enação’ (do inglês enation), respectivamente. A análise foi conduzida a partir dos princípios da abordagem lexicalista da morfologia derivacional, desenvolvidos, em especial, por Danielle Corbin (1987, 1991). A análise permitiu identificar estruturas parcialmente analisáveis, nas quais o constituinte na posição base não pode ser considerado base pelo fato de não ser interpretável ou de ter estrutura morfológica mal-formada. Apesar desse comportamento, o empréstimo dispõe de propriedades essenciais (em especial categorial, morfológica e morfossintática) que permitem o seu uso como qualquer unidade lexical do português. |
id |
UFRGS-12_eb4b0be515ef819270492e811666812d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:seer.ufrgs.br:article/24999 |
network_acronym_str |
UFRGS-12 |
network_name_str |
Cadernos do IL (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADASmorfologia derivacional ‒ regra de construção de palavra ‒ regra de estrutura internaO objetivo deste estudo foi analisar os aspectos morfológicos e semânticos do empréstimo linguístico, adotado do inglês pelo português do Brasil, em particular decalques morfológicos e empréstimos morfossemânticos híbridos, tais como ‘impedância’ (do inglês impedance) e ‘enação’ (do inglês enation), respectivamente. A análise foi conduzida a partir dos princípios da abordagem lexicalista da morfologia derivacional, desenvolvidos, em especial, por Danielle Corbin (1987, 1991). A análise permitiu identificar estruturas parcialmente analisáveis, nas quais o constituinte na posição base não pode ser considerado base pelo fato de não ser interpretável ou de ter estrutura morfológica mal-formada. Apesar desse comportamento, o empréstimo dispõe de propriedades essenciais (em especial categorial, morfológica e morfossintática) que permitem o seu uso como qualquer unidade lexical do português.UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)2011-12-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/2499910.22456/2236-6385.24999Cadernos do IL; n. 38 (2009); 166-1782236-6385reponame:Cadernos do IL (Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/24999/14507Arraes, Flávia Cristina Cruz Lambertiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2011-12-22T04:24:49Zoai:seer.ufrgs.br:article/24999Revistahttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/PUBhttps://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/oaicadiletras@gmail.com||cadernosdoil@ufrgs.br||cadiletras@gmail.com|| cadernosdoil@ufrgs.br2236-63850104-1886opendoar:2011-12-22T04:24:49Cadernos do IL (Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS |
title |
A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS |
spellingShingle |
A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS Arraes, Flávia Cristina Cruz Lamberti morfologia derivacional ‒ regra de construção de palavra ‒ regra de estrutura interna |
title_short |
A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS |
title_full |
A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS |
title_fullStr |
A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS |
title_full_unstemmed |
A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS |
title_sort |
A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS |
author |
Arraes, Flávia Cristina Cruz Lamberti |
author_facet |
Arraes, Flávia Cristina Cruz Lamberti |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Arraes, Flávia Cristina Cruz Lamberti |
dc.subject.por.fl_str_mv |
morfologia derivacional ‒ regra de construção de palavra ‒ regra de estrutura interna |
topic |
morfologia derivacional ‒ regra de construção de palavra ‒ regra de estrutura interna |
description |
O objetivo deste estudo foi analisar os aspectos morfológicos e semânticos do empréstimo linguístico, adotado do inglês pelo português do Brasil, em particular decalques morfológicos e empréstimos morfossemânticos híbridos, tais como ‘impedância’ (do inglês impedance) e ‘enação’ (do inglês enation), respectivamente. A análise foi conduzida a partir dos princípios da abordagem lexicalista da morfologia derivacional, desenvolvidos, em especial, por Danielle Corbin (1987, 1991). A análise permitiu identificar estruturas parcialmente analisáveis, nas quais o constituinte na posição base não pode ser considerado base pelo fato de não ser interpretável ou de ter estrutura morfológica mal-formada. Apesar desse comportamento, o empréstimo dispõe de propriedades essenciais (em especial categorial, morfológica e morfossintática) que permitem o seu uso como qualquer unidade lexical do português. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-12-16 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/24999 10.22456/2236-6385.24999 |
url |
https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/24999 |
identifier_str_mv |
10.22456/2236-6385.24999 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/24999/14507 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) |
publisher.none.fl_str_mv |
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos do IL; n. 38 (2009); 166-178 2236-6385 reponame:Cadernos do IL (Online) instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Cadernos do IL (Online) |
collection |
Cadernos do IL (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos do IL (Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadiletras@gmail.com||cadernosdoil@ufrgs.br||cadiletras@gmail.com|| cadernosdoil@ufrgs.br |
_version_ |
1799766223127314432 |