Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Georgiana Luna Batinga
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Luiz Alex Silva Saraiva
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.21714/2177-2576EnANPAD2019
http://hdl.handle.net/1843/58217
Resumo: Este ensaio foi elaborado guiado pela intenção de resgatar de nossa memória, essa página obscura de sua história, levantando uma discussão do tema, por meio de um breve levantamento de registros históricos. No decorrer do texto, apresentam-se a contextualização histórica do tema, no Brasil e no mundo, e suas representações sociais na contemporaneidade, bem como as disputas semânticas e silenciamentos. Observa-se que o trabalho escravo sempre esteve presente na história da humanidade, sendo recorrente sua utilização por várias civilizações, seja pela força coercitiva, aquisição da mão de obra ou por outras formas e interesses. Em detrimento das lutas travadas pela sua extinção até os dias atuais, pode-se afirmar que o trabalho escravo tem reisitido e se reconfigurado no tempo e no espaço. O sistema de escravidão aparece e reaparece ao longo da história do trabalho, de maneira atemporal, assumindo novos contextos e formatos, da senzala, a escravidão fabril, até as oficinas de costura das grifes de luxo, negócios agropecuários, construção civil e outros. Seja com mão de obra de nacionais ou imigrantes, o trabalho escravo contemporâneo é, sobretudo, fruto do novo capitalismo e das ostensivas desigualdades sociais que devastam o mundo.
id UFMG_322f40274aa316a1bf393f7c6f57d3a0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/58217
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling 2023-08-25T13:12:50Z2023-08-25T13:12:50Z2019-1043116https://doi.org/10.21714/2177-2576EnANPAD20192177-2576http://hdl.handle.net/1843/58217Este ensaio foi elaborado guiado pela intenção de resgatar de nossa memória, essa página obscura de sua história, levantando uma discussão do tema, por meio de um breve levantamento de registros históricos. No decorrer do texto, apresentam-se a contextualização histórica do tema, no Brasil e no mundo, e suas representações sociais na contemporaneidade, bem como as disputas semânticas e silenciamentos. Observa-se que o trabalho escravo sempre esteve presente na história da humanidade, sendo recorrente sua utilização por várias civilizações, seja pela força coercitiva, aquisição da mão de obra ou por outras formas e interesses. Em detrimento das lutas travadas pela sua extinção até os dias atuais, pode-se afirmar que o trabalho escravo tem reisitido e se reconfigurado no tempo e no espaço. O sistema de escravidão aparece e reaparece ao longo da história do trabalho, de maneira atemporal, assumindo novos contextos e formatos, da senzala, a escravidão fabril, até as oficinas de costura das grifes de luxo, negócios agropecuários, construção civil e outros. Seja com mão de obra de nacionais ou imigrantes, o trabalho escravo contemporâneo é, sobretudo, fruto do novo capitalismo e das ostensivas desigualdades sociais que devastam o mundo.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASEncontro da ANPAD - EnANPADMemóriaTrabalho escravoTrabalho escravoMemóriasSilenciamentoReproduções Históricas.Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://arquivo.anpad.org.br/eventos.php?cod_evento=1&cod_evento_edicao=96Georgiana Luna BatingaLuiz Alex Silva Saraivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58217/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALMemórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no brasil.pdfMemórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no brasil.pdfapplication/pdf2973381https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58217/2/Mem%c3%b3rias%2c%20silenciamentos%20e%20reprodu%c3%a7%c3%b5es%20do%20trabalho%20escravo%20no%20brasil.pdf4c7bb32d9fcb3a65ca0ee95fc4b648d9MD521843/582172023-08-25 10:12:51.385oai:repositorio.ufmg.br:1843/58217TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-25T13:12:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil
title Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil
spellingShingle Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil
Georgiana Luna Batinga
Trabalho escravo
Memórias
Silenciamento
Reproduções Históricas.
Memória
Trabalho escravo
title_short Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil
title_full Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil
title_fullStr Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil
title_full_unstemmed Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil
title_sort Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil
author Georgiana Luna Batinga
author_facet Georgiana Luna Batinga
Luiz Alex Silva Saraiva
author_role author
author2 Luiz Alex Silva Saraiva
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Georgiana Luna Batinga
Luiz Alex Silva Saraiva
dc.subject.por.fl_str_mv Trabalho escravo
Memórias
Silenciamento
Reproduções Históricas.
topic Trabalho escravo
Memórias
Silenciamento
Reproduções Históricas.
Memória
Trabalho escravo
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Memória
Trabalho escravo
description Este ensaio foi elaborado guiado pela intenção de resgatar de nossa memória, essa página obscura de sua história, levantando uma discussão do tema, por meio de um breve levantamento de registros históricos. No decorrer do texto, apresentam-se a contextualização histórica do tema, no Brasil e no mundo, e suas representações sociais na contemporaneidade, bem como as disputas semânticas e silenciamentos. Observa-se que o trabalho escravo sempre esteve presente na história da humanidade, sendo recorrente sua utilização por várias civilizações, seja pela força coercitiva, aquisição da mão de obra ou por outras formas e interesses. Em detrimento das lutas travadas pela sua extinção até os dias atuais, pode-se afirmar que o trabalho escravo tem reisitido e se reconfigurado no tempo e no espaço. O sistema de escravidão aparece e reaparece ao longo da história do trabalho, de maneira atemporal, assumindo novos contextos e formatos, da senzala, a escravidão fabril, até as oficinas de costura das grifes de luxo, negócios agropecuários, construção civil e outros. Seja com mão de obra de nacionais ou imigrantes, o trabalho escravo contemporâneo é, sobretudo, fruto do novo capitalismo e das ostensivas desigualdades sociais que devastam o mundo.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-25T13:12:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-25T13:12:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/58217
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv https://doi.org/10.21714/2177-2576EnANPAD2019
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 2177-2576
url https://doi.org/10.21714/2177-2576EnANPAD2019
http://hdl.handle.net/1843/58217
identifier_str_mv 2177-2576
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Encontro da ANPAD - EnANPAD
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58217/1/License.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58217/2/Mem%c3%b3rias%2c%20silenciamentos%20e%20reprodu%c3%a7%c3%b5es%20do%20trabalho%20escravo%20no%20brasil.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv fa505098d172de0bc8864fc1287ffe22
4c7bb32d9fcb3a65ca0ee95fc4b648d9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589285145739264