Representações do trabalho escravo na contemporaneidade: disputas semânticas, memórias e silenciamentos
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | REAd (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/100655 |
Resumo: | Este ensaio foi elaborado com o objetivo de apresentar uma discussão sobre o trabalho escravo no contexto brasileiro e as disputas semânticas em torno da construção de um conceito que possa apreender suas representações na contemporaneidade. Para isso, apropria-se de registros de nossa memória, apontando as continuidades históricas, os silenciamentos e dissimulações que atravessam a discussão, tentando aproximá-la do campo da Administração. Observa-se que o trabalho escravo sempre esteve presente na história da humanidade, sendo recorrente sua utilização por várias civilizações, seja pela força coercitiva, aquisição da mão de obra ou por outras formas e interesses. As reflexões apontam que, em detrimento das lutas travadas pela sua extinção até os dias atuais, pode-se afirmar que o trabalho escravo tem resistido e se reconfigurado no tempo e no espaço. O sistema de escravidão aparece e reaparece ao longo da história do trabalho, de maneira atemporal, assumindo novos contextos e formatos, da senzala à escravidão fabril, as oficinas de costura que integram a cadeia produtiva da indústria têxtil, negócios agropecuários, construção civil e outros setores da economia. Seja utilizando a mão de obra de nacionais ou imigrantes, o trabalho escravo é, sobretudo, fruto das ostensivas desigualdades sociais que devastam o mundo. |
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Representações do trabalho escravo na contemporaneidade: disputas semânticas, memórias e silenciamentosTrabalho Escravo. Memórias. Continuidades Históricas. Disputas Semânticas. Silêncios.Este ensaio foi elaborado com o objetivo de apresentar uma discussão sobre o trabalho escravo no contexto brasileiro e as disputas semânticas em torno da construção de um conceito que possa apreender suas representações na contemporaneidade. Para isso, apropria-se de registros de nossa memória, apontando as continuidades históricas, os silenciamentos e dissimulações que atravessam a discussão, tentando aproximá-la do campo da Administração. Observa-se que o trabalho escravo sempre esteve presente na história da humanidade, sendo recorrente sua utilização por várias civilizações, seja pela força coercitiva, aquisição da mão de obra ou por outras formas e interesses. As reflexões apontam que, em detrimento das lutas travadas pela sua extinção até os dias atuais, pode-se afirmar que o trabalho escravo tem resistido e se reconfigurado no tempo e no espaço. O sistema de escravidão aparece e reaparece ao longo da história do trabalho, de maneira atemporal, assumindo novos contextos e formatos, da senzala à escravidão fabril, as oficinas de costura que integram a cadeia produtiva da indústria têxtil, negócios agropecuários, construção civil e outros setores da economia. Seja utilizando a mão de obra de nacionais ou imigrantes, o trabalho escravo é, sobretudo, fruto das ostensivas desigualdades sociais que devastam o mundo. Universidade Federal do Rio Grande do Sul2020-08-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/100655Electronic Review of Administration; Vol. 26 No. 2 (2020): Maio / Agosto; 330-351Revista Electrónica de Administración; Vol. 26 Núm. 2 (2020): Maio / Agosto; 330-351Revista Eletrônica de Administração; v. 26 n. 2 (2020): Maio / Agosto; 330-3511413-23111980-4164reponame:REAd (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/100655/58027Copyright (c) 2020 Georgiana Luna Batingainfo:eu-repo/semantics/openAccessLuna Batinga, GeorgianaSaraiva, Luiz Alex SilvaPinto, Marcelo de Rezende2020-09-15T21:43:36Zoai:seer.ufrgs.br:article/100655Revistahttp://seer.ufrgs.br/index.php/read/indexPUBhttps://seer.ufrgs.br/read/oaiea_read@ufrgs.br1413-23111413-2311opendoar:2020-09-15T21:43:36REAd (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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