Direitos indígenas e políticas públicas de saúde no Brasil: passivo social ou ‘ninguendade’?
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | REAd (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/120282 |
Resumo: | Neste artigo, pretendemos demonstrar o (des)compromisso do Estado com a conquista dos direitos indígenas à saúde a partir de cortes transversais ao longo dos séculos XX e XXI; e da análise grupal das organizações da saúde indígena em três contextos históricos: i) Serviço de Proteção ao Índio - SPI, em 1910, após a Proclamação da República; ii) Fundação Nacional do Índio - Funai, em 1968, após o Golpe Militar; e iii) Secretaria de Saúde Indígena - Sesai, em 2010, após a Constituição Federal Brasileira. Numa reflexão sobre o pensamento social de “ninguendade”, de Darcy Ribeiro, constatamos a não participação indígena na construção da nacionalidade brasileira sob a influência das ideias positivistas de assimilação presentes na criação do SPI e de integração da FUNAI, ainda embutidas na consciência dos brasileiros. Os direitos constitucionais emancipatórios na recomendação da interculturalidade na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas apresentou avanços e recuos nas últimas décadas na SESAI, sob gestão federal do Ministério da Saúde desde 2002. |
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Direitos indígenas e políticas públicas de saúde no Brasil: passivo social ou ‘ninguendade’?Estudos OrganizacionaisAdministração PúblicaNeste artigo, pretendemos demonstrar o (des)compromisso do Estado com a conquista dos direitos indígenas à saúde a partir de cortes transversais ao longo dos séculos XX e XXI; e da análise grupal das organizações da saúde indígena em três contextos históricos: i) Serviço de Proteção ao Índio - SPI, em 1910, após a Proclamação da República; ii) Fundação Nacional do Índio - Funai, em 1968, após o Golpe Militar; e iii) Secretaria de Saúde Indígena - Sesai, em 2010, após a Constituição Federal Brasileira. Numa reflexão sobre o pensamento social de “ninguendade”, de Darcy Ribeiro, constatamos a não participação indígena na construção da nacionalidade brasileira sob a influência das ideias positivistas de assimilação presentes na criação do SPI e de integração da FUNAI, ainda embutidas na consciência dos brasileiros. Os direitos constitucionais emancipatórios na recomendação da interculturalidade na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas apresentou avanços e recuos nas últimas décadas na SESAI, sob gestão federal do Ministério da Saúde desde 2002.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2023-04-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/120282Electronic Review of Administration; Vol. 29 No. 1 (2023): JANEIRO / ABRIL; 126 - 142Revista Electrónica de Administración; Vol. 29 Núm. 1 (2023): JANEIRO / ABRIL; 126 - 142Revista Eletrônica de Administração; v. 29 n. 1 (2023): JANEIRO / ABRIL; 126 - 1421413-23111980-4164reponame:REAd (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/120282/88256Copyright (c) 2023 Maria Clara Vieira Weisshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/legalcode#languagesinfo:eu-repo/semantics/openAccessWeiss, Maria Clara Vieira2023-04-24T19:54:23Zoai:seer.ufrgs.br:article/120282Revistahttp://seer.ufrgs.br/index.php/read/indexPUBhttps://seer.ufrgs.br/read/oaiea_read@ufrgs.br1413-23111413-2311opendoar:2023-04-24T19:54:23REAd (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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