Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21714/2177-2576EnANPAD2019 http://hdl.handle.net/1843/58217 |
Resumo: | Este ensaio foi elaborado guiado pela intenção de resgatar de nossa memória, essa página obscura de sua história, levantando uma discussão do tema, por meio de um breve levantamento de registros históricos. No decorrer do texto, apresentam-se a contextualização histórica do tema, no Brasil e no mundo, e suas representações sociais na contemporaneidade, bem como as disputas semânticas e silenciamentos. Observa-se que o trabalho escravo sempre esteve presente na história da humanidade, sendo recorrente sua utilização por várias civilizações, seja pela força coercitiva, aquisição da mão de obra ou por outras formas e interesses. Em detrimento das lutas travadas pela sua extinção até os dias atuais, pode-se afirmar que o trabalho escravo tem reisitido e se reconfigurado no tempo e no espaço. O sistema de escravidão aparece e reaparece ao longo da história do trabalho, de maneira atemporal, assumindo novos contextos e formatos, da senzala, a escravidão fabril, até as oficinas de costura das grifes de luxo, negócios agropecuários, construção civil e outros. Seja com mão de obra de nacionais ou imigrantes, o trabalho escravo contemporâneo é, sobretudo, fruto do novo capitalismo e das ostensivas desigualdades sociais que devastam o mundo. |
id |
UFMG_322f40274aa316a1bf393f7c6f57d3a0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/58217 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-08-25T13:12:50Z2023-08-25T13:12:50Z2019-1043116https://doi.org/10.21714/2177-2576EnANPAD20192177-2576http://hdl.handle.net/1843/58217Este ensaio foi elaborado guiado pela intenção de resgatar de nossa memória, essa página obscura de sua história, levantando uma discussão do tema, por meio de um breve levantamento de registros históricos. No decorrer do texto, apresentam-se a contextualização histórica do tema, no Brasil e no mundo, e suas representações sociais na contemporaneidade, bem como as disputas semânticas e silenciamentos. Observa-se que o trabalho escravo sempre esteve presente na história da humanidade, sendo recorrente sua utilização por várias civilizações, seja pela força coercitiva, aquisição da mão de obra ou por outras formas e interesses. Em detrimento das lutas travadas pela sua extinção até os dias atuais, pode-se afirmar que o trabalho escravo tem reisitido e se reconfigurado no tempo e no espaço. O sistema de escravidão aparece e reaparece ao longo da história do trabalho, de maneira atemporal, assumindo novos contextos e formatos, da senzala, a escravidão fabril, até as oficinas de costura das grifes de luxo, negócios agropecuários, construção civil e outros. Seja com mão de obra de nacionais ou imigrantes, o trabalho escravo contemporâneo é, sobretudo, fruto do novo capitalismo e das ostensivas desigualdades sociais que devastam o mundo.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASEncontro da ANPAD - EnANPADMemóriaTrabalho escravoTrabalho escravoMemóriasSilenciamentoReproduções Históricas.Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://arquivo.anpad.org.br/eventos.php?cod_evento=1&cod_evento_edicao=96Georgiana Luna BatingaLuiz Alex Silva Saraivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58217/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALMemórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no brasil.pdfMemórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no brasil.pdfapplication/pdf2973381https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58217/2/Mem%c3%b3rias%2c%20silenciamentos%20e%20reprodu%c3%a7%c3%b5es%20do%20trabalho%20escravo%20no%20brasil.pdf4c7bb32d9fcb3a65ca0ee95fc4b648d9MD521843/582172023-08-25 10:12:51.385oai:repositorio.ufmg.br:1843/58217TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-25T13:12:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil |
title |
Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil |
spellingShingle |
Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil Georgiana Luna Batinga Trabalho escravo Memórias Silenciamento Reproduções Históricas. Memória Trabalho escravo |
title_short |
Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil |
title_full |
Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil |
title_fullStr |
Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil |
title_full_unstemmed |
Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil |
title_sort |
Memórias, silenciamentos e reproduções do trabalho escravo no Brasil |
author |
Georgiana Luna Batinga |
author_facet |
Georgiana Luna Batinga Luiz Alex Silva Saraiva |
author_role |
author |
author2 |
Luiz Alex Silva Saraiva |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Georgiana Luna Batinga Luiz Alex Silva Saraiva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Trabalho escravo Memórias Silenciamento Reproduções Históricas. |
topic |
Trabalho escravo Memórias Silenciamento Reproduções Históricas. Memória Trabalho escravo |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Memória Trabalho escravo |
description |
Este ensaio foi elaborado guiado pela intenção de resgatar de nossa memória, essa página obscura de sua história, levantando uma discussão do tema, por meio de um breve levantamento de registros históricos. No decorrer do texto, apresentam-se a contextualização histórica do tema, no Brasil e no mundo, e suas representações sociais na contemporaneidade, bem como as disputas semânticas e silenciamentos. Observa-se que o trabalho escravo sempre esteve presente na história da humanidade, sendo recorrente sua utilização por várias civilizações, seja pela força coercitiva, aquisição da mão de obra ou por outras formas e interesses. Em detrimento das lutas travadas pela sua extinção até os dias atuais, pode-se afirmar que o trabalho escravo tem reisitido e se reconfigurado no tempo e no espaço. O sistema de escravidão aparece e reaparece ao longo da história do trabalho, de maneira atemporal, assumindo novos contextos e formatos, da senzala, a escravidão fabril, até as oficinas de costura das grifes de luxo, negócios agropecuários, construção civil e outros. Seja com mão de obra de nacionais ou imigrantes, o trabalho escravo contemporâneo é, sobretudo, fruto do novo capitalismo e das ostensivas desigualdades sociais que devastam o mundo. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-10 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-08-25T13:12:50Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-08-25T13:12:50Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/58217 |
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv |
https://doi.org/10.21714/2177-2576EnANPAD2019 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
2177-2576 |
url |
https://doi.org/10.21714/2177-2576EnANPAD2019 http://hdl.handle.net/1843/58217 |
identifier_str_mv |
2177-2576 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Encontro da ANPAD - EnANPAD |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58217/1/License.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58217/2/Mem%c3%b3rias%2c%20silenciamentos%20e%20reprodu%c3%a7%c3%b5es%20do%20trabalho%20escravo%20no%20brasil.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
fa505098d172de0bc8864fc1287ffe22 4c7bb32d9fcb3a65ca0ee95fc4b648d9 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589285145739264 |